De: 26 de setembro a 03 de outubro de 2009
Cartas
O leão, o mestre e o feiticeiro
As pessoas deveriam se assustar quando se deparam com mártires que se proclamam paladinos da moral e salvadores do mundo. Em geral, apenas os que observam ao longe, muitas vezes chocados, conseguem se atemorizar com as ações daqueles que padecem de delírios megalomaníacos que, ou são fruto de algum tipo de despeito doentio, ou tem em sua origem uma fortíssima carga de má intenção.
Mas não existe novidade. O mundo já presenciou outros momentos históricos em que alguns buscavam desconstruir seus antecessores, tentando destruir o passado, para se vestirem da fantasiosa veste de salvadores da pátria, de redentores de uma nação. Não é preciso muito esforço cultural para sabermos onde essas experiências levaram suas vítimas.
Nunca fui experimentado nas urnas, ou seja, não tenho voto. Tenho Opinião! Por isso, se eu tivesse poder de orientar nossos líderes, eu lhes diria: Para que perder tempo com pessoas que nem sequer devem possuir o próprio voto?
Apenas lamento que esse tipo de pessoa fique satisfeito acreditando que as pessoas lhe dão ouvido, que os prefeitos, vereadores ou deputados acreditam no que fala, quando, na verdade, apenas observam a mágica do poder, que acaba cegando as pessoas, fazendo que com fiquem embevecidas no ópio dos elogios.
Agora, na política, quando a pena se seca e se esvai o “poder” de autorizar despesas, contratar obras, aprovar contratações, a única coisa que resta é a legitimidade, que advém única e exclusivamente do voto. E neste tabuleiro político, as únicas peças que se movimentam, que estão dentro e podem decidir o jogo são aquelas que detêm a prerrogativa democrática da representação através do voto popular. Em outras palavras, no jogo político, o que determina é sua capacidade de representar pessoas. Como diria Quincas Borba: Aos vencedores, as batatas. Mas quanto aos pajens...
Ao escrever essas palavras, fico muito à vontade. Isso se dá, pois, a partir de agora, irei me referir, na maior parte deste artigo, a duas pessoas às quais Goiás deve muito: A primeira, construiu sua vida pública com total dedicação ao povo goianiense. Fez parte da história da construção de nossa cidade, de nossa capital, sendo por três vezes prefeito de Goiânia, além de atuante parlamentar. A segunda, uma pessoa que além de sido parlamentar estadual, federal e duas vezes governador, foi eleito senador da República com mais de 2 milhões de votos, 75% dos eleitores do Estado. E assim o faço por desagravo, contra falácias mitômanas de pessoas absurdamente cobertas de má intenção.
Nion Albernaz e Marconi Perillo são representantes não de bancos ou de empresas de publicidade. São representantes do povo goiano. É andar na rua com eles que se consegue entender a dimensão do que é a representação popular. E não é apenas populismo. As críticas que são dirigidas aos avalistas do Tempo Novo, vindas de alguns preteridos na composição da chapa proporcional em 2006 e de outros que durante a campanha se derramavam em elogios a Marconi e a Geraldo Alckmin, deveriam ser comparadas com o retrato de Goiás e dos goianos.
Façam um desafio e perguntem aos mais de 70 mil beneficiados pela Bolsa Universitária que conseguiram se formar — e com isso sustentar suas famílias — o que eles acham do Tempo Novo e de Marconi Perillo. Perguntem às mais de 140 mil famílias que eram beneficiadas todos os meses pela Renda Cidadã se eles não se orgulham do governador que tinham, em especial por não terem que ficar em longas e intermináveis filas para conseguirem retirar uma cesta básica repleta de comidas estragadas? Perguntem qual a opinião de todos os comerciantes que se beneficiaram com a implantação da Renda Cidadã através do cartão, na medida em que os dividendos ficavam para o comércio local.
Será que os mais 87 mil trabalhadores que foram incluídos no mercado de trabalho pelos financiamentos do Banco do Povo sentiram o Estado quebrado? Ou agradecem por terem tido um governante que não reclamava do passado, mas sim tentava melhorar a qualidade de vida de seus governados? Ou mesmo, perguntemos aos mais de 200 mil trabalhadores qualificados pelo Programa Qualificação Profissional para a Empregabilidade. O que será que eles pensam?
Ou melhor, podemos fazer uma enquete com as mais de 100 mil famílias que construíram ou melhoraram suas casas através do cheque moradia, cheque reforma, entre outros programas habitacionais.
Aos que adoram passear em seus potentes carros, questionem os mais de 200 mil usuários — por dia — do Eixo Anhanguera, o que eles pensam sobre Marconi Perillo. Perguntem se eles estavam insatisfeitos pagando apenas 45 centavos pelo transporte urbano. Aos que moram nas grandes casas, busquem se informar sobre como pensam os mais de 110 mil beneficiados com kits sanitários.
Por todo o Estado, qualquer município, distrito, vila, que você possa andar, você encontrará uma marca do Tempo Novo. Você encontrará uma ação de Marconi Perillo. Você encontrará uma das mais de 380 mil famílias que foram atendidas pelo programa lavoura comunitária, realizado em parceria direta com as prefeituras. Você encontrará uma criança ou jovem, pertencente a uma das 85 mil famílias atendidas, que pôde estudar, pois seus pais eram beneficiários do Salário Escola.
Por isso, como diria o adágio popular: Os cães ladram, mas a caravana não para. Isso tudo, conforme demonstrado antes, conforme bem dito por muitos, é o capital político do senador Marconi Perillo, de Nion Albernaz, de Lúcia Vânia, de todos que construíram o Tempo Novo, entre eles servidores públicos, prefeitos, vereadores, populares, parlamentares, entre outros tantos.
Esse capital político não há publicidade de fundo de quintal que irá arrancar da vida, da alma e do coração das pessoas e muito menos não existirão bancos ou agiotas internacionais que possam comprar. Esse patrimônio não é de uma pessoa, nem de uma panelinha, é do povo de Goiás, que, conforme a história já provou mais de uma vez, sabe reconhecer a força e o potencial de seus verdadeiros líderes.
Ao nosso governador Alcides, um pedido: reúna todos os que militaram com o senhor em 2006, que foram para as ruas, a maioria de forma voluntária, e pergunte qual o caminho a seguir em 2010. Tenho certeza que a resposta não será uma surpresa.
LEONARDO FELIPE MARQUES DE SOUZA Vice-presidente nacional da Juventude do PSDB, via e-mail
Nenhum comentário:
Postar um comentário