segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Marconi Perillo: apoios nos municípios!

PORTAL MARCONI SENADOR

Mais lideranças do PP declaram apoio a Marconi

Aproximadamente três mil veículos, entre eles até uma máquina agrícola, participaram ontem das carreatas da Coligação Goiás Quer Mais que percorreram as cidades de Taquaral, Itagurari, Itaguaru, Uruita (distrito de Uruana), Uruana, Carmo do Rio Verde e São Patrício. A carreata foi uma verdadeira sequência de adesões. Logo no primeiro município visitado, Taquaral, o presidente do PP municipal, Davi Dutra, declarou apoio a Marconi e afirmou que 70% do eleitorado local está com o tucano.

"Desde a primeira vez que ele se candidatou ao governo sou Marconi, e agora isso não vai mudar por causa do meu partido. Antes de ser PP, sou Marconi. Em Taquaral estou coordenando a campanha de Marconi e, se Deus quiser, teremos uma vitória bem larga aqui, porque 70% do município já é Marconi", afirmou.

Tesoureiro da Executiva do PP de Taquaral, Walter José dos Santos, na condição de educador, disse que Marconi foi o melhor governador para a área da educação desde 1980. "Marconi é o melhor nome para Goiás e demonstrou nos seus governos que fez a diferença, principalmente para o funcionário público e para a educação. Sou diretor de uma escola em Taquaral, trabalho lá desde 1980 e, desde esse ano até agora, não teve um governador melhor para a educação", disse.

Em Itaguari, o prefeito Ronivon Braz Gontijo (PP) declarou apoio a Marconi e subiu no trio, ao lado dele e dos senadores candidatos à reeleição Demóstenes Torres (DEM) e Lúcia Vânia (PSDB). Marconi utilizou o microfone para criticar a situação das estradas que saem de Taquaral até a última cidade visitada. A situação precária das estradas atrasou a carreata. O governadoriável comprometeu-se, sendo eleito, que as primeiras obras rodoviárias realizadas serão nessas estradas. "É uma vergonha o que o governo deixou acontecer com essas estradas", disse.

Mais adesões animaram as carreatas. O prefeito de Uruana, Divan Resende (PP); Nova Glória, Carlos Luiz (PP); de Rubiataba, José Luis (PP); e o vereador de Rialma Carlos Henrique Caíque (PMDB) estiveram presentes e subiram na caminhonete de Marconi. Em Carmo do Rio Verde, o ex-prefeito José Gomides (PP) e a vice-prefeita Patrícia Alves Salgado (PP) declararam apoio a Marconi.

"Marconi fez a diferença, desde a primeira vez que governou o Estado gostei muito de suas administrações. Ele foi tudo para as pessoas carentes. Hoje não temos mais casas de má qualidade na nossa cidade, graças a ele", declarou. Ainda em Carmo do Rio Verde, Marconi recebeu uma homenagem com centenas de balões azuis e amarelos que foram lançados no ar.

José Eliton: um vice atuante!

PORTAL MARCONI SENADOR


José Eliton participa de evento religioso em Aparecida

O candidato a vice governador pela coligação "Goiás Quer mais", José Eliton, participou neste domingo (29), do Congresso com Obreiros da Igreja Assembléia de Deus - Ministério Missão, em Aparecida de Goiânia.

José Eliton estava acompanhado pelo pastor Paulo Bastos e diversas lideranças aparecidenses. A cerimônia foi realizada pelo bispo Manoel Ferreira que falou para centenas de presentes sobre a importância do evangelho e da igreja na vida das famílias. Segundo disse o ex vereador Daniel Curtinhas (PSDB), a Igreja Assembléia de Deus - Ministério Missão desenvolve um trabalho muito bom de evangelização e de apoio às famílias de Aparecida de Goiânia.

"É uma igreja forte, com obreiros dedicados a obra e pastores altamente qualificados", disse Curtinhas, que também desenvolve um trabalho intenso para eleger Marconi Perillo ao governo do Estado. "Aqui em Aparecida, estamos trabalhando em ritmo forte e a presença do nossa candidato a vice governador José Eliton,, aqui no município, reforçou bem o nosso propósito que é eleger Marconi governador", concretizou.

Eliton disse que há uma movimentação muito positiva, por onde passa, pela candidatura de Marconi Perillo. "Somos sempre bem recebidos e o tenho visto que o povo evangélico tem mostrado que o papel da igreja é de fundamental importância na construção de uma sociedade mais justa e organizada", disse Eliton que no último mês foi convidado para participar também de outros dois Congressos Evangélicos. Um em Itumbiara, com o pastor Efraim Soares e, outro, em Goiatuba, com o pastor Valdivino da Luz.

O candidato a vice governador ressaltou também do carinho das pessoas de Aparecida com o senador Marconi Perillo e disse que os apoios a candidatura do senador aumenta a cada vez que a população conhece as propostas da coligação para o município. "Aparecida de Goiânia é uma das cidades de maior importância para Goiás; o Estado precisa investir melhor no municípío com o retorno dos programas sociais e maior investimento na infraestrutura", concluiu José Eliton.

Marconi Perillo: crescendo, crescendo!!

PORTAL MARCONI SENADOR


Prefeito de Joviânia declara apoio a Marconi em carreata

A pouco mais de um mês das eleições, as carreatas da Coligação Goiás Quer Mais crescem proporcionalmente às pesquisas que mostram o candidato ao governo do Estado, senador Marconi Perillo (PSDB), à frente dos adversários. A exemplo disso, as cidades de Aloândia e Goiatuba fizeram ontem nesta sexta-feira (27) uma verdadeira festa pelas ruas em que o comboio passou. Em Goiatuba, o comércio parou para aplaudir Marconi, e a maioria dos habitantes saiu às ruas à procura das bandeiras da coligação para se misturarem às lideranças políticas que passavam.

Em Joviânia, o prefeito Romeu José Gonçalves (PP), também aderiu às carreatas da coligação, declarando apoio a Marconi. "Joviânia é Marconi, e nós vamos ganhar aqui com uma diferença muito grande, no primeiro turno, porque Marconi fez muito por Joviânia e por Goiás. Então, o povo de Joviânia reconhece isso e quer Marconi de volta. Marconi nos proporcionou a estação de esgoto, asfalto, trouxe muitos programas sociais, por isso ele é o melhor", disse.

Marconi voltou a usar o microfone para agradecer a receptividade dos habitantes de cada cidade. Em Joviânia, agradeceu a adesão do prefeito e comprometeu-se, sendo eleito, a realizar as obras prometidas pelo atual governo mas que não foram cumpridas. As carreatas passaram por Vicentinópolis, Joviânia, Aloândia, Goiatuba e Panamá. Em Vicentinópolis, agentes de saúde aguardavam Marconi em uma das ruas da cidade para demonstrarem apoio. Em Aloândia, uma mulher e sua família, com uma foto do candidato ainda bem jovem, olhava em direção à carreata à espera da hora em que veria Marconi.

O aposentado Anésio Garcia, morador de Goiatuba, esperava Marconi com uma bandeira com a foto do tucano e soube traduzir o significado de tanta festa em sua cidade. "Quando o povo sente que aquele que lhe trouxe a esperança vai voltar, não tem como esconder a felicidade. Marconi foi a esperança em todas as áreas: educação, saúde, segurança. E saber que ele vai voltar nos deixa muito alegres", disse.

domingo, 29 de agosto de 2010

Marconi: ainda mais trabalho militância!!

 O Popular
 28/08/2010


Serpes/O Popular: Marconi abre 16 pontos de frente

Repórter: Carlos Eduardo Reche 

O senador Marconi Perillo (PSDB) lidera a disputa pelo governo de Goiás com 16,1 pontos de frente sobre o segundo colocado, o ex-prefeito Iris Rezende (PMDB), e venceria no primeiro turno se a eleição fosse hoje, mostra a última rodada da pesquisa Serpes/O POPULAR, realizada entre os dias 23 e 27. Segundo o levantamento, o primeiro realizado após o início da propaganda eleitoral no rádio e na TV, o tucano tem 49,2% das intenções de voto, diante de 33,1% do peemedebista.
 
