Neste local, vamos conversar sobre os mais variados assuntos, principalmente sobre aqueles que, direta ou indiretamene, têm influência sobre a cidade de Anápolis.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Fio Direto
Ivan Mendonça
Em plena efervecência da divisão da base governista, uma ironia do destino: a agenda de amanhã de Marconi Perillo e de Alcides é rigorosamente a mesma – ou seja, visita, homenagens e comendas em Corumbaíba, sob a batuta do prefeito Romário Vieira (PR) e da Câmara Municipal. O senador tucano, que recebe diploma hoje da Apae, às 17h30, já tinha confirmado presença.
Alcides será recepcionado em Corumbaíba às 10 horas, quando visita obras do sistema de esgoto, seguindo-se a inauguração da Casa de Câmara, cadeia e biblioteca, além das pontes das GOs-307 e 402. A programação prevê ainda a entrega do título de cidadão, cortesia do vereador Sérgio Braga.
Marconi Perillo tem se mantido em silêncio e resiste em pular no olho do furacão do affair Jorcelino Braga X Carlos Leréia. Já Alcides Rodrigues declarou que o governo não muda a relação com o PSDB, apesar de se declarar indignado com o envolvimento de seu nome nas acusações.
Notícias dos jornais
POLÍTICA E JUSTIÇA
Deputado reforça críticas contra secretário
Leréia reúne imprensa na Assembleia e atira até contra governador. Braga diz que, para ele, caso já está encerrado
28/05/2009
Goulart defende Marconi
POLÍTICA E JUSTIÇA
Secretário de articulação política defende aliança com tucanos e diz que governador quer manter apoio na Assembleia
28/05/2009
Na opinião do senhor, como o governo deve se comportar diante das críticas do deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB)?
A base aliada caminha para o rompimento ou reconciliação?
A tensão na base aliada é fruto da antecipação do debate eleitoral?
Quem está fomentando essa briga? É gente sem voto?
Leréia acusou Alcides de traidor. Disse que o governador não sabe reconhecer os companheiros que o elegeram.
A resposta do secretário da Fazenda, Jorcelino Braga, ao deputado Leréia, na terça-feira, colocou mais lenha na fogueira?
O silêncio do senador Marconi Perillo também está ajudando?
A bancada do PSDB está de prontidão na Assembleia Legislativa. Acredita que o PSDB vá continuar apoiando Alcides?
Como avalia a reunião de ontem da bancada do PMDB com o governador no Palácio?
O eleitor de Alcides e Marconi, do Tempo Novo, entende essa presença do PMDB no Palácio?
Na sua opinião, a base estará unida em 2010?
O senhor acha que ele vai ser candidato?
Dizem que o estopim da bomba que explodiu na base foram os últimos encontros de Henrique Meirelles e Alcides. Meirelles será candidato pelo PP?
Alguma mensagem à base aliada?
Giro - O Popular - Jarbas Rodrigues Jr.
PERGUNTA PARA: Jovair Arantes, deputado do PTB
O PTB pode apoiar uma candidatura de Henrique Meirelles em 2010?
Terça-feira, quando li neste conceituado jornal, do qual há muito sou assinante, as palavras do secretário de Estado da Fazenda, Jorcelino Braga, dizendo que “cachorro vira-lata, quando late, foi o dono que mandou”, veio-me a mente a data-base dos funcionários do Estado, o piso salarial dos professores, o corte do orçamento da Secretaria de Ciência e Tecnologia, o corte ao amparo à pesquisa, da verba destinada a UEG e outros.
Concordo com o secretário e parabenizo-o por assumir o quão vira-lata está sendo deste governo que tanto desfaz. Mais é sabido pela crença popular: manda quem pode (Alcides), obedece quem tem juízo (Braga). Ou nós votamos foi nele (Braga) para governador e o outro é o vira-lata? Vai saber... para nós é confuso.
WARLEY CESÁRIO BARBOSA
E, se não fosse o empenho do senador Marconi Perillo, hoje, certamente, quem estaria no poder seria Maguito Vilela, que na época estava bem à frente nas pesquisas – a maioria da população mal conhecia Alcides Rodrigues. Mas, como bem diz o deputado Carlos Lereia, hoje os aliados do governo Braga são os inimigos do passado.
Lula tudo promete e nada cumpre. Basta olhar a situação das verbas para o aeroporto de Goiânia e das demais não cumpridas. Henrique Meirelles tem sido de grande valia para o Estado, mas o que de efetivo trouxe, a não ser dar palestra em universidades particulares? O PMDB hoje já é quase um aliado.
