quarta-feira, 16 de junho de 2010

Marconi: duas partes da histórias de Anápolis!



Fábrica divide a história da indústria em Anápolis

A fábrica da Hyundai em operação pelo grupo brasileiro Caoa, localizada no Distrito Agroindustrial de Anápolis, é a responsável pela produção do utilitário-esportivo Tucson, veículo que vendeu 50 mil unidades da versão importada da Coreia de 2005 a 2009. Ao mesmo tempo em que entrou em linha no Brasil, o modelo deixou de ser feito pela matriz, que o substituiu pelo iX35. A decisão abriu espaço para a empresa brasileira exportar a atual versão para países da América Latina, pois a partir de 2010 é a única fabricante desse veículo.

Em julho de 2009, o presidente do Grupo Caoa, Carlos Alberto de Oliveira Andrade, informara que os investimentos na fábrica superavam os R$ 800 milhões e com planejamento de mais R$ 400 milhões até o fim de 2010. O novo valor seria destinado a mais dois produtos a serem fabricados em Goiás - um sedã, cuja linha de montagem já está sendo preparada - e outro utilitário, talvez o próprio iX35, que terá características de um crossover (mistura de utilitário e sedã).

A maioria dos componentes do HR chega em enormes contêineres. As partes de estamparia, como portas e capôs, são soldadas, passam por tratamento e pintura e são agregadas aos demais componentes, como painel, motor e pneus. Só para montar a cabine, a fábrica recebe 200 componentes. Além das peças importadas, o HR recebe componentes de quatro fornecedores locais. Bancos são feitos pela Johnson Controls, vidros pela Saint-Gobain, para-choques pela Plascar e pneus da Goodyear.

Nos primeiros meses de produção, o Tucson recebia 100% de peças importadas, mas, ao longo do tempo, são desenvolvidos fornecedores locais. Para exportar ao Mercosul, a exigência é de 60% de nacionalização. O grupo se dispõe a oferecer parte da área de 1,4 milhão de m² onde está a fábrica para a instalação de fornecedores que quiserem ir para Goiás. No amplo terreno adquirido do governo estadual por preço simbólico, a Caoa instalou uma pista de testes, uma estação de tratamento de água e esgoto (ao custo de US$ 6 milhões), um lago artificial para armazenar água da chuva e um viveiro de mudas de árvores da região, que serão plantadas no terreno e distribuídas aos moradores.

Um galpão para reciclagem de produtos e oficina de cursos para a população integram o projeto.

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