 Na comparação com a rodada anterior, publicada no dia 2 de agosto, Marconi cresceu 2,5 pontos porcentuais e Iris encolheu 5,9 pontos. O ex-prefeito de Senador Canedo Vanderlan Cardoso (PR) tinha 5,5% e agora tem 7,8% das intenções - alta de 2,3 pontos porcentuais. Os índices do tucano e do republicano variaram dentro da margem de erro da pesquisa, que é de 3,1 pontos porcentuais, para mais ou para menos. Já a queda de Iris está fora da margem de erro. 
 
A candidata do PCB, Mara Jane, tem 0,5% das intenções e o candidato do PSOL, Washington Fraga, aparece com 0,1%. Os eleitores que afirmam que votariam em branco ou nulo somam 2,5% e 6,9% disseram estar indecisos. O Serpes ouviu 1.001 eleitores em todo o Estado.Regiões
Na divisão da pesquisa por regiões, Marconi cresceu no Norte, Entorno de Brasília e Sudoeste, ficou estável no Centro e no Noroeste e caiu em Goiânia. O tucano tinha 52,9% das intenções na Norte e agora aparece com 55,1%.
No Entorno, o senador aparecia com 52,9% na rodada anterior e na atual tem 59,5%. No Sul, cresceu de 49,1% para 59,1% das intenções. No Sudoeste, ele foi de 47,7% para 54,1% Em Goiânia, Marconi tinha 40,9% e na rodada atual aparece com 36,9%.



Já Iris se manteve estável em Goiânia, cresceu no Norte do Estado e caiu nas demais regiões. Na capital, o ex-prefeito aparecia com 42,8% e tem agora 44,1%. No Norte, aparecia com 27,1% e tem agora 29,6% das intenções. No Centro, o peemedebista tinha 41,9% das intenções e aparece agora com 32,4%. No Entorno, caiu de 27,1% para 20,8%. No Sul, aparecia com 36,4% e agora tem 31,8%. No Sudoeste, Iris obteve 39,6% no levantamento de 2 de agosto e caiu para 32,4% no atual. Na Região Noroeste, ele tinha 43,8% e tem agora 40,2%.

Vanderlan ficou estável nas Regiões Sul e Sudoeste e cresceu em todas as cinco demais. Em Goiânia, ele foi de 5,5% para 9,5%. No Centro, onde estão Aparecida de Goiânia e Anápolis, o ex-prefeito de Senador Canedo cresceu de 8,1% para 13,3%. No Norte, foi de 2,9% para 6,1%. No Entorno, Vanderlan aparecia com 2,9% na rodada anterior e agora tem 4,8% e na Região Noroeste foi de 6,2% para 9,8%. No Sul e no Sudoeste, o republicano manteve os índices da rodada passada - 1,8% e 4,5%, respectivamente. 

Na divisão da pesquisa por sexo, faixa etária e nível de instrução, a preferência por Marconi é maior entre as mulheres, os eleitores mais jovens e com ensino fundamental e médio. Iris, por sua vez, está mais bem posicionado entre os eleitores do sexo masculino, a partir dos 45 anos e com ensino fundamental e médio. Vanderlan é mais aceito entre os eleitores entre 25 e 44 anos e com curso superior, enquanto seus índices são similares entre os dois sexos. 

Segundo turno


Nas simulações de um eventual segundo turno, Marconi vence Iris por 53,2% a 37,1% e Vanderlan por 64% a 20,1%. Na rodada anterior, o tucano venceria o peemedebista no segundo turno com 50% das intenções, diante de 42,2% de Iris. Já na disputa contra Vanderlan, Marconi vencia por 69,7% a 17,7%.
 

Iris venceria a eleição se disputasse o segundo turno contra Vanderlan. O peemedebista tem 58,5% e o republicano, 22,8% das intenções, segundo a última rodada. Na pesquisa publicada em 2 de agosto, o peemedebista vencia com maior vantagem: 67% dos votos, diante de 18,1% registrados pelo republicano.

Avanço também na espontânea

O senador Marconi Perillo (PSDB) tem 38,9% das intenções de voto na pesquisa espontânea segundo a última rodada da Serpes/O POPULAR. O ex-prefeito de Goiânia Iris Rezende (PMDB) aparece 12,56 pontos atrás do tucano, com 26,3% das intenções de voto. 
 
O candidato do PR, o ex-prefeito de Senador Canedo Vanderlan Cardoso, está em terceiro, com 5,9% das intenções, mostra a pesquisa. Na comparação com a rodada anterior, o tucano avançou 13,7 pontos porcentuais - ele tinha 25,2%.

O peemedebista, por sua vez, avançou 5,4 pontos na comparação com a rodada anterior, publicada em 2 de agosto, em que aparecia com 20,9% das intenções. Vanderlan tinha 3,1% e agora aparece com 5,9% - alta de 2,8 pontos porcentuais. À exceção de Vanderlan, as oscilações de Marconi e de Iris na espontânea - em que não é apresentada ao eleitor a cartela de candidatos - estão fora da margem de erro, que é de 3,1 pontos porcentuais, para mais ou para menos. 
 
Rejeição

 
Na pesquisa dos índices de rejeição, Iris aparece com 16,8%, mostra o levantamento, enquanto Marconi tem 14,1%. A diferença entre eles está dentro da margem de erro. Em seguida aparece Vanderlan, com 9,8%.
 
Na comparação com a rodada anterior, os três oscilaram dentro da margem de erro da pesquisa.
A rejeição a Vanderlan foi de 9,1% para 9,8% na comparação com 2 de agosto. Marconi teve ligeira queda em seu índice de rejeição: na rodada anterior, ele aparecia com 15,5%. Iris tinha 16,1%, o que mostram ligeiro aumento do índice de rejeição, segundo a pesquisa.

Reportagem original

Metodologia
Universo: Estado de Goiás.
Entrevistados: 1.001eleitores.
Margem de erro: 3,1pontos porcentuais, para mais ou para menos

Registro na Justiça Eleitoral: Registro no Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) número 26.040/2010, em 23 de agosto de
2010; registro no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-GO):
38.762/2010, em 23 de agosto de 2010.
Contratante: Jaime Câmara e Irmãos S.A./O POPULAR
Responsabilidade técnica: Serpes Pesquisas de Opinião e
Mercado Ltda.

Marconi: vítima de dossiê fajuto!

 
O Popular

ELEIÇÕES 2010

Marconi cobra pressa na investigação de suposto dossiê
Reportagem da revista Veja diz que armaram esquema para mostrar que ele teria contas em paraísos fiscais 
 
Bruno Rocha Lima

O senador Marconi Perillo (PSDB), candidato ao governo de Goiás, cobrou ontem que as autoridades brasileiras esclareçam o mais rápido possível o dossiê que teria sido armado contra ele e desmontado por autoridades da Suíça, segundo reportagem publicada na edição desta semana da revista Veja.
 
"O que espero é que os órgãos judiciais desse País, Ministério Público, a Polícia Federal, descubram quem está por trás, quem são os autores intelectuais dessa tramoia que tinha como objetivo de me prejudicar", disse.
 
A revista aponta o deputado federal Sandro Mabel (PR) e auxiliares do Palácio do Planalto como os articuladores do dossiê. Marconi disse não duvidar da participação de Mabel no episódio. "Olha, não duvido, não. Ele (Mabel) é capaz de qualquer coisa", afirmou o tucano em entrevista coletiva ontem.

"Mas tenho a impressão que isso deve ter acontecido em função da denúncia que fiz muitos anos atrás (em 2005) sobre o mensalão. Ele era um dos principais envolvidos no mensalão", justificou o senador. O tucano disse que também teve informações de que o dossiê teria circulado entre pessoas ligadas ao governo Alcides Rodrigues (PP).
 
"Na época (que vazou a existência da suposta armação, em abril deste ano) me disseram que esse dossiê teria passado aí pelos escaninhos do governo do Estado. Eu não tenho provas e espero que o Ministério Público Federal e a Polícia Federal descubram toda a trama", disse.
 
