quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Marconi, a volta!

Diário da Manhã

Opinião

André Goulart Marcondes

Marconi de novo


Não é fácil falar de emoções, quando nós homens fomos criados, desde o princípio dos tempos, para sermos durões e “pé no chão”, como diria meu pai Adilson Marcondes, se estivesse vivo. Mas, hoje é um dia muito especial, porque a saudade me faz lembrar de momentos de alegria por conquistas e vitórias que passamos juntos. Uma delas, em especial. É que há mais de dez anos, em 1998, eu, com menos de 20 anos, mas já eleitor, quando Marconi Perillo foi lançado para concorrer ao Governo do Estado, e nós acreditamos que ali era o princípio da mudança. Quando Marconi não atingia os 4% nas pesquisas, e o candidato do PMDB alçava os mais de 70%, mesmo assim nós acreditávamos que nosso candidato havia chegado para mudar as coisas, tão rotineiras em nossa política. Nós, jovens da minha família e meus amigos, aos montes, iniciamos uma corrida para elegê-lo, cerrando fileiras ao lado de meu pai, de muitas pessoas da minha família, como minha mãe e meu primo Jean Lima, e de tantos e tantos políticos experientes e já moldados pela luta laboriosa para se elegerem ou aos candidatos de seus partidos.

Meu pai, ali, confiante de que os rumos da política iriam ser diferentes a partir daquele 1998, elaborava tão bem seus discursos de convecimento para outros senhores e senhoras de seus 50 anos, seus amigos (acostumados há 16 anos a elegerem sempre os mesmos da tão falada “panelinha”), para mostrar que Marconi não era somente o Tempo Novo na idade, mas nas idéias, na força de trabalho, na inovação. E foi mesmo assim. Ele foi eleito o mais novo governador de Estado do Brasil. E chegou com mudanças! E que mudanças! Aos 35 anos, Marconi nem poderia imaginar quantas esperanças ele depositou em nossos corações jovens, mas também de homens cinquentões como meu pai que, em sua mentalidade cheia de vida e de modernidade, chegava a ser mais juvenil que muitos de nossos jovens de 20 anos. E Adilson era duro na queda, porque conseguiu naqueles idos de 1998 levar com ele vários companheiros que antes acreditavam no PT, ou no PMDB, para votar no jovem Marconi Perillo.

É por isso que fiquei emocionado e me lembrei com saudades de meu amado pai, pensando que, se ele estivesse aqui entre nós, já estaria programando atividades para a campanha eleitoral que se aproxima. E, diante das pesquisas alvissareiras, iria dizer que não podemos ficar “de salto alto”, como muitos políticos dos velhos tempos. A hora é de trabalhar, ele diria.

Agora, ao ver na primeira página do Diário da Manhã, na pesquisa Ecope, concluída no último dia 26 (e não a ridícula pesquisa Grupom, feita há dois meses atrás, tentando confundir as coisas) que o senador Marconi Perillo supera os demais pré-candidatos que estão a postos para a corrida sucessória de 2010 para governador do Estado, fico ainda mais feliz. O jornal grita que 57,1% dos votos válidos são para o Marconi. O que quer dizer que, se as eleições fossem hoje, Marconi seria o nosso governador de novo, com quase 60% dos votos. Novamente os sonhos povoam as mentes de pessoas que, como eu, reconhecem que a história de todos nós, que vivemos neste Estado abençoado por Deus, tem muito a ver com o jovem Marconi governador.

Eu, principalmente, tenho o dever de expressar minha gratidão a Marconi. No início de seu governo, meu pai foi alçado à assessoria do competente e amigo Bráulio Moraes, então secretário de Minas e Energia de Goiás. Esse foi o tempo da felicidade de meu pai. Porque, sete meses após a posse de Marconi, uma doença levou sua vida tão repleta de anseios e esperanças. Mas o tempo em que ele ficou como assessor de Bráulio foi, seguramente, o mais importante em sua vida de profissional da Geologia. Foram sete meses que valeram por 10, 15 anos. É por isso que tenho o dever de gratidão para com Marconi! E tenho o dever também de nunca esquecer de agradecer a Deus por ele e por tudo que representa para minha família e para milhares de outras espalhadas por este Goiás afora.

Queremos e precisamos novamente de Marconi no governo para valorizar as crianças, os jovens, os adultos e os idosos, que tanto precisam de programas de apoio à saúde, à educação, ao lazer, ao turismo, à agricultura, à pecuária, ao comércio, às indústrias e ao setor de serviços. Precisamos do Marconi para ampliar a Bolsa Universitária, as unidades da UEG, a geração de empregos, a qualificação dos jovens e adultos, para que possamos enfrentar a vida com altivez, com dignidade, com honra, pela formação que alcançamos. Por tudo isso temos que gritar bem alto, como já diz um blog criado por um jovem eleitor e incansável defensor de Marconi: “Volta Marconi!”

André Goulart Marcondes é profissional liberal e estudante

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