Que o PSDB tome um caminho correto em relação a esse governo, que a bem da verdade foi eleito graças aos dois governos de Marconi Perillo, que tinha avaliação positiva junto à população de Goiás. Já que o governo Braga e Alcides não necessita mais do apoio do PSDB, que o partido vá para a oposição.
Aí sim terá como se defender e mostrar as mazelas deste governo que, com mais de três anos, não mostrou a que veio a não ser atirar pedras naqueles que foram seus aliados nos momentos difíceis das eleições.
REINALDO FRANCISCO DA PAIXÃO
Leréia bate forte
Tucano pede investigação de Braga e reforça ataques
Munido de uma ação de indenização contra secretário da Fazenda, Carlos Alberto Lereia o acusa de tentar desagregar a base aliada
Erika Lettry
O tom de acusação ao governador Alcides Rodrigues (PP) e ao secretário da Fazenda, Jorcelino Braga, foi reforçado ontem pelo deputado federal Carlos Alberto Lereia (PSDB) em entrevista coletiva na Assembleia Legislativa.
Munido de uma ação de indenização contra Jorcelino Braga por danos morais – ao ter se referido ao deputado como “cachorro vira-lata” – e com cinco documentos de pedidos de investigação protocolados junto ao Ministério Público (MP) de Goiás, Tribunais de Contas do Estado (TCE) e dos Municípios (TCM), Lereia disparou acusações e reclamou de “ingratidão e traição”. “Se Marconi Perillo (PSDB) deixou um déficit em Goiás, esse déficit tem nome e sobrenome: Alcides Rodrigues. Ele trouxe Braga.”
O secretário da Fazenda foi alvo da maioria dos ataques, a quem Lereia culpa de tentar desagregar a base aliada deste que assumiu a função na Sefaz. Lereia iniciou a coletiva dizendo que Braga havia mentido “descaradamente” ao negar que a empresa Kanal Vídeo, de propriedade do filho de Braga, teria negócios com prefeituras do PMDB.
O tucano acusa Braga de exercer concorrência desleal – “qual empresa tem um secretário da Fazenda para inseri-la no serviço público?” – e de ter assumido irregularmente a função na Sefaz. Segundo o tucano, Braga não teria se desvinculado da empresa da qual era proprietário na época que assumiu o cargo, em abril de 2007. “Ele diz que se desvinculou, mas tenho uma certidão da empresa que mestra ele como administrador nomeado em julho de 2007”.
Ele também respondeu à provocação de Braga ao dizer que “cachorro vira-lata quando late, é porque o dono mandou”. Lereia retrucou: “Cachorro tem uma vantagem. Raposa morre de medo dele”, provocou.
AlcidesO governador também não escapou dos comentários do deputado. Ele disse que Alcides Rodrigues beneficiou Santa Helena, cidade administrada pela primeira-dama Raquel Rodrigues (PP), no pagamento da dívida da Celg à prefeitura, relativa à cobrança indevida de ICMS.
Conforme o deputado, várias cidades teriam pleiteado na Justiça o pagamento desta dívida pela Celg, mas apenas Santa Helena teria recebido o pagamento integral (sem desconto de dívidas da prefeitura com a Celg) e logo após a posse de Raquel, em 2007.
O valor da dívida paga integralmente, segundo Lereia, seria entre R$ 14 milhões e R$ 22 milhões. “Isso é gravíssimo do ponto de vista da relação do Estado com os municípios goianos, que estão hoje vivendo uma verdadeira calamidade.” Lereia pediu ao MP que investigue se houve violação do princípio constitucional de isonomia neste caso.
O tucano considera ainda que o governador possa estar sendo influenciado por Braga, “este sim maldoso, perverso, daninho”.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Marconi Perillo entre os mais influentes no turismo goiano
Agência Senado
INSTITUCIONAL
Senadores recebem Prêmio Mérito Legislador 2008
Em cerimônia na noite desta terça-feira (26), o vice-presidente do Senado, Marconi Perillo (PSDB-GO), e a 2ª vice-presidente, Serys Slhessarenko (PT-MT), receberam o Prêmio Mérito Legislador 2008, no auditório do Interlegis - comunidade virtual do Poder Legislativo. Também receberam a estatueta que simboliza a premiação outros 62 senadores, entre eles o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), que foi representando pelos vice-presidentes.