O objetivo de adversários de Marconi seria de mostrar que o tucano manteria contas secretas em paraísos fiscais, utilizando uma empresa chamada Aztec Group - que seria administrada pelo próprio senador - para enviar dinheiro para o exterior. A reportagem da Veja diz que o suposto dossiê foi desqualificado pelas autoridades suíças. Consultado pelo Ministério da Justiça sobre o caso, o promotor suíço Daniel Tewlin afirma que uma das principais contas listadas no dossiê não existe.
 
Junto do despacho, o promotor anexou comunicado do banco UBS - instituição onde supostamente a Aztec teria cerca de R$ 440 milhões aplicados - afirmando que o documento apresentado como prova da relação comercial entre o UBS e a Aztec Group era uma falsificação.

O promotor Fernando Krebs, da promotoria do Patrimônio Público, recebeu do Departamento de Recuperação de Ativos (DRCI), órgão ligado ao Ministério da Justiça, o resultado das investigações e decidiu arquivar o inquérito.
 
Mabel nega integrar esquema

Citado pelo senador Marconi Perillo (PSDB) como uma das pessoas que poderiam estar por trás do falso dossiê, o deputado federal Sandro Mabel (PR) negou ontem ter qualquer participação na suposta armação.
 
"Marconi me elegeu como inimigo político e aí sobrou para mim nessa história", disse Mabel. A revista Veja diz que o republicano teria levado os documentos ao ministro Gilberto Carvalho, chefe de gabinete do presidente Lula, para que ele solicitasse uma investigação no Ministério da Justiça.
 
Mabel, segundo a Veja, também teria se reunido com o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, para conversar sobre o dossiê, e repassado os documentos para o promotor Fernando Krebs. O deputado confirma que já teve encontros com Carvalho e Barreto, mas diz que nunca tratou do assunto.
 
"Nunca tinha ouvido falar disso, mas precisavam de jogar a culpa no colo de alguém e foi cair justo no meu", diz Mabel, afirmando que após as eleições pretende processar quem o acusou de ter parte no esquema.(B.R.L.)

Marconi: Ficha Limpa!!

Diário da Manhã

Política & Justiça

Veja desmonta falso dossiê
Revista traz à tona tentativa de Mabel e do Palácio do Planalto de manchar imagem de Marconi com denúncia fajuta 

José Cácio Júnior 

Reportagem da revista Veja dessa semana revela que o dossiê formado contra o senador Marconi Perillo (PSDB) é falso. Divulgado em abril, o dossiê continha documentos que denunciavam a existência de uma conta secreta no nome de Marconi no banco suíço UBS. O dossiê sustenta que até setembro de 2006, Marconi tinha U$ 4,112 milhões depositados em contas de paraísos fiscais.

A matéria explica que a montagem do dossiê teve início no ano passado, quando o deputado federal Sandro Mabel (PR) marcou encontro com o chefe de gabinete do presidente Lula (PT), Gilberto Carvalho. De acordo com a Veja, Mabel tinha uma série de documentos que demonstravam a existência da conta secreta. A Carvalho, Mabel teria dito que os papéis eram uma “verdadeira bomba”. À época da divulgação do dossiê, Mabel era tido como uns dos principais suspeitos da montagem dos documentos.

A reportagem também cita o fato de Mabel e Marconi serem adversários políticos no Estado, e que o deputado federal recebeu de Carvalho promessa de que a Justiça iria investigar o caso. O próximo passo de Mabel, de acordo com a matéria, foi se reunir com o Ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, responsável pelo Departamento de Recuperação de Ativos (DRCI), uma área do Ministério que traça a rota do dinheiro ilegal que sai do Brasil para o exterior.

A reportagem explica que o DRCI não poderia aprofundar as investigações sem o pedido formal de outro órgão público de fiscalização. Dessa forma, a Veja conta que Mabel encaminhou o dossiê ao promotor Fernando Krebs, do Ministério Público (MP) de Goiás, que instaurou o processo para a investigação dos documentos. A matéria ainda diz que “os documentos obtidos agora por Veja atestam que a máquina do Estado foi usada para tentar dar ares de legalidade a papéis fajutos”.

A reportagem trouxe alguns dos documentos que integravam o dossiê. Os papéis exibiam extratos bancários da empresa Aztec Group, que tem sede no paraíso fiscal (região com autonomia legal para facilitar a aplicação de investimentos estrangeiros) das Ilhas Virgens Britânicas. Os documentos diziam que Marconi era o administrador da Aztec, que ainda seria a responsável por uma aplicação no valor de R$ 440 milhões (200 milhões de euros). Esse documento, segundo a reportagem, foi impresso com papel timbrado do banco suíço UBS.

O promotor suíço responsável pelo caso, Daniel Tewlin, enviou a resposta do banco UBS, após o requerimento do Ministério da Justiça, dizendo que a conta não existe. “O banco ressalta que o documento apresentado como prova de que haveria relações comerciais (entre o UBS e o Aztec Group) é uma falsificação”, respondeu o promotor suíço em ofício enviado ao Ministério da Justiça. A matéria ainda sinaliza que o coordenador-geral do DRCI, Leonardo de Couto Ribeiro, de posse do ofício, encaminhou a resposta para Krebs. “Ele (o inquérito) foi arquivado”, assinala a reportagem.

Em entrevista coletiva convocada na tarde de ontem, Marconi disse que espera que a Justiça descubra os responsáveis pelo caso. “Eu espero que essa trama toda seja descoberta. Quando eu recebi cópia desse dossiê falso, imediatamente procurei o Ministério da Justiça, o MP, o Ministério Público Federal (MPF) e fui também à Corregedoria do Senado. Eu espero é que os órgãos judiciais desse País, MP e a Polícia Federal (PF) descubram quem está por trás, quem são os autores intelectuais dessa tramóia que tinha como objetivo me prejudicar”. 

O tucano conta que está com a consciência tranquila, pois sabia que a verdade em relação ao dossiê seria revelada com o desenrolar das investigações. “Felizmente eu nunca tive maiores preocupações e fiz questão de denunciar essa farsa porque eu não temo e tenho minha consciência absolutamente tranquila. Eu tenho sempre muita convicção que a justiça às vezes tarda, mas não falta. Eu sabia que mais dia, menos dia, a verdade viria à tona”. 

Questionado pelos jornalistas se Mabel teria algum motivo para processá-lo, Marconi acredita que o deputado tenha agido em resposta às revelações do Mensalão – descoberto em 2005 –, em que Mabel foi indiciado para depor. “Eu não duvido, não. Ele é capaz de qualquer coisa. Eu tenho a impressão que isso deve ter acontecido em razão da denúncia que eu fiz há muito tempo sobre o Mensalão, em que ele era um dos principais envolvidos”.

Na campanha eleitoral de 2006, Marconi declarou que já tinha alertado Lula sobre a existência do esquema de propina, mas o presidente não teria dado ouvidos para o tucano. Desde então, embora o governo federal não admita, Marconi é considerado como inimigo político do Palácio do Planalto. O dinheiro do Mensalão era utilizado para o governo garantir aprovação de projetos na Câmara dos Deputados, mediante pagamento de propina aos parlamentares. 


OUTRO LADO

Em reportagem divulgada pelo portal Terra, o deputado federal Sandro Mabel (PR) negou que tenha qualquer envolvimento na criação e divulgação do dossiê que afirma que o senador Marconi Perillo (PSDB) é titular de contas bancárias em paraísos fiscais. “Isso é papo furado. Meu envolvimento nisso é zero. Nunca tive contato com este dossiê, portanto, nunca o entreguei para ninguém”, completa o deputado, dizendo que o Ministério Público (MP) foi o responsável pela denúncia. 


Justiça precisa punir bandidos, exige senador

O candidato ao governo Marconi Perillo (PSDB) não acredita que o deputado federal Sandro Mabel (PR) tenha agido por vingança em relação ao esquema de propina Mensalão, ainda que o parlamentar seja aliado de Lula. O tucano também cobrou punição aos culpados. “Espero que não tenha sido (vingança). Mas espero também que a Polícia Federal (PF) descubra os verdadeiros autores e os puna. O Brasil precisa de justiça, e de justiça que puna bandidos – pessoas que fazem falcatruas, que montam dossiês”.

