Política
SUCESSÃO
Tucano diz não temer debate
Fabiana Pulcineli
Em mais um compromisso em Goiânia, o senador Marconi Perillo (PSDB) disse na manhã de ontem que entrará no debate eleitoral de cabeça erguida, “por tudo que fizemos para transformar e modernizar o Estado”. Segundo ele, o mesmo ocorre em relação aos debates em nível nacional. “Não estamos envolvidos em nenhum escândalo, episódio de corrupção, lamaçal na política”, afirmou o tucano, que é vice-presidente do Senado.
Marconi disse em discurso que fez questão de deixar os compromissos em Brasília na manhã de ontem para prestigiar o lançamento do Instituto ProEconomia, entidade que pretende estudar a economia de Goiás e a correlação com o cenário nacional e global.
O senador não quis comentar a possível filiação do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, a um partido político até o final deste mês. “Não quero comentar um fato que ainda não aconteceu. Acho que esse tipo de discussão só merece ser levantada após concretização. Vamos aguardar como espectadores, tranquilos, sem nenhum tipo de ansiedade ou preocupação”, afirmou, insistindo que não há “estresse” por conta dos possíveis adversários.
“Estou convencido de que, na eleição, o debate será tão bom do ponto de vista das ideias, opiniões, que os goianos serão os grandes vencedores”, completou.
Marconi afirmou que sua atuação tem provocado “preocupação” no meio político, mas que ele não mudará de postura. “O que estamos fazendo hoje, e que preocupa setores da política goiana, é trabalhar. Agora, minha vida inteira foi de trabalho. Sempre gostei de estar perto do povo. Se acharem que vou parar de trabalhar, estão enganadas. Não sou parlamentar de ficar só em gabinete.”
O senador disse que é preciso aguardar a definição de alianças antes de pensar na chapa majoritária – governador, vice e duas vagas ao Senado. A senadora Lúcia Vânia (PSDB) disse ao Giro que vai disputar a reeleição “de qualquer forma”.
Questionado se haveria prioridade para a tucana e o democrata Demóstenes Torres, ambos eleitos em 2002, o senador disse que não há pressa na definição. “Vamos aguardar os desdobramentos, as alianças. No nosso partido, a senadora Lúcia deseja disputar a reeleição. Certamente isso será levado à mais alta consideração. Vamos decidir com tranquilidade, sem nenhuma pressa, sem nenhum arroubo. Vamos fazer isso de forma refletida e tranquila.”
Críticas
Fabiana Pulcineli
Em mais um compromisso em Goiânia, o senador Marconi Perillo (PSDB) disse na manhã de ontem que entrará no debate eleitoral de cabeça erguida, “por tudo que fizemos para transformar e modernizar o Estado”. Segundo ele, o mesmo ocorre em relação aos debates em nível nacional. “Não estamos envolvidos em nenhum escândalo, episódio de corrupção, lamaçal na política”, afirmou o tucano, que é vice-presidente do Senado.
Marconi disse em discurso que fez questão de deixar os compromissos em Brasília na manhã de ontem para prestigiar o lançamento do Instituto ProEconomia, entidade que pretende estudar a economia de Goiás e a correlação com o cenário nacional e global.
O senador não quis comentar a possível filiação do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, a um partido político até o final deste mês. “Não quero comentar um fato que ainda não aconteceu. Acho que esse tipo de discussão só merece ser levantada após concretização. Vamos aguardar como espectadores, tranquilos, sem nenhum tipo de ansiedade ou preocupação”, afirmou, insistindo que não há “estresse” por conta dos possíveis adversários.
“Estou convencido de que, na eleição, o debate será tão bom do ponto de vista das ideias, opiniões, que os goianos serão os grandes vencedores”, completou.
Marconi afirmou que sua atuação tem provocado “preocupação” no meio político, mas que ele não mudará de postura. “O que estamos fazendo hoje, e que preocupa setores da política goiana, é trabalhar. Agora, minha vida inteira foi de trabalho. Sempre gostei de estar perto do povo. Se acharem que vou parar de trabalhar, estão enganadas. Não sou parlamentar de ficar só em gabinete.”
O senador disse que é preciso aguardar a definição de alianças antes de pensar na chapa majoritária – governador, vice e duas vagas ao Senado. A senadora Lúcia Vânia (PSDB) disse ao Giro que vai disputar a reeleição “de qualquer forma”.
Questionado se haveria prioridade para a tucana e o democrata Demóstenes Torres, ambos eleitos em 2002, o senador disse que não há pressa na definição. “Vamos aguardar os desdobramentos, as alianças. No nosso partido, a senadora Lúcia deseja disputar a reeleição. Certamente isso será levado à mais alta consideração. Vamos decidir com tranquilidade, sem nenhuma pressa, sem nenhum arroubo. Vamos fazer isso de forma refletida e tranquila.”
Críticas
Em discurso no evento, Marconi lembrou que criou a Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapeg) e defendeu que o setor seja prioridade no Estado. Em proposta de reforma administrativa, o governo estadual chegou a determinar em 2007 a extinção da Fapeg e, mais tarde, a redução de porcentual de investimentos na fundação previsto na Constituição do Estado. Sob pressão, houve recuo.
Em entrevista, o tucano voltou às alfinetadas: “Uma fundação como essa demanda tempo para se consolidar. Ela vai se consolidar aos poucos, assim como a UEG. Nesta área, o fundamental é estartar processos, criar, ter coragem de assumir determinados riscos e tomar iniciativas. Isso é que faz o diferencial”.
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