Marconi: divisor de águas!

POLÍTICA & JUSTIÇA

Gilberto de Castro, Soraya, José Frederico, Carlos Alberto Leréia, técnico e ex-campeão brasileiro de basquete Gilson Doinha Ramos, Teresa Cristina Cunha, senador Marconi, Vanja, Joel e Paulinho

Com Marconi, incentivos fiscais promoveram salto da economia

Da Redação

Os incentivos à economia promovidos nas gestões de Marconi Perillo foram os mais abrangentes já criados em Goiás. Praticamente todos os meios geradores de renda e empregos foram beneficiados. A microempresa e a empresa de pequeno porte, por exemplo, tiveram redução de 12% a 16% da alíquota, de forma escalonada, conforme o faturamento anual.

A lista de produtos que receberam incentivos é extensa. Recordam com saudade daquelas medidas, por exemplo, os produtores de grãos da região de Jataí, cuja safra alcança hoje 1% da produção nacional e 10% da produção estadual.

Quando aborda os acertos da sua política de desoneração fiscal, o senador Marconi Perillo ilustra seu discurso com dados concretos. Para gerenciar todas as formas de incentivos, foram criadas estruturas enxutas e eficientes. Além do Produzir, nos governos do Tempo Novo, surgiram o Microproduzir, que beneficia empresas enquadradas no Regime Simplificado Federal; o Teleproduzir, para implantação de call centers; o Centroproduzir, para central única de distribuição; o Comexproduzir, que incentiva o comércio exterior; o Logproduzir, para a implantação de operações logísticas; e o Nordeste-produzir, para incentivar o desenvolvimento industrial do Nordeste goiano e do Entorno do Distrito Federal.

Para Marconi, a diminuição da carga tributária não significa queda na arrecadação. Como exemplo, ele cita a isenção de IPVA no primeiro ano a veículos zero quilômetro, que, em seu governo, foi concedida àqueles que adquirissem o carro das revendedoras do Estado. “Quando esta proposta me foi feita, aceitei de imediato. De uma tacada só, beneficiamos o comprador do veículo, os donos de concessionárias e o próprio Estado, que passou a receber o ICMS na venda do veículo feita dentro de Goiás. Antes, tínhamos o IPVA, mas nada recebíamos de ICMS resultante dos veículos, que eram adquiridos em outros Estados. A tudo isso soma-se a geração de empregos no ramo de concessionárias, que passaram a comercializar mais veículos”, explicou.

“Hoje, quando meu partido e aliados preparam-se para anunciar seus candidatos, é preciso que todos entendam a importância de se consolidar o que foi feito, reavaliar resultados e promover novas ações que visem levar Goiás à condição de um dos Estados mais ricos e melhores do País. Tudo, porém, respeitando nossa política de promoção do ser humano. É preciso que haja equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e o bem-estar das pessoas. O crescimento da economia deve ser canalizado em beneficio de todos os segmentos da sociedade goiana.”

Basquete

Marconi recebeu, em seu gabinete, ontem representantes da Federação Goiana de Basquetebol em Cadeira de Rodas. Eles pediram o apoio de Marconi para o Projeto Xuá-de-Três, que, a partir deste ano, envolve 10 municípios goianos: Goiânia, Anápolis, Aparecida, Catalão, Niquelândia, Rio Verde, Senador Canedo, Ceres/Rialma, Jataí e Trindade.

Xuá-de-Três é uma continuação do Chute, Tabela & Xuá, criado em Goiás, no ano de 1978, e que implantou o basquete para cadeirantes. Graças ao sucesso do projeto, o Xuá-de-Três ampliou as ações, oferecendo capacitação profissional aos praticantes da modalidade para que possam inserir-se no mercado de trabalho.

O projeto, executado pela Federação Goiana de Basquetebol em Cadeira de Rodas com recursos do Ministério dos Esportes e parceria com a empresa Anglo American, aponta que existem 814 mil pessoas com algum tipo de deficiência em Goiás, e boa parte delas não recebe ações adequadas para habilitação profissional. De acordo com Teresa Cristina Cunha, presidente da FGBC, “não basta jogar bola, tem de ser cidadão”. Marconi Perillo reconheceu a importância do Xuá-de-Três e garantiu que buscará apoio necessário à continuidade e ampliação do projeto.