Depois da divulgação do dossiê, foi levantada possível participação do governo do Estado na montagem dos documentos. Após Marconi ter eleito Alcides Rodrigues (PP) ao Palácio das Esmeraldas – vice do tucano nos dois mandatos como governador –, os dois se tornaram adversários. Para Marconi, cabe à Justiça descobrir se a atual administração esteve envolvida no caso. 

 “À época me disseram que esse dossiê teria passado pelos escaninhos do governo do Estado. Eu não tenho provas, e espero que o MPF e a PF descubram toda a trama”. O tucano também disse que irá processar todos os envolvidos no caso. “Tendo comprovação, vou processar todos eles. Aliás, todos os que estão ofendendo minha honra estão sendo processados por calúnia”. 

Marconi explicou que ainda não tinha visto o documento enviado pela promotoria suíça e que dessa forma não poderia confirmar se o documento bastaria para comprovar a falsidade do dossiê. “Eu nem tenho posse desse documento, eu vi pela revista. Quem trouxe à tona esse assunto foi a revista”. 


DENUNCISMO 

Fábrica de dossiês do governo federal
Leia trecho da revista Veja que explica como a mentira inventada por Sandro Mabel (PR) foi descoberta pelo Ministério da Justiça 

O que diz a veja sobre o episódio do dossiê 

“Acaba de ser desarmada outra trama que envolve gente graúda do governo. Desta vez, o alvo era o senador Marconi Perillo, do PSDB. Está nas mãos do ministro da Justiça um ofício da Promotoria de Zurique, na Suíça, com notícias desalentadoras para a máquina de bisbilhotagem oficial. O documento revela aquilo que nos últimos anos se converteu no principal método petista para atacar seus oponentes: investigações clandestinas, baseadas em fatos quase nunca verdadeiros, com o objetivo de intimidar, constranger e manchar a biografia dos adversários. O tucano Perillo, hoje candidato a governador de Goiás, tornou-se inimigo dileto do Palácio do Planalto após confirmar ter advertido o presidente Lula da existência de um esquema de desvio de dinheiro para subornar parlamentares – o que mais tarde ficaria conhecido como mensalão.

A armação começou a ser preparada no ano passado, quando o líder do PR na Câmara, deputado Sandro Mabel (GO), aliado do governo, se encontrou com Gilberto Carvalho, chefe de gabinete de Lula, para conversar sobre ‘uma bomba’. O deputado tinha um conjunto de papéis que, entre outras coisas, mostravam a existência de uma conta secreta no exterior em nome do tucano. A papelada continua extratos bancários de um certo Aztec Group, offshore sediada no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas. Perillo seria o administrador da empresa. Um dos documentos – com o timbre do banco suíço UBS – indicava que a Aztec seria dona de uma aplicação de 200 milhões de euros, o equivalente a mais de 440 milhões de reais. Como o material era apócrifo, era necessário que o governo lhe conferisse autenticidade. Adversário de Perillo na política goiana, Mabel saiu do Palácio com a promessa de que o caso seria investigado a fundo.

Com uma mãozinha de Carvalho, foram abertas as portas do Departamento de Recuperação de Ativos, seção do Ministério da Justiça encarregada de mapear no exterior o dinheiro que sai ilegalmente do País. Após falar com o chefe de gabinete do presidente, reuniu-se também com o atual ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, a quem o DRCI está subordinado. Como o DRCI não pode agir sem o pedido de outro órgão de investigação, Mabel fez o dossiê chegar às mãos de um promotor de Goiás – que, de pronto, abriu um inquérito para investigar as supostas contas. Os documentos obtidos agora por Veja atestam que a máquina do Estado foi usada para tentar dar ares de legalidade a papéis fajutos.

Em resposta às consultas do Ministério da Justiça, o promotor suíço Daniel Tewlin afirma que uma das principais contas relacionadas no dossiê simplesmente não existe. À mensagem, ele anexou uma comunicação do banco UBS. “O banco ressalta que o documento apresentado como prova de que haveria relações comerciais (entre o UBS e o Aztec Group) é uma falsificação”, escreveu o promotor de Zurique. Há duas semanas, o coordenador-geral do DRCI, Leonardo do Couto Ribeiro, encarregou-se de informar o vexatório desfecho da empreitada ao promotor de Goiás que abriu o inquérito. Ele foi arquivado.

‘Faço questão de que isso tudo seja investigado’, disse Perillo à Veja. O senador afirmou que processará os responsáveis por orquestrar a trama. No Senado, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou requerimentos para ouvir Gilberto Carvalho e Sandro Mabel sobre o assunto. Mas a dupla até hoje não se dispôs a dar explicações. ‘Que estado é este?’ É mesmo difícil de responder, senhor juiz.

Marconi: protegendo a sociedade!

 PORTAL MARCONI SENADOR



Marconi lança projeto para recuperação de dependentes químicos 

Inovador e fadado a se tornar referência nacional tanto quanto o Crer, o hospital que se destaca pela excelência no tratamento multiprofissional de reabilitação de portadores de deficiência física e auditiva, o Centro de Recuperação de Dependentes Químicos (Credeq), projeto defendido pela Coligação Goiás Quer Mais, foi lançado em grande estilo na tarde de ontem no Augustus Hotel, no centro de Goiânia. 
 
A solenidade, comandada pelo candidato a governador Marconi Perillo (Coligação Goiás Quer Mais) e pela ex-primeira-dama Valéria Perillo, contou com a presença dos candidatos ao Senado Lúcia Vânia e Demóstenes Torres, deputados e candidatos à Assembleia e à Câmara Federal, além da dupla Zezé di Camargo & Luciano. Os cantores vieram a Goiânia especialmente para o lançamento do Credeq, um projeto que, segundo afirmou Zezé di Camargo, "vai ao encontro do trabalho que fazemos em todo o País visando afastar a nossa juventude das drogas."Se eleito, Marconi vai delegar à futura primeira-dama Valéria Perillo a coordenação do Credeq, que deverá ser construído em terreno pertencente ao Estado, na Colônia Santa Marta. "O trabalho que vamos desenvolver, no sentido de recuperar as pessoas que tenham algum tipo de envolvimento com drogas, não se limitará ao tratamento de excelência do Credeq. Em todo o Estado vamos implantar políticas voltadas para o incentivo ao esporte, à educação, à cultura e outras atividades, visando impedir que nossa juventude se envolva com o mundo das drogas, um problema social gravíssimo que tem se expandido de forma acelerada e que deve merecer a preocupação imediata dos governos", explicou Marconi.



Paralelamente ao tratamento proposto pelo Credeq, serão implementadas ações de acompanhamento psicológico junto aos dependentes e familiares. "Não basta recuperar, é preciso trabalhar a inserção dos jovens na sociedade e no mercado de trabalho", afirmou Marconi. 

A dedicação do candidato e sua crença de que está propondo um programa que servirá de modelo ao Brasil e ao mundo o fez começar a agir de imediato. Na solenidade Marconi anunciou que apresentará projeto de lei no Senado instituindo um fundo nacional de apoio à recuperação de dependentes. "Vou contar com o apoio dos nossos senadores, Lúcia Vânia e Demóstenes Torres, e, tenho certeza, de todo o Senado. Será o inicio de uma ação efetiva contra as drogas no País", disse.

Marconi disse também que seu provável futuro governo  se dedicará a recuperar os dependentes químicos e também reprimirá o tráfico. "Vamos dotar as nossas polícias de equipamentos e serviços de inteligência para atuar de forma decisiva e dura no combate aos traficantes em todo o território goiano", garantiu.

Em entrevista à imprensa antes da solenidade, Marconi informou que já tem a fonte geradora dos recursos necessários à manutenção do Credeq. "Eles virão da Loteria do Estado. Todas as modalidades de loteria exploradas pelo Estado terão suas receitas canalizadas para o Credeq. Além disso, vamos envolver grande parte da estrutura administrativa do Estado para o sucesso do projeto", informou Marconi.

Daniel Messac, deputado estadual que criou a lei que torna o Estado responsável pelo tratamento dos dependentes químicos, disse na oportunidade que "caberá a Marconi resolver tão grave problema de saúde pública, uma vez que o atual governo não tem sensibilidade para se comprometer com essa causa,"

Leandro Senna, candidato a deputado estadual e presidente licenciado da ONG Mais Ação, que defende uma juventude sem droga, disse que a entidade vai colaborar muito com esse projeto. "Vamos colocar toda a nossa estrutura a serviço do sucesso do Credeq, tanto na capital quanto no interior", declarou.

