Diário da Manhã

Marconi considera “muito positivo” saldo de reuniões

Senador completa roteiro de visitas a todas as regiões da Capital e promete levar reivindicações a órgãos competentes. “Trabalho seguirá em 2010”, diz

Ao realizar ontem a última reunião comunitária do ano, no Setor Morada do Sol, na região noroeste de Goiânia, o senador Marconi Perillo (PSDB) avaliou como “muito positivo” o saldo das 22 reuniões que realizou nos últimos meses com moradores de Goiânia e de bairros adjacentes à Capital. Segundo Marconi, todas as regiões de Goiânia foram visitadas e as demandas da população encaminhadas para os órgãos competentes.

O senador anunciou que o projeto terá sequência em 2010, até porque trata-se de uma das marcas de sua trajetória política. “Desde que me lancei na vida pública, procurei priorizar o contato direto com a população”, enfatizou Marconi.

Ao falar na reunião, realizada no Shopping Mangalô, a principal avenida comercial que corta os bairros Morada do Sol e Finsocial, o senador destacou que o objetivo dos encontros comunitários é ouvir as demandas da comunidade e as sugestões para projetos que podem ser apresentados por ele no Senado. “Queremos dialogar com franqueza, sem conversa mole”, assinalou o tucano.

O administrador do Shopping Magalô, Neudismar Silva, sugeriu a Marconi, caso o tucano seja eleito governador, a instalação de um Vapt Vupt no local, segundo ele, antiga reivindicação dos moradores da região. O professor Thiago Henrique, morador do bairro, levantou a questão da violência nas escolas públicas e sugeriu a Marconi, mais uma vez, priorizar a educação em qualquer projeto político futuro. O professor Aurison Silva, músico, sugeriu a Marconi elaboração de projetos para apoio às bandas marciais formadas nas escolas públicas.

Ao responder as dezenas de perguntas, queixas e sugestões formuladas, Marconi disse que saiu há quatros anos do governo e, na época, deixou licitada a construção do Hospital de Urgências da região noroeste. A obra ainda não foi concluída. Em relação a outras reivindicações formuladas na reunião, Marconi disse que as encaminharia aos órgãos competentes.

Ao abordar o tema predominante da reunião, a educação, o senador disse que é o único meio de ampliar as oportunidades para as pessoas mais humildes. Relatou que, quando assumiu o governo, um professor da rede estadual recebia em média, de salário-base, R$ 100, e hoje o piso é de R$ 950 reais. “Não dá para fazer discurso com Educação”, afirmou Marconi, para quem o grande desafio da escola pública é estimular a formação de professores em todas as disciplinas.

Antes de Marconi falar, o deputado federal e presidente regional do PSDB, Leonardo Vilela, arrancou aplausos da plateia ao dizer que “Marconi não é representante de banqueiro, de grandes grupos econômicos. Ele representa o povo”, Para Leonardo, “é por isso que Goiás quer Marconi de volta”.

Participaram da reunião comunitária de ontem o deputado federal Leonardo Vilela, presidente regional do PSDB, o deputado estadual Honor Cruvinel (PSDB), os vereadores Richard Nixon (PRTB), Pedro Azulinho (PSB) e Fábio Caixeta (PMDB), o ex-deputado federal Antônio Faleiros, os ex-prefeitos Sebastião Ferro (Paraúna), Ferreirinha (Mairipotaba), Joaquim de Castro (Jussara), Rogério Troncoso (Morrinhos), Itamar Leão (Sanclerlândia) e Luiz Armando (Pirenópolis). Também prestigiaram a reunião Flávia Cruvinel, presidente do PSDB Mulher, o ex-diretor-geral da Polícia Civil Marcos Martins, os delegados Waldir Soares de Oliveira, Rodrigo Jayme e Míriam Borges. O pai do senador, Marconi Perillo Ferreira, também participou da reunião, além dos principais líderes comunitários, empresários e de centenas de moradores da região.

Fonte: Da redação