terça-feira, 26 de outubro de 2010

Marconi Perillo: polícia contra as mentiras do PMDB!





POLÍTICA 


PSDB denuncia panfletos apócrifos 
PRESIDENTE DO PARTIDO PEDIU na PF INSTAURAÇÃO  DE INQUÉRITO POR CAUSA  DE MATERIAL CONTRA MARCONI

Núbia Lôbo  

Com um pacote de denúncias em mãos, o presidente do PSDB de Goiás, Daniel Goulart, protocolou ontem na Polícia Federal (PF) um pedido de instauração de inquérito para apurar disseminação de material apócrifo contra o senador e candidato a governador Marconi Perillo (PSDB). O tucano denunciou ainda suposta compra de votos no interior do Estado pela coligação adversária e uma caminhonete de Goiânia que tem adesivo plotado na parte traseira, onde o governadoriável carrega um saco de dinheiro.  

Daniel afirma que levou cerca de 20 panfletos apócrifos à PF, que circulavam basicamente na internet. Texto com ataques contra a família de Marconi e outro afirmando que o candidato teria sido obrigado pelo Ministério Público (MP) a devolver dinheiro para o erário - decisão que seria de competência da Justiça, não do MP - estão no material entregue à polícia.  

As informações levadas por Daniel à PF, que inclui posts nas redes sociais Twitter e YouTube, provocaram repercussão na internet durante todo o dia de ontem, entre internautas que defendiam a ação do PSDB e outros que falavam em censura por parte dos tucanos. Isso porque o deputado estadual Túlio Isac (PSDB), que acompanhou o presidente do partido na formalização das denúncias, tuitou: "Vários tuiteiros foram denunciados hoje na Polícia Federal por semear calúnias contra o candidato a governador @MarconiPerillo. #Justiça!". 

Daniel explica que, além de panfletos e vídeos postados "por dois ou três tuiteiros", o único material colhido no Twitter e entregue à PF trata-se da denúncia de suposta compra de votos. Por meio da rede social, um internauta afirmou ao tucano que um instituto contratava cabo eleitoral na cidade de Morrinhos por preços acima do mercado.   

"Imprimi esse post e entreguei à polícia. Na impressão, outros tuiteiros apareceram, mas que não tinham nada a ver com a denúncia. Não entreguei lista de tuiteiros, dou minha palavra", garantiu Daniel ao POPULAR.   

Além dos panfletos, o tucano também juntou dois vídeos que tacam Marconi e um e-mail supostamente enviado pela Secretaria de Esportes e Lazer (Semel) de Aparecida de Goiânia com um manifesto em prol da presidenciável Dilma Rousseff (PT), o que configura uso da máquina pública nas eleições caso seja comprovado.  

O secretário de Esportes e Lazer da cidade, Nei Sílvio, reconhece o e-mail denunciado por Daniel como sendo da Semel, mas destaca que não tem ciência do que foi entregue à PF e vai esperar ser comunicado da denúncia para verificar o que de fato aconteceu. 

"O que posso dizer é que não tenho conhecimento de panfletos enviados pelo e-mail da Secretaria e que ninguém foi autorizado a fazê-lo. Pode ser alguma armação, o que é muito natural em época de campanha", argumenta. 

Já os vídeos contêm: uma gravação dizendo que Marconi e o presidenciável José Serra (PSDB) estariam roubando ônibus de criança para fazer campanha e outra com uma denúncia em relação à desocupação do Parque Oeste Industrial.  

Na Polícia Federal, a informação é de que o material entregue por Daniel será enviado à Delegacia de Defesa Institucional, que deve encaminhar as denúncias ao Tribunal Regional Eleitoral de Goiás, antes de avaliar se vai instaurar inquérito.  


Caminhada


Uma caminhada no Parque Anhanguera e Jardim Planalto foi a única atividade pública da agenda de Marconi Perillo, ontem, em Goiânia. À noite, o tucano fez comício em Luziânia e Valparaíso.
  

Marconi recebe hoje a visita do governador eleito do Paraná, Beto Richa (PSDB). O aliado chega a Goiânia às 14h30 e parte para carreatas em Goiatuba e Caldas Novas.  


Iris acusa tucano de "campanha milionária"  

Bruno Rocha Lima 

O candidato a governador do PMDB, Iris Rezende, voltou a acusar ontem a campanha do adversário, Marconi Perillo (PSDB), de fazer gastos excessivos e reafirmou que aposta na comparação das gestões para conquistar o eleitor.  

"Eu nunca vi tanto dinheiro numa campanha quanto vi nessa. E eu nunca fiz uma campanha tão pobre quanto essa. Mas, com toda essa diferença de gastos, estamos aí, no pau a pau", disse o candidato em entrevista à imprensa.  

Iris disse que sua experiência como gestor é o grande trunfo de sua candidatura. "Eu fui governador sete anos, Marconi foi por sete anos e meio. Agora quem é que foi melhor? Em toda cidade que você chega tem cinco, seis, sete obras importantes que deixamos ali. E pergunta qual é que ele (Marconi) deixou. É raro você encontrar uma, é raro", afirmou o peemedebista após reunião com lideranças do Entorno do Distrito Federal em seu comitê. 

 Iris visitou à tarde Jaraguá, onde fez carreata ao lado do prefeito Lineu Olímpio (PTB) e do ex-candidato Vanderlan Cardoso (PR). Aproveitando que o município é um pólo têxtil, o candidato prometeu em discurso adotar, se eleito, o projeto de Vanderlan de liberar linhas de crédito para financiar as confecções, especialmente os pequenos e micro empresários.
O peemedebista destacou o crescimento de sua base no 2º turno e o fato de forças políticas adversárias nos municípios estarem superando divergências para apoiá-lo. Iris faz hoje campanha no Entorno do DF e em Rio Verde.  


Marconi ganha direito de resposta  

Carla Borges 

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) concedeu ontem três direitos de resposta ao candidato Marconi Perillo (PSDB), todos de um minuto de duração, no programa de rádio da coligação Goiás Rumo ao Futuro, do candidato Iris Rezende (PMDB). A concessão foi motivada por peças publicitárias consideradas ofensivas e caluniosas. 

Em uma delas, o locutor diz: "Lá vem ele, o candidato 45, o Perigo, que quase fecha a rádio, mas não vai dar conta, não". Em outro, acrescenta: "O tranca-rádios está querendo voltar. Não vamos deixar que ele volte". Ao final, um grito semelhante ao de torcida, diz: "Burro, burro". 

A Justiça também expediu no domingo mandado de busca e apreensão nos comitês de Marconi e nas sedes dos partidos da coligação Goiás Quer Mais. O intuito era verificar a existência de adesivos com o número do candidato, insígnias dos times goianos e frases como "Sou verdão, sou Marconi", com variações para Tigrão e Dragão. Segundo o juiz Alexandre Magno, nas buscas feitas ontem não foi encontrado material que confirmasse a denúncia.

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