quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Com o dedo no gatilho

Odilon Alves

Já não mais são apenas especulações, mas sim verdadeiros ensaios e muitas definições e composições com vistas ao pleito municipal de 2008. Partidos de todas as cores e credos se movimentam interna e externamente, buscam apoios e formam chapas de vereadores, todos eles ávidos pelo poder e com a eterna promessa de que agora teremos os governantes que merecemos. Bem e mal intencionados os candidatos se multiplicam como coelhos ou ratos no cio o que contribui para confundir, ainda mais, a cabeça do eleitor menos informado. A história é a mesma de outras eleições e tudo isso continuará imutável enquanto não se promover uma reforma política profunda, ousada e eficaz, para que possamos voltar a ter esperança e alento no que tange às nossas expectativas políticas. Uma reforma que começasse a filtrar os candidatos, primando pelo nível, pelo conhecimento e pela exteriorização de suas intenções ainda antes da filiação do cidadão. O segundo passo seria uma espécie de treinamento intensivo, com a realização de cursos e avaliações - ainda internamente - antes de se formar as chapas concorrentes. Finalmente, formadas as chapas com os postulantes aos cargos eletivos, o crivo decisivo seria a convenção partidária onde, numa disputa democrática, aberta e participativa, os convencionais, em voto aberto, diriam quem seriam os candidatos à de responsáveis pelos destinos, pelo presente e pelo futuro de cidadãos ávidos por ética, honestidade e compromisso. Como esta e outras reformas tão necessárias ao País e ao povo brasileiro não saem do papel - nem dos discursos - é preciso que cada um de nós promova a sua própria reforma reforma através da escolha dos melhores nomes com base em informação, pesquisa e conhecimento de tudo que disser respeito aos candidatos. O voto é a nossa única arma e, para vencer a guerra contra o atraso, a mesmice, a repetição dos atos de corrupção e o descaso para com o cidadão, precisamos apertar o gatilho.

Artigo publicado na revista Planeta Água - Ano IV - Setembro/2007

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Costura

Costura

”O que dói não é a cinza de um riso
mas o conflito insolúvel entre abismo e paraíso.”

Pio Vargas

O que mói

não é a pedra no rim
mas a alternativa possível
entre o sempre não e o sempre sim.
O que corrói
Não é o ácido dos dias
escorrendo no inconsútil
mas essa sensação vaga
de que tudo é inútil.

Ah, pudesse eu estancar
a flébil máscara do invisível
escondendo-me por dentro
e espalhava o mórbido silêncio
pelas pétalas do vento.

Esclarecimento: O músico e amigo Helmuth Mendonça enviou-me uma mensagem contendo uma frase. Eu, como péssimo de memória, pensei que a frase fosse de sua autoria, aproveitando-a como mote para um poema. Logo que o publiquei aqui, o Muth ligou-me para desfazer o mal-entendido, não de todo ruim, pois a frase do poeta goiano Pio Vargas serviu como epígrafe a este poema incompleto. Obrigado Pio, obrigado Muth!!

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Anápolis merece mais

Os candidatos a prefeito de anápolis, nas eleições de 2008, precisam oferecer ao povo mais do que discursos recheados de boas intenções e de salvacionismo. Desde que Henrique Santillo foi prefeito e fez grandes obras na cidade, nunca mais houve uma administração que dotasse Anápolis de estrutura para enfrentar os desafios do crescimento. Alguns poderão citar Jamel Cecílio, Wolney Martins, Anapolino de Faria ou Adhemar Santillo, todos com passagens que deixaram marcas, porém é necessário redimensionar a visão que é lançada sobre a cidade. Anápolis agora é um pólo industrial consolidado, começa a se destacar como grande centro de ensino e atrai milhares de pessoas, que aqui se fixam a procura de dias melhores.
Já se faz inadiável um projeto que leve em conta esta relidade. Os problemas de trânsito se avolumam; a Câmara Municipal se tornou acanhada; a Prefeitura é parece um pardieiro; o sistema de abastecimento de água está perto do colapso, enquanto isso nossos córregos que cortam a cidade são usados como lixeira; os bairros se multiplicam e não recebem os serviços básicos de saúde e educação; os parques estão abandonados; os distritos não têm apoio e na primeira oportunidade se emancipam. Enfim, eu ficaria desfiando mazelas por páginas inteiras se fosse elencar todos os assuntos que entrarão na agenda dos candidatos mais responsáveis e que vêem além dos interesses mesquinhos e imediatos.
Os eleitores também devem fazer a sua parte e separar os bons políticos dos demagogos e fantasiosos. Anápolis merece se colocar em dia com a história, pois ela não pára e quem ficar para trás come a poeira do desenvolvimento.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Anápolis, é hora de pensar grande!

Ficar remoendo o passado e procurando culpados pelos atraso da cidade em muitos aspectos, certamente, não vai solucionar nada. Sempre que se aproximam as eleições, aparecem figuras com propostas que vão do inexequível ao fantasioso. Só que este filme os anapolinos já viram até ficarem exaustos: a cidade quase morre no final.
Precisamos estar atentos e colocarrmos os interesses da cidade acima dos interesses pessoais ou de grupos políticos.
É hora de união!!
Vamos eleger, por unanimidade, o desenvolvimento, a competência, a probidade e a justiça para a administração municipal.