O cantor Zezé di Camargo, amigo pessoal de Marconi, disse que o candidato "é o político goiano em quem nós acreditamos. Queremos o melhor para Goiás, onde temos as nossas empresas e geramos muitos empregos. O melhor é Marconi. Somos jogadores da sua seleção." O irmão Luciano, que faz dupla com Zezé, disse que sempre fez parte da seleção de Marconi "mesmo antes de ele ser governador. E vamos juntos, para a vitória com Marconi, se Deus quiser."

Lúcia Vânia: a caminho da vitória!

 Diário da Manhã

Política & Justiça

Em carreata, Lúcia Vânia recebe elogio por visão municipalista 

A intensa movimentação de prefeitos em defesa da reeleição da senadora Lúcia Vânia (PSDB) mostra o quanto a parlamentar é querida em todo o Estado e o quanto eles reconhecem sua atuação pelo fortalecimento dos municípios goianos. Durante as carreatas realizadas pela coligação Goiás Quer Mais, os prefeitos fazem questão de ressaltar a importância da visão municipalista da senadora Lúcia Vânia para o desenvolvimento do Estado. Durante a carreata realizada em Goianésia, ontem, o ex-prefeito da cidade, Otávio Lage Filho, lembrou que o apoio da parlamentar aos prefeitos é fundamental para que eles possam levar melhor qualidade de vida aos seus municípios. “Lúcia Vânia tem um trabalho social muito grande e tem um trabalho de apoio ao interior que é extremamente importante, dando condições para que os prefeitos pudessem fazer muitas obras”, destacou.

Representante de Goianésia na Assembleia, o deputado Hélio de Sousa (DEM) ressaltou que além da luta pelo fortalecimento dos municípios, Lúcia é uma pioneira e exemplo para as mulheres goianas. “Lúcia Vânia é o símbolo da mulher guerreira, teve coragem de ser uma candidata e foi a primeira deputada federal de Goiás, primeira senadora de nossa história. Ela tem muita sensibilidade. Foi a criadora do Peti, um dos maiores programas do País, foi a relatora da Lei Maria da Penha, que penaliza aqueles que agridem as mulheres, e tem muitas obras em prol de toda nossa região”, reforçou. Na sexta-feira, a senadora participou de carreatas em Vicentinópolis, Joviânia, Aloândia, Goiatuba e Panamá. Em todas essas cidades foi cumprimentada por vários prefeitos por ter destinado recursos a todos os municípios goianos.

Domóstenes: apoios!

Diário da Manhã

Política & Justiça

Demóstenes recebe apoio em carreata 

O senador Demóstenes Torres dedicou o sábado à participação em carreatas com os demais membros da coligação Goiás Quer Mais, visitando sete cidades, incluindo diversos setores da Capital, de Aparecida de Goiânia e Trindade. A ampliação da liderança de Demóstenes nas pesquisas ficou explícita nas ruas, com milhares de goianos usando as cores do senador e acompanhando a carreata de automóveis, motos, bicicletas e, até, a cavalo. 

O primeiro compromisso do dia foi em Barro Alto. Demóstenes e o candidato ao governo Marconi Perillo chegaram cedo e foram cumprimentar os eleitores, muitos dos quais se preparavam há alguns dias para o evento. É o caso de Sebastião da Cruz, de 66 anos, que, acompanhado de Divino de Paula, 56 anos, percorreu todo o trajeto de bicicleta. “Cheguei aqui de madrugada e estou treinando há alguns dias. Vai ser difícil, mas vale a pena. Os goianos sabem da importância de eleger Demóstenes e Marconi”, afirmou Cruz.

No município de Vila Propício, um grupo de cavaleiros participou da carreata defendendo a reeleição de Demóstenes. Andando logo atrás da caminhonete em que estavam os candidatos, eles levavam bandeiras e adesivos de Demóstenes e Lúcia Vânia. Valdo Assunção, de 23 anos, pedia votos para Demóstenes, explicando à população ações importantes do senador, como a relatoria da CPI da Pedofilia. “O reconhecimento de Demóstenes não é apenas em Goiás ou no Brasil. Ele foi escolhido pela ONU para pensar o milênio, e não foi à toa”, disse. 

Demóstenes e Marconi mostraram a força da coligação em uma enorme carreata em Trindade. Mais de seis mil veículos percorreram as ruas da cidade, enquanto milhares de moradores acompanhavam a passagem da caravana das calçadas e sacadas. Aline Souza, estudante de 17 anos que já vai votar nestas eleições, balançava uma bandeira de Demóstenes quando a caminhonete com os candidatos passou. “Demóstenes é um exemplo para mim. Um político que frequenta os jornais pelo trabalho, e não por denúncias”, afirmou.

Ao final do dia, Demóstenes ainda participou de mais uma carreata, desta vez no Jardim Itaipu. À medida que o sol desaparecia no horizonte, uma enorme fila de faróis se formava. A procissão noturna atraiu ainda mais pessoas para as ruas. “São tantos carros... Também gosto muito do senador Demóstenes e do Marconi. Não poderia deixar de ver”, disse Ana Lúcia, de 18 anos.

Maçons

O senador Demóstenes foi recebido com festa em evento da maçonaria goiana. Ele participou do encontro da Congregação de 129 veneráveis de diversas cidades do Estado. O senador acompanhou o candidato ao governo de Goiás Marconi Perillo e a também candidata ao Senado Lúcia Vânia. O encontro ocorreu na sede Grande Oriente, em Goiânia. 

Após explanação de alguns projetos de governo, os candidatos foram cumprimentados um a um pelos representantes das principais lojas maçônicas do Estado. O senador Demóstenes ressaltou a importância da maçonaria para o desenvolvimento de Goiás. “Vemos que a maçonaria tem um papel fundamental para o desenvolvimento do social, por exemplo. Acredito que é uma força que deve ser celebrada e mantida.”

Marconi: Liderança se mantem!

Diário da Manhã

 
Política & Justiça
Marconi lidera na pesquisa Serpes 
Senador Marconi Perillo (PSDB) é o primeiro colocado na disputa pelo governo do Estado com 16,1 pontos de frente sobre o segundo colocado, Iris Rezende (PMDB), e venceria no primeiro turno se a eleição fosse hoje, mostra a última rodada da pesquisa Serpes/O POPULAR, publicada na edição de hoje do jornal, realizada entre os dias 23 e 27. Segundo o levantamento, o primeiro realizado após o início da propaganda eleitoral no rádio e na TV, o tucano tem 49,2% das intenções de voto, diante de 33,1% do peemedebista.

Em entrevista, na tarde de ontem, Marconi Perillo comemorou os números do Serpes, mas ressaltou a importância de manter os pés nos chão. "Recebo essa pesquisa com felicidade e otimismo. Vejo que o resultado demonstra que a nossa candidatura está sendo bem recebida pelos goianos e isso é muito bom", afirmou, acrescentando que apesar do resultado positivo mantém os pés no chão. " A campanha está indo muito bem e recebo a pesquisa com humildade, sabendo que terei que trabalhar muito mais daqui para frente", declarou.

O ex-prefeito de Senador Canedo Vanderlan Cardoso (PR) tinha 5,5% e agora tem 7,8% das intenções. A candidata do PCB, Mara Jane, tem 0,5% das intenções e o candidato do PSOL, Washington Fraga, aparece com 0,1%. Os eleitores que afirmam que votariam em branco ou nulo somam 2,5% e 6,9% disseram estar indecisos.

Metodologia
Universo: Estado de Goiás.
Entrevistados: 1.001eleitores.
Margem de erro: 3,1pontos porcentuais, para mais ou para menos
Registro na Justiça Eleitoral: Registro no Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) número 26.040/2010, em 23 de agosto de
2010; registro no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-GO):
38.762/2010, em 23 de agosto de 2010.
Contratante: Jaime Câmara e Irmãos S.A./O POPULAR
Responsabilidade técnica: Serpes Pesquisas de Opinião e
Mercado Ltda.

Marconi: debate com empresários em Anápolis!

