quinta-feira, 17 de junho de 2010

Governo Alcides: começo do fim!





CIDADES


Funcionários da Saneago suspendem atividades
Categoria cobra contra-proposta salarial. Fornecimento de água não é afetado

Eliane Barros

Funcionários da Saneago de todo o Estado paralisaram atividades e fizeram manifestação para cobrar contra-proposta por parte da empresa com relação à Campanha Salarial 2010. Em Goiânia, o Sindicato dos Trabalhadores Urbanistas de Goiás (Stiueg) promoveu reunião na Superintendência Metropolitana de Negócios (Sumen). Participaram, simultaneamente, seccionais em cidades do interior, como Morrinhos, Rio Verde, Luziânia, Quirinópolis, Rubiataba, Porangatu, Minaçu, Itumbiara, Campos Belos, Goianésia, Águas Lindas, Santo Antônio do Descoberto, Inhumas, Cidade de Goiás, Jataí, Anápolis e Goiatuba.

Depois de acordo entre a Stiueg e a direção da Saneago, uma nova assembleia foi marcada para hoje às 10h, na sede da empresa no Setor Jardim Goiás, onde serão definidas novas diretrizes. Enquanto as reivindicações não são atendidas, funcionários da estatal nos municípios do interior continuarão em greve.

Outras três assembleias gerais já foram realizadas com a presença de trabalhadores de todo o estado. No último dia 8, foi realizada a primeira paralisação com a participação de 60% dos funcionários da estatal. Segundo a diretoria da Stiueg, caso as reivindicações não sejam atendidas, a categoria decidirá por continuar a greve. O fornecimento da água não será comprometido, mas o sindicato promete grande adesão de funcinários, sendo mantido apenas o mínimo de serviço exigido por lei.


Manifestações atingem principais áreas

Além dos funcioniários da Saneago, as principais áreas do Estado estão sofrendo com categorias mobilizadas por reajuste salarial. Os servidores da Saúde, por exemplo, fizeram uma manifestação na porta da Secretaria da Fazenda (Sefaz) na manhã do último dia 15. Os manifestantes interditaram parcialmente a 5ª Avenida que dá acesso à secretaria e depois percorreram pelo estacionamento. A polícia militar foi chamada pelo Governo, mas não interferiu na manifestação. Com carro de som, apitos e faixas, os(as) trabalhadores(as) cobraram do secretário o atendimento às reivindicações, especialmente o reajuste da database, que segundo os representantes, caminha para o sexto ano sem nenhuma reposição. De acordo com Maria de Fátima Veloso, presidente do Sindsaúde/Go, a categoria está há seis anos sem reajuste salarial. Nova assembleia foi marcada para o dia 28 de junho às 8h30, onde serão deliberadas novas decisões.

Polícia

Já na área de segurança pública, após a ameaça de paralisação da PM, hoje são os policiais civis que devem entrar em greve. Os delegados, por sua vez, estão parados há 32 dias. Eles se manifestaram contrários à proposta de reajuste salarial apresentada no último dia 10, pelo governo, rasgando o documento que trazia reajuste de 4% para a base que representa a maioria dos delegados. Foi assim que eles mantiveram o movimento que é legalizado conforme decisão judicial, que exigiu pelo menos 50% do efetivo dos delegados trabalhando em escalas de revezamento. O restante continua o protesto em frente à sede do Sindicato dos Delegados de Polícia (Sindpol).

Em todo o Estado são 400 delegados de polícia. Na capital 26 delegados, se dividem para atender às exigências do MP. Os registros das ocorrências se concentram no 1°DP, no Centro e em Aparecida de Goiânia e os registros de flagrantes são feitos no 4° DP. As delegacias especializadas funcionam em escalas ordenadas pelos delegados que atendem às especificidades. No interior, os delegados se revezam de acordo com a proximidade. Trabalhadores da Educação também podem decidir por greve em agosto.

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