quarta-feira, 23 de junho de 2010

Marconi: vítima de instituto fajuto!





Polícia prende equipe do instituto Exata
Empresa inclui pergunta que difama Marconi em questionário de pesquisa eleitoral. Proprietário é amigo de Alcides

José Cácio Júnior

O delegado de Polícia Civil da cidade de Varjão – que fica a 69 km da Capital –, Álvaro Cássio, apreendeu cinco pessoas do instituto Exata Consultoria e Pesquisas que realizavam pesquisa política no município na manhã de ontem. A apreensão foi motivada por uma pergunta do questionário que, segundo Álvaro, denigre a imagem do senador Marconi Perillo (PSDB), pré-candidato ao governo do Estado – o que corresponde a crime de difamação, previsto no Código Penal brasileiro.

O texto da 19ª pergunta, de um total de 23, diz o seguinte: “O senador Marconi está sendo investigado pela Justiça Federal por suspeita de ter no exterior mais de R$ 600 milhões. Na sua opinião, ele é culpado, inocente, ou não sabe dizer?” De acordo com o delegado, questionários de pesquisas não podem conter esse tipo de pergunta, pois “Marconi não foi condenado, é a Justiça que irá resolver isso”.

Segundo Álvaro, o presidente do instituto Exata, Adilson Santana, irá responder pelo crime de difamação eleitoral, previsto no artigo 325 do Código Eleitoral. Na delegacia, os cinco funcionários do instituto prestaram depoimentos durante o dia de ontem e foram liberados. Foi registrado um Termo Circunstancial de Ocorrência (TCO), que será encaminhado para o promotor de Guapó, Cláudio França Magalhães, e para o procurador eleitoral do Ministério Público Federal (MPF), Alexandre Tavares, que darão continuidade ao caso.

Segundo o delegado, foram apreendidos aproximadamente 2.000 formulários da pesquisa, que estava sendo realizada nas cidades de Guapó e Varjão. Álvaro não soube responder em quais outros municípios o instituto já tinha feito a pesquisa.

Adilson, que também é conhecido pelo apelido de Catatau, é presidente do diretório do PP em Firminópolis. Segundo apurou o DM, ele tem trânsito livre no Palácio das Esmeraldas e é amigo do governador Alcides Rodrigues (PP) e do ex-secretário da Fazenda Jorcelino Braga. O proprietário do instituto reclama de abuso de poder da polícia na abordagem aos seus funcionários, pois fez a apreensão sem um mandato judicial.

Segundo ele, a denúncia partiu de alguém ligado ao senador tucano, que se sentiu prejudicado. “Eu não tenho nada contra Marconi, nem tinha o intuito de ferir a sua dignidade. Eu não afirmei nada, apenas fiz uma pergunta às pessoas.”

Adilson disse que vai mover uma ação contra a Polícia Civil pelos prejuízos que teve e não quis revelar quem encomendou a pesquisa. Segundo ele, a pesquisa de intenção de voto não foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), pois não era para ser divulgada, “apenas de uso interno do meu cliente”.

Um comentário:

  1. povo goiano nao entra nesa palhaçada o diszespero do governo alçides ta mostrando a sua indoli com esas baxarias a sua incapasidade de governar nao ten brilho agora quer tirar o brilho das pesoas que o ajudarao a se eleger mais as pesoas colhem o que plantan marconi foi omelhor governador de goias ele esta colhendo seus votos

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