Diário da Manhã

Opinião

O que Anápolis quer do futuro governador

Manoel Vanderic
28 de Agosto de 2010

 Associação Comercial e Industrial de Anápolis e o Fórum Empresarial de Anápolis elencam perguntas e reivindicações a serem feitas aos três candidatos a governador melhor classificados nas pesquisas eleitorais, em setembro, quando Iris Rezende Machado (dia 1º.), Vanderlan Cardoso (dia 15) e Marconi Perillo (dia 22) debaterão sobre Plano de Governo com a classe empresarial. O presidente da Acia,Ubiratan da Silva Lopes,  que também coordena o FEA, proclama que o objetivo, além de conhecer as propostas dos postulantes, é configurar seus compromissos com Anápolis. 

No sentir de cidadão, na visão de comunicador e na expectativa diretor da Acia, o articulista apresenta suas propostas e questionamentos, cuja importância não está necessariamente nesta ordem: 

- Ampliação do Daia: o Distrito Agroindustrial de Anápolis está consolidado como o maior pólo industrial do Centro-Oeste, mas a expansão de sua área e a melhoria de sua infraestrutura devem ser, indiscutivelmente, prioridades do futuro Governo do Estado. Neste pensar, qual é o compromisso de Vossa Excelência? 

- Plataforma Multimodal de Transportes: entre os macro projetos de importância fundamental para a implementação de uma grande central  de  logística de distribuição em Anápolis está a conclusão da Plataforma Multimodal de Transportes. Como Vossa Excelência vai contemplar esta prioridade em seu Plano de Governo? 

- Entreposto da Zona Franca de Manaus: sabe-se que a Suframa planeja aumentar suas conexões e que Anápolis está em posição geográfica privilegiadíssima, oferecendo todas as condições para alavancar um negócio de R$ 1 bilhão por ano e milhares de empregos, mas depende do empenho do futuro governador e da contrapartida do Governo Estadual. A Acia pergunta se pode contar com o compromisso de Vossa Excelência em liderar a chamada Missão Manaus. 

 - Aeroporto Internacional de Cargas: sem dúvida, este é outro macro projeto que deve decolar, no próximo ano, com o empenho e apoio decisivos do futuro governador do Estado. A Acia questiona se pode contar com Vossa Excelência na cabine de comando deste voo que Anápolis não pode perder. 

- Ferrovia Norte-Sul: uma obra que vai colocar o Centro-Oeste, definitivamente, nos trilhos do desenvolvimento. Esta entidade propõe que o futuro governador não se descuide um só momento deste projeto.

- Trevo do Daia: Anápolis é o eixo do Centro-Oeste, a nova fronteira econômica do Brasil, e está no do Corredor GAB - Goiânia-Anápolis-Brasília, um enorme mercado com 6 milhões de consumidores e um PIB de R$ 160 bilhões, no km 100 da BR-060, onde a premente construção  do Trevo do Daia impõe a luta contínua e intransigente do futuro governador de Goiás, junto ao Governo Federal. Vossa Excelência assume este compromisso com Anápolis?
- Centro de Convenções: Anápolis não pode prescindir do compromisso do futuro governador do Estado em construir esta obra imperiosa para o crescimento do turismo de negócios e para a divulgação e exposição das potencialidades do município e melhor aproveitamento de sua posição entre duas grandes capitais. Anápolis vai realizar este sonho no seu governo?

- UEG: A Universidade Estadual de Goiás está na dependência de grandes investimentos do Governo do Estado para se evitar o seu sucateamento. Quais metas pretende cumprir no seu governo, no sentido  de recuperar, otimizar e ampliar a UEG?

- Saúde : em todas as pesquisas de opinião pública os anapolinos, em sua maioria esmagadora, querem melhorias neste setor, destacando-se que os problemas da saúde devem ser tratados de forma prioritária, sob foco regional e não apenas local. Vossa Excelência projeta a ampliação do Hospital de Urgências de Anápolis e a criação de outras unidades de saúde pelo Governo do Estado neste município e região?

- Segurança: outro setor que aflige os anapolinos na atualidade, ainda segundo recentes pesquisas de opinião pública. O seu governo vai construir o novo presídio e reinstalar as delegacias em estado precário? Quais os seus projetos com vistas a baixar os índices de violência em Anápolis e região?
- Saneamento: Anápolis cresce acima da média nacional. É um dos cem melhores municípios brasileiros para se investir e para ser um melhor lugar para viver é preciso elevar o seu IDH, com a real universalização da água tratada e do esgoto sanitário. Na prática, como seu governo vai encarar os contratos assinados e a necessidade de novos projetos? 

- Secretaria da Indústria e Comércio: indiscutivelmente, é legítimo o pleito de Anápolis, através de suas entidades patronais e de todas as suas lideranças ao reivindicar a indicação do secretário da Indústria e Comércio do novo Governo do Estado. O local e o momento são oportunos para Vossa Excelência assumir, aqui e agora, o compromisso de atender a esta reivindicação. 

- Parcerias com a Prefeitura de Anápolis: esta entidade defende  o incremento de parcerias entre o Governo do Estado e a Prefeitura Municipal para o desenvolvimento de Anápolis e a melhoria da qualidade de vida de nossa gente, até porque o município que mais arrecada impostos no Estado precisa receber maior atenção. Vossa Excelência pretende priorizar estas parcerias e, caso positivo, em quais setores?

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Marconi Perillo: Celg é questão de honra!




O Jornal de Anápolis

POLÍTICA


Marconi defende novo modelo de gestão para a Celg
Tucano manifestou preocupação com os destinos da estatal e defendeu, caso seja eleito, uma gestão feita por quadros técnicos e que a empresa honrará todos os compromissos

O candidato do PSDB ao Governo de Goiás, senador Marconi Perillo, defendeu, durante o encontro com lideranças do setor produtivo goiano, promovido pela Federação das Associações Comerciais, Industriais e Agropecuárias do Estado de Goiás (Facieg), no último dia 24, que a Celg deve ter um modelo baseado em uma gestão “absolutamente técnica”.

O senador/candidato se reuniu, recentemente, com representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica para discutir o problema da Empresa que, na sua avaliação, “é um caso sério”. Segundo informou, a Aneel não pretende abrir o processo de caducidade até as eleições. O que significa afastar o risco de perda da concessão por causa da inadimplência. Marconi observou que a CPI da Assembleia Legislativa apurou 11 problemas referentes à Celg e que o maior deles foi a venda da Usina de Cachoeira Dourada. Essa operação, disse, teria sido responsável por 65% do desequilíbrio financeiro da empresa.

Marconi comprometeu-se, caso seja eleito Governador, que irá destinar a primeira parcela do empréstimo exclusivamente a pagar encargos intrassetoriais da Empresa. Além disso, destacou que pretende fazer a escolha de técnicos graduados para gerirem a Celg em sua nova fase, após o saneamento. Inclusive, sinalizou que poderão ser solicitados quadros da Eletrobrás e da Aneel, para essa gestão técnica. Ainda em relação ao empréstimo, afirmou que o valor de R$ 1,2 bilhão será utilizado integralmente para quitar as contas e que, se for necessário, “vamos vender parte das ações até completar o pagamento da divida”, pontuou.

Também, durante o encontro na Facieg, Marconi Perillo adiantou alguns pontos de seu plano de governo. Dentre eles, citou a proposta de ampliar a qualificação de mão-de-obra. “Vamos usar cem escolas, que já existem, voltadas para qualificação de trabalhadores, identificar nas regiões onde há exigência de mão-de-obra qualificada, e adequar essas escolas já existentes para que esse cursos sejam ministrados com professores e monitores adequados”. Também adiantou que, uma vez eleito, pretende firmar parcerias com instituições educacionais que se interessem em vender serviços para o Estado, de acordo com as necessidades de cada região.


Autor: Da Redação



Celg ameaçada!

Portal IG

Ameaça à Celg mobiliza políticos de GO  

Rodrigo Viana, iG Goiânia
26/08/2010 21:43

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) está envolvida numa polêmica entre o governador Alcides Rodrigues (PP) e o ex-aliado e atual desafeto Marconi Perillo (PSDB). Em reunião na segunda-feira (22), Alcides e Marconi visitaram a Agência em momentos diferentes e voltaram a Goiânia com posicionamentos diversos a respeito da reunião.