Na ocasião, Perillo afirmou que os últimos 20 anos trouxeram grandes avanços legislativos para o país, como o Código de Defesa do Consumidor, o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Lei Maria da Penha. Tanto Perillo quanto Serys ressaltaram que o Prêmio Mérito Legislador ajuda na valorização da produção legislativa brasileira, mostrando uma face positiva do Parlamento.
A premiação foi promovida pelo Instituto de Estudos Legislativos Brasileiro (Idelb) em parceria com o Senado Federal e o Instituto Legislativo Brasileiro (ILB). Foram 150 parlamentares brasileiros agraciados com a premiação: 64 senadores, sete deputados federais, 26 deputados estaduais e 26 vereadores, todos autores ou relatores de propostas legislativas importantes para o país.
De acordo com a organização do evento, a premiação visa reconhecer a atuação de parlamentares que contribuíram para o desenvolvimento do país, por meio da autoria ou relatoria de propostas. Os projetos foram escolhidos seguindo critérios de alcance, inovação e benefícios do projeto à sociedade, nas áreas de educação, saúde, meio ambiente e fortalecimento dos direitos das pessoas idosas, com deficiência e afrodescendentes.
Integraram a mesa do evento, além de Perillo e Serys, o 3º secretário do Senado, Mão Santa (PMDB-PI), o diretor executivo do ILB, Carlos Roberto Stuckert, o diretor do Interlegis, Márcio Sampaio Leão Marques, e os representantes dos patrocinadores e apoiadores do evento: Braunner Novais, do Ministério de Minas e Energia; José Samuel Magalhães, da Petrobras, e Arlete Milhomem, das Organizações Globo.
Política e Justiça
Braga responde críticas de deputado
Secretário da Fazenda classifica acusações de Carlos Leréia como levianas e diz que governo tira leite de pedra
27/05/2009
Deputados decidem revidar qualquer ataque ao patrimônio do senador. Parlamentares se reúnem hoje com Alcides
Partido garante a Alcides que “não tem com que se preocupar” e promete votar matérias de interesse do Estado
27/05/2009
Nos jornais - 27 de maio de 2009
Política
BASE DIVIDIDA
Braga evita ampliar críticas ao PSDB
Secretário rebate deputado e insiste sobre herança de dificuldades financeiras
Fabiana Pulcineli
A ordem do governo ontem foi esclarecer cada uma das acusações do deputado federal Carlos Alberto Lereia (PSDB), mas sem polemizar com mais denúncias nem muita agressividade. Em entrevista coletiva para responder o tucano, o secretário da Fazenda, Jorcelino Braga, insistiu nos ataques relacionados às dificuldades financeiras herdadas pela atual gestão – disse que a situação era de “terra arrasada” – e atribuiu as declarações do deputado a “um grupo do PSDB que trabalha 24 horas por dia para desestabilizar o governo”.
Antes de conceder a entrevista, em seu gabinete, Braga se reuniu por cerca de meia hora com o governador Alcides Rodrigues (PP). O pepista deu aval para que o secretário respondesse e disse que aguardaria os acontecimentos para se manifestar “no momento oportuno”. Depois do encontro com Alcides, Braga recebeu deputados estaduais e auxiliares do governo que pregaram “uma resposta equilibrada e com bom-senso” para evitar a oficialização do rompimento entre PP e PSDB.
A tese defendida pelo secretário da Fazenda é de que o grupo do PSDB – ele se recusou a citar nomes – tentou comandar o Estado após a posse de Alcides e, diante do insucesso, trabalha para desestabilizar o governo (veja quadro). Lereia é um dos mais fiéis aliados do senador Marconi Perillo (PSDB).
Em entrevista à CBN Goiânia na segunda-feira, o deputado chamou o secretário de “agiota”, acusando-o de ter laranjas em suas empresas e de atuar a serviço do PMDB. Disse ainda que Alcides não tem caráter e traiu Marconi.
Braga respondeu que aprendeu no mercado financeiro a “não jogar dinheiro pelo ralo” e que tem amigos em todos os partidos. Sobre traição, elevou o tom, afirmando que trair é deixar um governo que exige “sangue dia e noite para arrumar”. Disse ainda que “dói” ouvir declarações sobre o caráter de Alcides e criticou acusações feitas por quem tem imunidade parlamentar. “É fácil falar assim.”
Inicialmente, durante a coletiva, Braga afirmou que ninguém tem a ver com os contratos de suas empresas – das quais ele ressaltou estar afastado. Mais tarde, ao POPULAR, disse ter conversado com o filho Danilo, um dos sócios da produtora Kanal Vídeo, e que o proibiu de fechar novos contratos com qualquer órgão público. “Eu pessoalmente sou contra. Não acho legal”, disse. A empresa tem também como sócio Alberto Araújo.
