quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Mrconi Perillo: elogios de Stepan Nercessian

Diário da Manhã

Política & Justiça

Deputado no Rio, Stepan Nercessian elogia governo de tucano em Goiás
Ator goiano diz que Estado precisa voltar a crescer e afirma que candidado do PSDB é mais preparado

Taynara Borges

O ex-ator global e deputado federal eleito no Rio de Janeiro Stepan Nercessian (PPS) declara seu apoio aos candidatos tucanos Marconi Perillo (PSDB) e José Serra (PSDB) para este segundo turno das eleições. Stepan, que é natural de Cristalina, sempre foi ligado à política e ressalta que acompanha com atenção as eleições no Estado.

“Vejo projetos políticos. Percebi um avanço muito grande em nosso Estado no governo Marconi. E notei também que houve um hiato desde que ele saiu do Palácio. As coisas precisam ser retomadas de onde ele deixou”, justifica. Stepan diz que, quando Goiás elegeu Marconi, todos esperavam por mudanças, “e é isso o que todos querem agora”.

O deputado lembra que não se deve esquecer que o adversário de Marconi, Iris Rezende (PMDB) “é uma liderança muito forte, que tem grande peso político no Estado”. Mas reitera que, neste momento, “Marconi é o mais preparado para continuar a trazer o desenvolvimento por quatro anos emperrado”, afirma. Em relação ao governo federal, Stepan diz não conhecer experiência que tenha dado certo quando o político faz um sucessor e é resultado dessa “transferência absurda de votos”. Para ele, a candita Dilma Rousseff (PT) é uma “incógnita”. “A biografia de Dilma é restrita. Ela não me passa uma segurança de quem ela é de fato”, pontua.

Segundo o ator, a petista perdeu sua identidade. “É muito marketing, um tal de ‘fala isso que dá voto’, e ‘não fala isso que perde voto’. Teria sido melhor se ela tivesse sido a Dilma durona que todos dizem que ela é, uma mulher que fala forte. Assim, as pessoas votariam sabendo quem ela é de verdade.”

O deputado critica também o presidente Lula (PT) e classifica como “mito” a imagem divulgada que o Brasil foi inventado nos últimos oito anos. E rebate dizendo que “quem descobriu o Brasil foi Pedro Álvares Cabral, e não o Lula”. “Está um oba-oba muito grande, e as coisas não estão indo tão bem assim”, alerta. “Basta ver a situação da saúde e das universidades do nosso País.”

Stepan enxerga no segundo turno uma possível derrota de Dilma. “Diferente de Goiás, onde sempre teve disputa, o PT acreditava cegamente na vitória e agora estão abalados. O Brasil está mostrando que ‘o buraco é mais embaixo.’”

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