Marconi afirmou que a diretoria garantiu que não daria andamento ao processo de cassação da concessão de energia elétrica à Celg antes das eleições.

Depois desse prazo, segundo ele, a Aneel ainda pediria um plano de viabilidade econômica para a companhia elétrica antes de tomar qualquer decisão. Já Alcides afirmou que o processo de caducidade pode entrar na pauta de reuniões da agência a qualquer momento e que não houve nenhuma referência ao período eleitoral.

No entanto, a assessoria da Aneel afirmou hoje que o processo de caducidade está em processo na agência, mas que não há decisão ou data prevista para que seja discutida. A concessão de energia elétrica da Celg vence em 2015, mas a Aneel iniciou em fevereiro deste ano processo de cassação por má gestão financeira da estatal goiana.

A assessoria da Agência ainda afirmou que o processo entrou em pauta uma única vez, mas foi retirado. Disse ainda que o critério de apreciação de processos é aleatório e que não há garantia nenhuma de que a cassação da concessão da Celg não será discutida este ano.

O jornal Diário da Manhã também publicou hoje uma possível tentativa do governador Alcides Rodrigues de inviabilizar as negociações entre a Celg, a Aneel e a Eletrobras, maior credora da estatal goiana. A publicação também ressalta um possível envolvimento de Olavo Noleto, petista goiano à frente da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, nas negociações.

A manobra teria como estratégia prejudicar os candidatos Marconi Perillo e Iris Rezende (PMDB), adversários do candidato oficial, Vanderlan Cardoso (PR). O governo teria se irritado com a modificação, na Assembleia, do projeto que autoriza o empréstimo de R$ 3,7 bilhões para a Celg.

A primeira parcela, de R$ 1,2 bilhão, seria destinada ao Tesouro Estadual. A Celg deve cerca de R$ 750 milhões ao Estado por dívidas de ICMS. Temendo uso eleitoral do dinheiro para as prefeituras, as bancadas do PMDB e PSDB se uniram para modificar o projeto e destinar o dinheiro diretamente à Eletrobrás.


Reportagem original

Marconi Perillo: exemplo de persistência!





Opinião

A formatura de Marconi

José Elias Fernandes

Num Estado onde reduzido percentual da população consegue cursar uma faculdade, a diplomação do senador merece avaliação por vários aspectos; sobretudo pela sua condição de portador do honroso título de doutor “honoris causa”, outorgado pela Universidade Federal, o que lhe garantia, no currículo, a qualificação como de nível superior. Poder-se-ia ainda indagar: por que se formar, quando já alcançou tanto sucesso, sem diploma? Justamente aí reside o mérito: a busca do conhecimento, como meio de aperfeiçoamento, satisfação interior, realização de sonho, superação de desafios, quebra de paradigmas, independentemente da necessidade de viabilizar conquistas particulares.

- Ah, mas pra ele é fácil, pode pagar curso particular – diriam os mais acomodados.

- Tudo bem, reconheça-se-lhe o privilégio. Porém, avaliemos sua condição: muito mais difícil do que o dinheiro, para qualquer estudante pagar a faculdade, é o tempo para um homem com tantas ocupações importantes demorar anos a fio, numa sala de aula. Inclusive porque para os mais carentes o próprio, quando governador, criou a bolsa universitária. Administrar com rigor os horários, selecionar prioridades, já constitui prova de competência. Infelizmente, a maioria dos jovens esbanja dias e anos sem o cuidado de se dedicar a um objetivo nobre, como estudar. Marconi superou obstáculos, ao saber concentrar-se no ideal e exercitar uma importante qualidade, que nem sempre valorizamos – a persistência. Tanto que iniciou o curso de Engenharia, ainda bem jovem, matriculou-se depois no Direito e precisou abandonar ambos, para se dedicar à política, seu sonho maior. Após a brilhante carreira, em que se elegeu deputado estadual, federal, governador e senador, persistiu e retornou aos bancos da faculdade, mesmo no auge da vida pública.

Considerar que o senador não enfrentou problemas para cursar a universidade é ignorar as atribulações da política, a começar pela sua residência, dividia entre Goiânia e Brasília. Imaginemos a situação e analisemos as opções, por exemplo, entre presidir uma sessão do Senado, exposta à cobertura de toda mídia nacional, ou correr para alcançar uma prova aqui, num cantinho de classe, na periferia de Goiânia? Só mesmo quem dispõe de força de vontade, determinação pessoal e garra consegue decisões adequadas em semelhantes circunstâncias. Tal esforço se chama persistência, dedicação, amor ao ideal.

Que o exemplo de Marconi Perillo sirva de inspiração a todos os jovens goianos e especialmente à maioria dos nossos políticos, a fim de que também busquem cursar uma faculdade, já que hoje existem cursos espalhados por todo Estado. Goiás inteiro se empolgou com a história do garoto que veio de Palmeiras, ainda adolescente, de família modesta e pelejou até se eleger governador. Sou de Guapó (cidade próxima a Palmeiras) e conheço bem sua origem, seus familiares, sua pertinácia na luta. Hoje me sinto orgulhoso do nosso relacionamento, desde quando se mudou para Goiânia. Portanto: novo bacharel Marconi Ferreira Perillo Júnior, receba os meus cumprimentos, em nome de todos meus familiares, que também o admiram. Parabéns! E sucesso na sua advocacia, em defesa dos goianos e de Goiás.



José Elias Fernandes é jornalista, anistiado político e já foi deputado, diretor geral do Detran, delegado de polícia e prefeito de Aragarças (jornaldegoiania@hotmail.com)



Marconi Perillo: processo contra detratores!





Política & Justiça

Marconi processa Alcides e Braga por danos morais
Candidato do PSDB nega acusação de deixar déficit nas contas do Estado de R$ 100 milhões e pede ação indenizatória a governador e ex-secretário

Da Redação

Os advogados do senador e candidato ao governo de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), protocolaram na tarde de ontem ação indenizatória por danos morais contra o governador Alcides Rodrigues (PP) e o ex-secretário da Fazenda Jorcelino Braga (PP) por terem o acusado de deixar déficit de R$ 100 milhões na passagem do governo Tempo Novo (2006) para a atual gestão.

Alcides e Braga afirmam que Marconi teria praticado “rombo fiscal” nas contas públicas, ato que resultou no endividamento do Estado. A defesa alega que além das declarações serem falsas e criminosas, são ofensivas à honra do candidato, de forma a ultrapassar qualquer limite de eventual crítica administrativa ou política. Outro fato explicitado pela defesa é que o governador e o ex-secretário insistem em dar publicidade “às falsas imputações” mesmo após relatórios oficiais da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Endividamento (na Assembleia Legislativa de Goiás), do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) terem concluído que não houve o déficit alegado.

“Utilizam-se da estrutura do governo e dos cargos que lhes foram confiados, além de diversas matérias e entrevistas circuladas por jornais de grande tiragem, alcançando milhões de cidadãos e eleitores por todo o Estado, para atingir a honra de Marconi. Acusam o candidato de ter deixado déficit de R$ 100 milhões; de prática de crime fiscal; de rombo da Celg; além de declarações acompanhados de adjetivos depreciativos como mentiroso e incompetente”, esclarece o documento.

A defesa de Marconi anexou à ação todos as matérias jornalísticas em que o candidato tem a moral colocada em xeque. Há também relatos e anexos de discursos do governador, em cidades do interior, onde tem anunciado o déficit que já foi considerado inexistente por órgãos responsáveis por análises.

“Em inauguração da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Acreúna, no último dia 20, Alcides disse: quero nominar aqui o arquiteto da operação que vai inviabilizar o negócio para salvar a Celg. É o senador Marconi Perillo, pensando só nele, não nos destinos de Goiás. Ele quebrou o Estado, a Celg, e agora jogou a pá de cal na cova desta importante empresa de Goiás, pensando em si e em sua eleição”, consta nos autos.