Segundo ele, a produtora fechou apenas um contrato com prefeitura, a de Aparecida de Goiânia, no valor de R$ 54 mil. “Como gestor público, não posso gerir as empresas. Não estou acompanhando o trabalho. Vou lá aos sábados para tocar violão, mas só isso.” O secretário sugeriu ainda que o Ministério Público investigue favorecimento a qualquer prefeitura na Sefaz.
Sobre as dificuldades financeiras, Braga disse que a atual gestão encontrou problemas em todas as estatais, além do déficit de R$ 100 milhões mensais do Estado. Segundo ele, seriam necessários ao menos mais dois mandatos para resolver todos os problemas financeiros do governo.
Ao comentar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), enviada à Assembleia, Braga disse que o Estado não brinca na hora de elaborar o Orçamento e não faz “planejamento pirotécnico”. “O Orçamento de Goiás no passado era considerado o pior pelo governo federal. Hoje é respeitado, é técnico”, afirmou.
No gabinete de Braga, os secretários pepistas Sérgio Caiado (Infraestrutura) e Roberto Balestra (Extraordinária) acompanharam a entrevista, além do presidente da Agência de Comunicação, Marcus Vinicius de Faria Felipe.
Alcides pede respaldo a bancada do PMDB
O governador Alcides Rodrigues (PP) pediu ontem à bancada do PMDB respaldo na Assembleia às ações do governo para se blindar das pressões dos deputados ligados ao senador Marconi Perillo (PSDB). Reunidos por uma hora no 10º andar do Palácio Pedro Ludovico Teixeira, oitos deputados do PMDB ouviram de Alcides reclamações sobre o clima insustentável dentro da base e o desejo de se aproximarem mais politicamente, visando, sobretudo, assegurar a governabilidade.
“Vamos manter a nossa postura de oposição propositiva, mas estamos dispostos a ajudar nas votações de interesse do governo. Só queremos que o Estado funcione bem”, afirmou após o encontro a líder da bancada, Mara Naves. “Com certeza, após esses últimos episódios, estamos mais próximos politicamente do governador”, enfatizou o deputado José Nelto.
Nem todo o PMDB avalizou a aproximação imediata com o governador. O presidente da legenda, Adib Elias, mostrou contrariedade com a reunião. Achava que ainda era muito cedo para o partido escancarar uma maior proximidade com o Palácio das Esmeraldas.
O prefeito Iris Rezende, no entanto, apoiou a iniciativa. Ele e Alcides têm mantido, em reservado, diálogo frequente nas últimas semanas. A avaliação da bancada peemedebista após a conversa com Alcides é de que o rompimento oficial da base é iminente e a perspectiva é de acirramento dos ataques.
Além dos peemedebistas, Alcides procurou ontem deputados da base menos ligados a Marconi. Age abertamente para garantir um grupo político fiel na Assembleia. Os governistas acreditam que terão também o apoio da bancada do PT.
Membros da base aliada mais próximos ao Palácio das Esmeraldas contam que a estratégia dos marconistas será de travar os trabalhos na Assembleia. “Vão paralisar as votações de interesse do governo, fazer corpo mole, mas sem ir para o confronto direto”, conta um parlamentar próximo a Alcides.
Questionado pela imprensa ontem sobre a crise na base aliada, o prefeito Iris Rezende (PMDB), em visita à 64ª Exposição Agropecuária, frisou sua condição de “apenas um observador” do processo, mas reclamou de críticas que tem sofrido de aliados do governador.
“Mantenho uma relação cordial com eles (governo), mas aí aparece alguns falando que sou eu o inimigo. Não sei o que se passa na cabeça deles”, reclamou. Consultado por José Nelto sobre a reunião que teriam com Alcides, Iris disse que não opinaria e que cabia ao governador se posicionar. O pepista disse aos deputados que não autorizava ninguém a criticar o prefeito. (B.R.L.)
O embate na base aliada dominou ontem as discussões no plenário da Assembleia Legislativa. A opção pelo discurso mais brando ou explícito que deveria ser adotado pelos aliados do senador Marconi Perillo (PSDB) dependia das declarações do secretário da Fazenda, Jorcelino Braga, segundo aliados do tucano.
