quinta-feira, 17 de junho de 2010

Leitores opinam!

 
  

CARTAS DOS LEITORES

Tumulto no Vaca Brava

Em dia de festa, sempre existem os mais exaltados e exagerados que esquecem onde começa e termina o direito de todos de ir e vir, se exaltam e ainda depredam o patrimônio da cidade e destroem a imagem da organização que toda a população exige da Prefeitura.

A agressão aos agentes da AMT deve ser punida com rigor, para que não crie em nossa cidade a imagem da desordem geral por causa de um jogo de futebol. Comemorar com educação e disciplina é direito e dever de todos, mas com agressão a um agente de trânsito que estava lá para cuidar do trânsito é um absurdo.

Multa e prisão são insuficientes. Tomem a carteira de habilitação deste motorista, o que, com certeza, será uma ótima lição para os que agem da mesma forma por aí.

GERALDO AQUINO
Goiânia - GO


Patrimônio do escritor

Bernardo Élis deixou um legado claro, através de sua literatura: o da necessidade de justiça para o bom funcionamento de uma sociedade. Batalhando por essa nobre causa, projetou Goiás no cenário nacional e mundial. Esperamos que não tenha sido em vão.

Ironicamente, ao morrer, alguns lotes que faziam parte de seu pequeno patrimônio material e que naturalmente viriam para seus herdeiros - lotes esses localizados no Parque Ibirapuera, em Aparecida de Goiânia - foram desapropriados na gestão do ex-prefeito José Macedo de Araújo, e até hoje continuam lá, abandonados, sem que nenhum benefício tenha sido feito e sem nenhuma função.

Os herdeiros nunca receberam a indenização nem ao menos uma satisfação sobre o destino desses lotes. É do conhecimento geral a dificuldade de conseguir falar com uma autoridade. Venho, então, por meio desta, pedir às pessoas responsáveis que se pronunciem e tomem as corretas providências, tanto em memória de nosso imortal escritor como para que nós, cidadãos, tenhamos nossos direitos respeitados.

SILAS METRAN CURADO
Centro - Goiânia


Queima de cana

Quanto à carta da leitora Marina Gonçalves, de Goianésia, publicada terça-feira, não acho que a questão da cana-de-açúcar seja somente uma questão de enriquecimento dos proprietários dessas empresas que produzem, através dessa matéria-prima, uma grande fonte de geração de empregos e desenvolvimento na economia.

Eu também enfrento esse problema das fuligens na minha cidade, além do mau cheiro que provém da vinhaça. O que os proprietários dessas empresas deveriam fazer é substituir a queima por meios que não incomodassem tanto a população urbana e que poluíssem menos.

Quero aproveitar para parabenizar algumas empresas desse ramo que fazem o reflorestamento das áreas desmatadas. É isso que tem de ser feito. Trazer emprego, geração de renda e, acima de tudo, cuidando do meio ambiente.

THIAGO GUIMARAES DOS SANTOS
Carmo do Rio Verde - GO


Vagas das ambulâncias

No jornal televisivo da manhã de segunda-feira, uma reportagem focalizou os abusos de motoristas que estacionam em vagas de ambulâncias na frente de hospitais. Durante a reportagem, foi esclarecido que o Código de Trânsito prevê multa, três pontos na carteira e o guinchamento do veículo.

O responsável pela AMT justificou a falta de pessoal para fiscalizar com mais rigor esses locais e acrescentou que o valor baixo da multa não inibe o infrator. Por qual razão, então, a AMT não retira os veículos através de guincho? O motorista, folgado e irresponsável, ao voltar e não encontrar seu veículo certamente pensará melhor quando ver a vaga de ambulâncias vazia.

DIMAS ROCHA
Setor Jaó - Goiânia


Contrato dos médicos

Recentemente, li uma matéria onde dizia que o contrato de 75 médicos clínicos com o município havia acabado. O fato é vergonhoso, pois a população paga os seus impostos e precisa ver a aplicação dessa arrecadação em seu beneficio. O que vemos, porém, é a população sempre reclamando pela falta de médicos.

Segundo a coordenadora de Urgências da Secretaria Municipal de Saúde, Patrícia Antunes, "o atendimento continua dentro das normas...". Quais normas?

WANESSA MIGUEL DE PÁDUA
Jardim das Aroeiras - Goiânia


Novo cidadão

A Câmara de Caldas Novas, numa justa homenagem e reconhecimento, concedeu o título de cidadão caldasnovense ao médico Rubens Salomão Assad David.

Todos nós que acompanhamos de perto a trajetória do homenageado como médico sabemos de sua dedicação a esta cidade e desde que se formou desejava vir para cá. Tanto que se divide semanalmente entre Goiânia e Caldas Novas, sempre privilegiando estar aqui, sacrificando qualquer programa ou festas de fim de semana em Goiânia.

ROSINA DAVID MARTINS DA SILVA
Setor Oeste - Goiânia


O uso das drogas

Uma das maiores preocupações da sociedade está ocorrendo em torno do uso fácil e constante do crack. A droga provoca rápida dependência em suas vítimas, além de os seus usuários serem jovens e até crianças. Não só na população pobre, mas o uso das drogas também está no meio da sociedade de classe média e de alto poder aquisitivo.

Estatísticas mencionam que a cada dez atendimentos em clínicas especializadas, oito deles são de dependentes do crack. Proveniente das sobras da cocaína, por isso é uma droga de alto poder de dependência e muito barato. Dessa forma, os jovens passam a utilizá-la freqüentemente, às vezes em grande quantidade.

Muitas vezes, ao serem abordados por policiais, os usuários são levados a uma delegacia de polícia e autuados como traficantes, artigo 33 da Lei 11.343/2006 - Lei de Drogas, onde a pena é de reclusão de 5 a 15 anos e multa, quando deveriam ser autuados no artigo 28 da mesma lei, como usuários, onde a lei não prevê pena de prisão.

Ao contrário, são enviados para a Casa de Prisão Provisória (CPP), onde estarão sujeitos a tudo, e principalmente, a consumirem mais drogas e ainda ao contato direto com diversos tipos de criminosos. É salutar lembrar que o uso de drogas não é um assunto prioritário da polícia e sim, um assunto de saúde pública, devendo os usuários de substância entorpecente assim serem tratados.

MÔNICA ARAÚJO DE MOURA

Advogada, membro da Comissão de Direitos Humanos e Coordenadora da OAB Vai à Escola


Corridas de rua

Ultimamente, as corridas de rua em Goiânia têm adotado um critério injusto e discriminatório com os atletas que participam por faixa etária. As premiações deveriam ser de 5 em 5 anos até os 90 ou mais anos e não de 10 em 10. Não deveriam ser também, como ora ocorre, acima de 50 colocados na mesma 10 da faixa etária. Ou seja, atletas de 51 anos são igualados na mesma situação daqueles de 80 ou mais anos, o que é injusto e discriminatório.

Os organizadores de corridas de rua devem ler o artigo 5.º da Constituição Federal e o Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003), afinal todos os atletas pagam inscrições para correrem.

PEDRO DE ALCÂNTARA
S. Pedro Ludovico - Goiânia

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