sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Marconi lidera pesquisas!

Diário da Manhã

Opinião

Gilvane Felipe

A liderança de Marconi nas pesquisas

A pesquisa Ecope/DM, publicada sábado, 26, sendo este o instituto que historicamente melhor consegue retratar a opinião dos eleitores de Goiás, apresentou o senador Marconi Perillo com quase 60% de intenções de voto no confronto direto com seus adversários, o prefeito Iris Rezende e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Esses percentuais não se apresentam como novidade. Goiás inteiro sabe que Marconi é o preferido da maioria. Caberia aqui aprofundar nas razões dessa preferência.

Os números realmente impressionam. Afinal, a cada grupo de 100 eleitores goianos, praticamente 60 estão dispostos a eleger Marconi Perillo no ano que vem. Mas esses percentuais deixam de impressionar quando se leva em conta a satisfação com que os cidadãos goianos se recordam das administrações do senador tucano, entre janeiro de 1999 e março de 2006.

E o que houve de tão impressionante nessas administrações? Aconteceu em Goiás uma mudança da forma como o Estado se relaciona com a população. A começar pelo fato de que, em 1999, pela primeira vez na história, Goiás teve no comando político-administrativo uma acertada coligação partidária, que uniu os partidos que se opunham ao modo de governar do PMDB. Abandonou-se, portanto, o caráter centralizador e hegemônico da administração para se adotar a diversidade de ações sociais dentro do poder estadual.

Estando à frente desse movimento, Marconi Perillo cresceu com esse novo formato administrativo, tornando o Estado uma instituição muito mais próxima do cidadão, refletindo de forma mais imediata seus desejos, sonhos e necessidades. Não foi fácil, naquela época, criar e implantar mudanças tão significativas. Uma delas, entre as primeiras grandes alterações, foi a adoção do Renda Cidadã, um programa de proteção social que passou a ser adotado em vários Estados do Brasil, e também pelo governo federal.

O que havia na época eram programas paternalistas desassociados, solteiros, sem conexão entre eles. Assim, em Goiás se distribuía uma centralizada cesta de produtos comestíveis, como se todas as pessoas beneficiadas fossem exatamente iguais em suas necessidades. Marconi introduziu o conceito democrático da distribuição de um cartão magnético que passou a ser utilizado pelas famílias necessitadas de acordo com suas próprias características. Não foi fácil para alguns setores entender o que estava em curso. Para muitos, os carentes iriam usar os recursos para comprar cachaça e cigarros.

Não se percebeu a maior mudança de todas: a responsabilidade individual das famílias pobres. De um momento para o outro, o Estado deixou de determinar o que cada pessoa beneficiada deveria comer, e deu imediatamente liberdade de escolha chamando assim à responsabilidade enquanto cidadão. Apesar da descrença inicial daqueles que se opunham ao Renda Cidadã, hoje não se concebe forma mais democrática de concessão dessa proteção social.

Este é apenas um das centenas de exemplos que se poderia citar aqui sobre a revolução que se deu nos governos de Marconi Perillo na forma de o Estado se relacionar com os cidadãos. O Vapt-Vupt também foi criado e implantado dentro dessa visão de Estado. Antes, os goianos precisavam percorrer uma via-crúcis de dificuldades em inúmeros órgãos públicos para obter prosaicos, e tão necessários, documentos pessoais. Com o Vapt-Vupt, o Estado facilitou essa tarefa, se tornou autenticamente um prestador de serviços eficiente.

Foi também dentro desse alinhamento de conduta do poder do Estado para com os goianos que se chegou ao melhor sistema de pagamento de salários aos servidores públicos em todo o Brasil. Antes, esses servidores eram desmotivados pela relação antidemocrática com o Estado. Seus salários sofriam constantes atrasos, e não se falava sequer em adoção de Planos de Carreira. Com Marconi, apesar de receber o Estado com salários pendentes, os servidores públicos passaram a receber salários em dia, dentro do mês trabalhado e não mais quando o governante de plantão assim o decidisse. Além disso, todas as categorias profissionais do serviço público foram incentivadas a discutir a adoção de planos de carreira. Os resultados desses esforços foram percebidos pela população de maneira imediata, com melhoria na qualidade dos serviços recebidos.

Com Marconi, Goiás se modernizou em todos os setores. Milhares de empregos foram gerados, com o Estado subindo posições na economia brasileira como um todo. Também nesse campo houve uma mudança profunda na relação do Estado, enquanto Poder público, com os cidadãos. O que existia na época eram programas de incentivos fiscais que beneficiavam somente os grandes grupos empresariais. Esses programas, criados sob inflação altíssima, estavam totalmente superados. Marconi os modernizou, adaptando-os aos novos tempos de inflação sob controle. Além disso, e talvez esta seja a grande mudança nos conceitos econômico e social, Goiás passou a incentivar também os pequenos empreendimentos, com o Banco do Povo, em parcerias com o Sebrae e outras entidades.

Enfim, não é sem motivos que Goiás quer novamente Marconi Perillo no comando do Palácio das Esmeraldas. Percebe-se que os goianos querem novos saltos em seu desenvolvimento e, principalmente, querem um Estado cada dia mais próximo, presente, atento e democrático. Um Estado que saiba ouvir e, mais do que isso, procure sempre atender aos anseios dos cidadãos de Goiás. Um Estado que seja líder, mas que também seja o grande parceiro dos interesses coletivos. E um Estado como esse precisa ter Marconi Perillo no comando. Se hoje 60% dizem sim a Marconi, nas eleições serão muito mais.

Gilvane Felipe é presidente do diretório regional do PPS

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