Polícia prende equipe do instituto Exata
Empresa inclui pergunta que difama Marconi em questionário de pesquisa eleitoral. Proprietário é amigo de Alcides
José Cácio Júnior
O delegado de Polícia Civil da cidade de Varjão – que fica a 69 km da Capital –, Álvaro Cássio, apreendeu cinco pessoas do instituto Exata Consultoria e Pesquisas que realizavam pesquisa política no município na manhã de ontem. A apreensão foi motivada por uma pergunta do questionário que, segundo Álvaro, denigre a imagem do senador Marconi Perillo (PSDB), pré-candidato ao governo do Estado – o que corresponde a crime de difamação, previsto no Código Penal brasileiro.
O texto da 19ª pergunta, de um total de 23, diz o seguinte: “O senador Marconi está sendo investigado pela Justiça Federal por suspeita de ter no exterior mais de R$ 600 milhões. Na sua opinião, ele é culpado, inocente, ou não sabe dizer?” De acordo com o delegado, questionários de pesquisas não podem conter esse tipo de pergunta, pois “Marconi não foi condenado, é a Justiça que irá resolver isso”.
Segundo Álvaro, o presidente do instituto Exata, Adilson Santana, irá responder pelo crime de difamação eleitoral, previsto no artigo 325 do Código Eleitoral. Na delegacia, os cinco funcionários do instituto prestaram depoimentos durante o dia de ontem e foram liberados. Foi registrado um Termo Circunstancial de Ocorrência (TCO), que será encaminhado para o promotor de Guapó, Cláudio França Magalhães, e para o procurador eleitoral do Ministério Público Federal (MPF), Alexandre Tavares, que darão continuidade ao caso.
Segundo o delegado, foram apreendidos aproximadamente 2.000 formulários da pesquisa, que estava sendo realizada nas cidades de Guapó e Varjão. Álvaro não soube responder em quais outros municípios o instituto já tinha feito a pesquisa.
Adilson, que também é conhecido pelo apelido de Catatau, é presidente do diretório do PP em Firminópolis. Segundo apurou o DM, ele tem trânsito livre no Palácio das Esmeraldas e é amigo do governador Alcides Rodrigues (PP) e do ex-secretário da Fazenda Jorcelino Braga. O proprietário do instituto reclama de abuso de poder da polícia na abordagem aos seus funcionários, pois fez a apreensão sem um mandato judicial.
Segundo ele, a denúncia partiu de alguém ligado ao senador tucano, que se sentiu prejudicado. “Eu não tenho nada contra Marconi, nem tinha o intuito de ferir a sua dignidade. Eu não afirmei nada, apenas fiz uma pergunta às pessoas.”
Adilson disse que vai mover uma ação contra a Polícia Civil pelos prejuízos que teve e não quis revelar quem encomendou a pesquisa. Segundo ele, a pesquisa de intenção de voto não foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), pois não era para ser divulgada, “apenas de uso interno do meu cliente”.
povo goiano nao entra nesa palhaçada o diszespero do governo alçides ta mostrando a sua indoli com esas baxarias a sua incapasidade de governar nao ten brilho agora quer tirar o brilho das pesoas que o ajudarao a se eleger mais as pesoas colhem o que plantan marconi foi omelhor governador de goias ele esta colhendo seus votos
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