terça-feira, 22 de junho de 2010

Água de beber!






EDITORIAL

Salvar a água

O Popular

É muito grave a situação diagnosticada por um estudo da empresa Saneamento de Goiás (Saneago), mostrando que cerca de dois terços da população do Estado sofrem o risco de futuro desabastecimento de água, por culpa de processo desordenado de expansão urbana, o qual está provocando degradação das áreas de captação.

Já não se trata apenas de um problema de agressão ao meio ambiente. Trata-se, também, de uma verdadeira conspiração contra os mananciais, ameaçados cada vez mais pela expansão irracional e descontrolada da área urbana.

Neste caso a degradação se tornou uma ameaça à captação tanto sob o aspecto de quantidade como de qualidade da água. Muitas bacias estão sendo comprometidas, inclusive a do Ribeirão João Leite, que fornece a água para a formação do grande reservatório destinado a abastecer, nas próximas décadas, a Grande Goiânia, afetando também as cidades de Anápolis, Nerópolis, Teresópolis e Goianápolis.

A revelação de que chegou a um ponto crítico e quase irreversível essa situação tem de provocar uma mobilização de providências, fazendo com que a esfera estadual e os municípios assumam a missão inegligenciável de ir em socorro dos mananciais.

As prefeituras têm o dever de realizar o primeiro controle, local e imediato, enquanto o governo estadual deve olhar a questão em seu todo e agir com urgência. O diagnóstico atual alerta para consequências drásticas que, se nada for feito, não vão demorar a ser sentidas.

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