sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Marconi: um amigo da cultura!

Diário da Manhã

Opinião

Nivaldo Mello

Marconi, um amigo da cultura

Um dos bons e eficientes critérios para se conhecer um povo é sua vocação cultural. Goiás está inserido hoje nos grandes mapas dos acontecimentos. Certamente que provocados pela preocupação que teve, na época, o governador Marconi Perillo com a valorização das atividades artísticas. De sua lavra, podemos citar um rosário de ações, programas e projetos que estimularam a grande eclosão cultural em Goiás.

O Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica) é uma demonstração inequívoca de que sua gestão foi importante para o crescimento artístico do goiano. Realizado na Cidade de Goiás, o Fica é hoje um dos cartões postais da ótima e alternativa produção audiovisual elaborada no mundo (inclusive em Goiás) e que, a cada ano, se consolida como uma grande vitrine do cinema internacional.

A preocupação com a cultura sempre foi um diferencial do governo Marconi. O Canto da Primavera, na histórica Pirenópolis, também revela sua visão empreendedora, que levou para a bucólica e aprazível cidade um dos mais importantes eventos, reunindo a música, a dança, o teatro e outras manifestações importantes para a alma do povo. Aliás, o Canto da Primavera, só pelo nome, já merecia existir.

Em outra direção geográfica, na cidade de Porangatu, Marconi Perillo idealizou e realizou as várias edições da Mostra Nacional de Teatro de Porangatu (Tenpo), um sucesso de participação e que tem estimulado a informação e realização cultural da região Norte do Estado.

Marconi, como governador, implementou a política dos museus em Goiás. Só para citar alguns, o Zoroastro Artiaga e o Museu de Arte Contemporânea (MAC) nunca vivenciaram tanta efervescência como naquele tempo, diferentemente de hoje, esquecidos pela atual administração do governador Alcides.

Marconi sempre foi um político preocupado com a cultura, tanto que de sua gestão saiu o Centro Cultural Oscar Niemeyer. Aliás, um complexo e importante território para o produzir artístico. Na administração de Marconi também foi implementado o Centro Cultural Martim Cererê, além do Gustav Ritter, um necessário espaço artístico na região de Campinas.

A Agência Pedro Ludovico (Agepel), responsável pela política cultural do governo, manteve alguns programas como os de reforma e adequação de prédios públicos destinados à produção cultural. Marconi não economizou esforços no incentivo a entidades do pensamento e da literatura. A Academia Goiana de Letras (AGL) e a União Brasileira de Escritores (UBE) conseguiram suas sedes próprias com o apoio de sua administração.

É bom lembrar que a Cidade de Goiás é hoje Patrimônio da Humanidade porque contou com a ajuda substancial de seu governo. Alguns festivais gastronômicos, hoje conhecidos em Goiás, tiveram a sua grata contribuição. Por exemplo, os festivais gastronômicos de Goiânia, Pirenópolis, da Cidade de Goiás e Nova Veneza. Mais: em sua administração foram realizadas as duas edições da Feira do Livro, em 2004 e 2005, além da concretização da 1ª Bienal do Livro no Estado.

Por tudo isso e muito mais, Marconi há de ser sempre lembrado como o governante que mais contribuiu para que Goiás saísse do atraso e e passasse a viver a luz do conhecimento e da produção cultural. Os governos anteriores à sua gestão sabem disso. O atual, mais ainda.

Nivaldo Mello é artista plástico (taquaral@hotmail.com)

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