Sem fazer nenhum tipo de ataque ao governador Alcides Rodrigues (PP), Jardel Sebba (PSDB) relembrou a história do senador tucano e teceu elogios à sua administração no governo. “Venho para reverenciar o maior patrimônio que o PSDB tem no Estado, que é Marconi Perillo. Existe anseio para o retorno dele ao governo”, disse. Daniel Goulart (PSDB) também elogiou Marconi. Depois, disse que o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, traiu o PSDB ao deixar o partido para integrar o governo Lula.
No embate dentro da base aliada, o PMDB ganhou destaque nos pronunciamentos de ontem. O deputado Nilo Rezende (DEM) insinuou que o PMDB mudaria de posicionamento da Assembleia, deixando de ser oposição para se tornar mais um aliado do governo. A líder do PMDB na Casa, deputada Mara Naves, negou que haja este direcionamento. (Erika Lettry)
Presidente do PP aponta “desespero” no PSDB
Presidente do PP estadual, o secretário de Infraestrutura Sérgio Caiado atribuiu os ataques do PSDB às articulações do PP para lançar candidatura ao governo em 2010. “Me parece ser desespero. Há muita preocupação com o fato de que vamos ter um nome na disputa”, afirmou o pepista.
Sérgio diz que o PP está convencido de que a manifestação do deputado federal Carlos Alberto Lereia (PSDB) não foi isolada. “Temos a mesma opinião do secretário Jorcelino Braga, de que isso foi orquestrado por um grupo do PSDB”, disse, após acompanhar a entrevista de Jorcelino Braga na Sefaz.
Embora tenha criticado a postura de tucanos, Sérgio disse que ficará comedido neste momento. “Não quero agir como o deputado Lereia. É um ano de trabalho e o acirramento não traz benefícios a ninguém. Estou me resguardando porque na hora que eu soltar os cachorros vai ser pior”, afirmou. “Temos sido atacados e provocados o tempo todo, mas vamos nos concentrar em nosso trabalho.”
Sérgio disse que o PP é solidário ao secretário e ao governador e que as declarações de Lereia demonstram que ele não conhece bem Alcides. “Quem o conhece, não fala isso.” (Fabiana Pulcineli)
Entrevista/Jardel Sebba, deputado do PSDB
A bancada marconista vai partir para o ataque contra o governo Alcides?
Gilvane Felipe: “Alcides não tem expressão”
Presidente do PPS goiano, Gilvane Felipe é mais um marconista a atacar diretamente o governador: “Alcides não tem expressão política e deve sua reeleição ao senador Marconi. O déficit fiscal, se um dia existiu, acabou há um ano e até agora este governo não fez nada além de agir como traidor nos bastidores”. Gilvane esteve segunda-feira à noite em evento do setor turístico com Marconi.
terça-feira, 26 de maio de 2009
Entrevista: Carlos Alberto Leréia
Cileide Alves - O Popular
O deputado federal Carlos Alberto Lereia (PSDB) incendiou ontem as relações entre seu partido e o governo do Estado. Em entrevista ao programa Papo Político, da CBN Goiânia, ele acusou o secretário Jorcelino Braga (Fazenda) de ter empresas em nome de laranjas e de prestar serviço a prefeituras do PMDB. O tucano disse ainda que a explicação para o governador Alcides Rodrigues (PP) ter mudado de opinião sobre o governo de Marconi Perillo (PSDB, 1998-2006) é “falta de caráter”.
Quais são as repostas do PSDB a essas críticas do secretário da Fazenda (Jorcelino Braga)?
Como o PSDB avalia essa mudança de posição que o sr. disse que o governador Alcides teve, ou seja, de alguém que estava no governo, conhecia tudo e não reclamava, para um governo que hoje critica...(Interrompendo a pergunta)
O governador Alcides é que não tem caráter, na opinião do sr.?
O secretário da Fazenda aponta um problema concreto que todo mundo já conhece, que é a não-contabilização da dívida de R$ 1 bilhão do Estado com a Celg. O governo do PSDB então errou ao não contabilizar essa dívida?
Na primeira ação, o governo precisava enviar um projeto a Assembleia autorizando o Estado a assumir a dívida. A segunda parte era o governo contabilizar essa dívida, o que não foi feito. Por quê?
Outra questão apontada pelo governo são 11 acordos firmados pelo Estado com a Eletrobras, durante a gestão de Marconi Perillo, que não foram cumpridos. E isso teria dificultado agora a questão da adimplência da Celg. O que o sr. sabe sobre isso?
“A empresa dele, aquela de produção de vídeo, tem contrato com prefeituras do PMDB, inclusive com a prefeitura de Aparecida de Goiânia.”