Política & Justiça
Com grande atraso, Alcides escolhe equipe de transição
A menos de 40 dias da posse do novo governo e 23 dias depois das eleições, o governador Alcides Rodrigues (PP) finalmente anunciou os representantes da administração estadual que vão participar da transição administrativa.
Os nomes escolhidos pelo governador e anunciados na noite de ontem são o procurador-geral do Estado, Anderson Máximo, o chefe do Gabinete Civil, Colemar Moura, o secretário de Assuntos Institucionais, Ney Nogueira, o secretário-geral da Governadoria, Oclécio Pereira de Freitas, o secretário de Planejamento, Oton Nascimento, e o superintendente do Controle Interno da Sefaz, Sinomil Soares, serão chefiados pelo secretário de Fazenda, Célio Campos.
Pressionado pela opinião pública, Alcides vinha adiando o anúncio e provocando sérios danos à transição. Aliados do governador eleito Marconi Perillo (PSDB) já demonstravam preocupação e alertavam para o risco de haver a interrupção em obras e serviços prestados pelo governo na virada do ano, por conta do silêncio do pepista.
O comportamento do governador se deve às diferenças que ele tem com Marconi, e tem a ver com a tentativa de sabotar o futuro governo.
Da parte do governador do PSDB, foram indicados para fazer parte da transição o ex-secretário da Saúde Antônio Faleiros, os ex-secretários de Planejamento José Carlos Siqueira e Giuseppe Vecci, o ex-procurador-geral do Estado João Furtado de Mendonça Neto, a ex-secretária de Educação Eliana França, a servidora do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Lorena Dayrell, o ex-prefeito de Goiânia Nion Albernaz e o ex-deputado e conselheiro aposentado do Tribunal de Contas Ênio Paschoal.
Na segunda-feira, Alcides disse em entrevista que não entendia por que a “afobação” da equipe marconista em iniciar a transição.
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