terça-feira, 15 de setembro de 2009

Marconi vai ao povo!


Diário da Manhã

Política e Justiça

Forte presença popular marca reunião de Marconi no Curitiba 2
Márcio Rodrigues, irmão de Alcides, vai a encontro. Goleiro Harlei filia-se ao PSDB

Uma grande festa popular marcou, ontem à noite, reunião comunitária do senador Marconi Perillo (PSDB) com moradores do Jardim Curitiba 2, um dos bairros mais populosos da região noroeste de Goiânia. O encontro foi realizado na Igreja Assembleia de Deus, na Avenida Principal. Marconi chegou acompanhado do goleiro titular do Goiás, Harlei, que ontem à tarde filiou-se ao PSDB a convite do senador.

Ao se dirigir à plateia, Marconi explicou que o objetivo do encontro, a exemplo de outras reuniões que tem feito, “é ouvir mais e falar menos”. Estavam presentes as principais lideranças do movimento comunitário da região. Explicou que há mais de 20 anos trabalha em parceria com o movimento comunitário. Na época em que Henrique Santillo era governador, era o próprio Marconi quem agendava seus encontros com líderes de bairros.

Ressaltou que o trabalho em parceria sempre esteve presente em sua trajetória política. Demonstrando conhecimento do bairro, Marconi lembrou ter se empenhado, com o então governador Santillo, para consolidar a aquisição da Fazenda São Domingos, onde o setor foi instalado.

As principais perguntas trataram de temas como segurança pública, saúde, educação e planejamento urbano. Dois assuntos, porém, prevaleceram: a instalação da Universidade Estadual de Goiás e a construção de um hospital de urgências na região noroeste. Jota José, morador, sugeriu a Marconi ações de combate ao tráfico de drogas na região, visto que, segundo observou, um dos problemas principais é o envolvimento de jovens com traficantes.

Outro morador, o sargento Celso, reivindicou empenho do senador na instalação de agências bancárias no bairro. Segundo ele, os moradores precisam se deslocar para bairros como Campinas e Centro para realizar operações bancárias, visto que não existe agência instalada na região. Vitor Alves, militante do movimento comunitário, fez referência à maneira como Marconi se relacionava com os líderes de bairros nos dois governos que comandou. “O senhor é grande parceiro do movimento comunitário.” Populares fizeram questionamentos a respeito do funcionamento do Cais, da regularização de escrituras públicas no bairro e da instalação de parques ecológicos e áreas de lazer.

Marconi respondeu todas as perguntas, falou das competências administrativas da União, Estado e Município e disse que, como senador, tem buscado ouvir a população para formular seus projetos. Sobre o questionamento do vereador Pedro Azulinho (PSB) a respeito da instalação de polo industrial na região, lembrou que o assunto diz respeito ao Goiás Industrial, órgão do Estado. De sua parte, vai trabalhar para que o tema conste do programa de governo que será apresentado pelo PSDB em 2010.


Senador se compromete a ajudar regularização do bairro

Em relação às escrituras públicas, o senador Marconi Perillo se comprometeu a colocar emenda no Orçamento da União para ajudar o governo do Estado a promover a regularização fundiária do bairro. Contou que, como governador, regularizou mais de 30 mil áreas de posse em Goiânia. Ao responder à pergunta sobre a instalação de um Vapt Vupt na região, garantiu que vai enviar ofício ao governo do Estado contendo a reivindicação dos moradores.

Ao falar de Segurança Pública, Marconi ressaltou que em seus governos a Segurança Pública foi prioridade, com valorização dos policiais civis e militares e aparelhamento das corporações. Respondendo a um questionamento sobre a situação da Celg feita pelo morador Paulo Vítor, Marconi disse que “graças a Deus” fez um governo sério, responsável. “Governos anteriores, infelizmente, deixaram fechar o BEG, a Caixego. Venderam Corumbá e Cachoeira Dourada”, afirmou Marconi, ressaltando que vai convidar o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, para falar sobre a situação da empresa, em audiência pública na Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado. “Eu não vendi banco, meu governo aplicou R$ 2 bilhões na Celg”, sublinhou o senador, acrescentando que o assunto Celg “é de quem não tem o que fazer”. Segundo ele, querem justificar a “incompetência com a qual administraram a empresa”.

Acompanharam Marconi a senadora Lúcia Vânia (PSDB), os deputados federais Carlos Alberto Leréia, João Campos, Leonardo Vilela, todos do PSDB; os estaduais Jardel Sebba, Honor Cruvinel, Túlio Isaac, Daniel Goulart; os vereadores Richard Nixon, Giovani Antônio e Pedro Azulinho; o presidente do diretório metropolitano do PSDB, Olier Alves, e o secretário-geral do partido, Sérgio Cardoso. Além de líderes e moradores dos bairros, prestigiaram a reunião o apresentador do programa Chumbo Grosso, da TV Goiânia, Batista Pereira, e o irmão do governador Alcides Rodrigues, o administrador Márcio Rodrigues.

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