Política & Justiça
Para prejudicar Marconi, Alcides aposta em feriadão prolongado
Ao conceder seis dias de folga para funcionários públicos, estratégia do governo é evitar que servidores votem no candidato tucano no domingo
Ao conceder seis dias de folga para funcionários públicos, estratégia do governo é evitar que servidores votem no candidato tucano no domingo
Da Redação
Um estratégico feriadão de seis dias para os servidores públicos é mais um dos ingredientes do pacote de maldades do governador Alcides Rodrigues (PP), para tentar evitar a vitória do candidato da coligação Goiás Quer Mais, Marconi Perillo, em 31 de outubro. Como no primeiro turno, Marconi lidera todas as pesquisas de intenção de votos para o governo do Estado e conta com o apoio irrestrito do funcionalismo público, que reconhece nele um governante moderno e arrojado.
Sob orientação de Jorcelino Braga, ex-secretário da Fazenda, marqueteiro de Iris e, até hoje, homem forte do atual governo, Alcides decidiu aproveitar os feriados do Dia do Servidor Público, na quinta-feira, 28, e do Dia de Finados, 2 de novembro, para criar um megaferiadão de seis dias decretando ponto facultativo na sexta-feira, 29, e na segunda-feira, 1º de novembro.
Com isso, esperam Alcides e Braga, que muitos servidores públicos aproveitem a oportunidade para viajar, tirando votos importantes de Marconi. Somando-se à manobra para impedir policiais militares de votar e o esquema milionário e criminoso para compra de votos, o pacote de maldades vai configurar uma das mais sórdidas e descaradas tentativas de um governo, na história recente de Goiás, de tentar manipular o resultado das eleições.
Presidente regional do PSDB, Daniel Goulart lamenta profundamente este cenário. “É tudo muito sórdido, muito rasteiro. Mas tenho confiança em Deus e nos goianos de que Marconi será, mais uma vez, governador de Goiás. O servidor público é sábio, politizado, consciente. Não vai admitir retrocessos. Vai aproveitar o feriadão sem deixar de contribuir para a vitória da verdade, da modernidade administrativa e da ética na política”, declarou.
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