Em outra cidade, não especificada pela petição, o governador disse: “Ontem lá em Mineiros eu disse e vou dizer aqui hoje e repetir até o fim do meu mandato. O ex-governador é o verdadeiro responsável pela quebra de Goiás, da Celg, do déficit de R$100 milhões que fez com que ficássemos a administração quase toda na tentativa de colocar a casa em dia, o que conseguimos”.

Alcides: conspiração contra a Celg e Goiás!






Política & Justiça

FALSIFICAÇÃO DE ATA
Presidente da Fecomercio cobra transparência
Suspeita de interferência do governo federal na Aneel e na negociação do empréstimo para Celg gera preocupação

Alexandre Bittencourt

A notícia de que uma subsecretaria ligada ao Palácio do Planalto teve acesso à ata de reunião entre o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner, e uma comissão de parlamentares goianos para tratar do empréstimo para Celg causou preocupação ao presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomercio), José Evaristo dos Santos. No dia seguinte à publicação da notícia, veiculada com exclusividade pelo Diário da Manhã, Evaristo cobrou transparência aos agentes públicos envolvidos na negociação e disse que o momento não é adequado para tratar de solução para a dívida da companhia, avaliada em R$ 4 bilhões.

De acordo com a reportagem do DM, a explicação para divergência entre as versões apresentadas pelas comissões que ouviram Hubner a respeito da Celg no mesmo dia – uma capitaneada pelo senador Marconi Perillo (PSDB) e outra pelo governador Alcides Rodrigues (PP) – pode estar na falsificação da ata da reunião com o tucano, que foi enviada ao gabinete do subsecretário de Assuntos Federativos da Presidência da República, o goiano Olavo Noleto (PT). Marconi havia dito que a Aneel não discutiria a possibilidade de perda de concessão da companhia por conta do endividamento antes das eleições, mas a informação não consta na ata. O senador Demóstenes Torres (DEM) e o deputado federal Luiz Bittencourt (PMDB), que acompanharam Marconi, confirmaram a versão do tucano. Alcides, por sua vez, disse que a Celg corre risco iminente.

“Não pode haver suspeitas ou dúvidas a respeito de uma operação deste porte”, afirma Evaristo. “Tem de haver máxima transparência, a sociedade precisa saber o que está se passando, como a dívida da Celg é negociada. Porque quem vai pagar a conta é o contribuinte. Se o empréstimo porventura não vier a se concretizar, nós temos que ser informados com clareza a respeito do motivo, bem como essa história de perda de concessão. O que não pode é o Estado perder a companhia por conta de um golpe”.

O presidente da Fecomercio diz que, se o governo deixou a operação para ser executada só no período eleitoral, deve ser alvo de críticas da sociedade. Ele lembra que no começo do governo Alcides o então presidente da Celg, Ênio Branco Andrade, propôs uma solução para a companhia, e que esta proposta foi motivo de protestos do ex-secretário da Fazenda Jorcelino Braga. No entanto, depois de Ênio ser demitido, o próprio governador abraçou a proposta.

“O momento não é mais adequado para o debate de soluções para a companhia. Esse assunto deveria ter sido resolvido há dois anos, quando o Estado recebeu a sugestão do Ênio Branco, um profissional de perfil técnico, e não quis concretizá-la. O momento agora não é propício para uma intervenção na empresa, que corre o risco de ser eleitoreira”, completa o presidente da Fecomercio. Evaristo também condena o tom do discurso de personagens como Alcides, que tratam a perda de concessão como uma verdadeira catástrofe para Goiás.

“Sou contra político que diz ‘a Celg é nossa’, ‘patrimônio dos goianos’, e trata a caducidade como um desastre. Para falar a verdade, o que me interessa apenas é que a prestação de serviços seja boa e eficiente. Falávamos que a Telegoiás era nossa, assim como todas as outras empresas de telefonia. Elas foram privatizadas e o serviço melhorou. Temos que ter em mente que a Celg é apenas uma distribuidora de energia, só compra e vende. É uma operação simples demais, que qualquer outra empresa pode realizar. Prioridade, na minha opinião, é oferecer um serviço de qualidade”, avalia Evaristo.

O presidente da Fecomercio diz também não entender porquê a Eletrobras cancelaria a operação do empréstimo para Celg só por conta da alteração que a Assembleia realizou no contrato, e que na verdade só determinou que o pagamento da dívida com a estatal federal seja tratada como prioridade depois da liberação dos R$ 3,7 bilhões. “A mudança promovida pelos deputados não alterou o mérito da questão, apenas definiu qual débito precisa ser quitado primeiro. Não houve prejuízo a nenhuma das partes. Por isso é estranho que a Eletrobras tenha sido contra a operação, como disseram alguns”.


Fraga faz crítica à possível “conspiração” de Alcides

Daniela Gaia

O candidato ao governo do Estado Washington Fraga (PSol) disse que condena a possível conspiração do governador Alcides Rodrigues (PP) e do subchefe de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais Olavo Noleto (PT) para tentar inviabilizar a continuidade das negociações entre Celg, Aneel e Eletrobras.

“Recebi a notícia com estranhamento e supresa. O governador tem que respeitar o Poder Legislativo e encaminhar o que foi aprovado pelos deputados. O PSol condena a posição do governo de tentar prejudicar a Celg e o povo goiano”, afirma.

Fraga disse que condena qualquer tipo de manobra que possa prejudicar os acordos que já foram feitos para quitar a dívida da Celg. “Desaprovo as manobras políticas feitas para inviabilizar qualquer tipo de apoio com relação à Celg. O dinheiro é para salvar a Celg e, por isso, defendo que seja feita uma blindagem dentro da companhia para que não aconteça o mesmo que foi feito com a venda de Cachoeira Dourada”.

O candidato afirma que a questão da Celg não pode ser pauta de discussão política nem manipulada por causa de interesses. “A questão da Celg tem que estar acima de interesses de partidos políticos. Temos que respeitar a população do Estado. A Celg merece ser respeitada como uma empresa importante para Goiás e não podemos admitir esse tipo de manobra”, disse.

Stiueg

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Urbanitários do Estado de Goiás (Stiueg), Javan Rodrigues, prefere se manter distante da discussão política. “Não vou entrar em briga de Tempo Novo ou tempo velho – referência a Alcides e Marconi Perillo (PSDB) –, isso não me interessa. Independentemente do lado que a combinação do empréstimo esteja, não importa para o sindicato se a verba será liberada nesse ou no próximo governo. Queremos que a questão da Celg seja viabilizada rápida e com um processo transparente”, afirma.

Daniela Gaia

O deputado e presidente do PSDB, Daniel Goulart, afirma estar preocupado com a possível manobra do governador Alcides Rodrigues (PP) para prejudicar as negociações do empréstimo de R$ 3,72 bilhões para quitar as dívidas da empresa. Goulart esteve presente na reunião de segunda-feira (23), em Brasília, que discutiu se a situação da Celg seria resolvida agora ou após o período eleitoral.

“Vejo com preocupação usarem uma empresa que está sangrando e um dos principais responsáveis é o governo. O que foi possível fazer na Assembleia, nós fizemos. É lamentável vermos uma empresa tão importante, que contribuiu para o crescimento do Estado, servir de jogo político. É um punhal que estão colocando nas costas da Celg”, afirma Goulart.

Deputado José Nelto (PMDB) disse não acreditar que o governador tenha coragem de conspirar contra o povo goiano, pois seria um golpe contra o Estado. “Um homem público pode até ter mágoa de outras pessoas. Mas prejudicar um povo desta forma já é outra história”.


Especialista

Para o engenheiro eletricista e membro da Sociedade Brasileira de Planejamento Energético Salatiel Soares o que ocorre com a Celg não é problema técnico, mas sim questão política. Salatiel explica que a situação só atingiu o atual quadro por ineficiência da atual gestão. “O problema se iniciou no período do Plano Real. Desde então, a companhia tem passado por inúmeros tropeços, é só lembrar da venda de Cachoeira Dourada, péssimo negócio para a empresa”.

Salatiel afirma que a situação é muito delicada para ser resolvida a dois meses das eleições. “Se não foi solucionada em quatro anos, por que agir assim agora? Estamos falando da maior companhia energética do Estado”. Para o engenheiro, a Celg precisa de uma nova estrutura organizacional, um novo planejamento estratégico, de uma nova cultura de gestão.