segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

DM - 19 de dezembro de 2009

Diário da Manhã

Com polarização, pesquisas devem selar futuro de Serra

Na opinião de interlocutores, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB) - que ontem anunciou a renúncia à disputa da pré-candidatura ao Planalto contra o governador paulista, José Serra -, admitiu que no atual cenário não teria chances de ser escolhido como candidato do PSDB à Presidência da República. Saindo da disputa, automaticamente cria a polarização entre Serra e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT). Se a ministra crescer, o paulista poderá acabar preferindo a confortável candidatura à reeleição em São Paulo. Assim, estaria criada a oportunidade para que Aécio fosse chamado de volta para a corrida sucessória.

A desistência foi vista pelos aliados dos tucanos como "investimento futuro" de Aécio: o governador de Minas empurrou Serra para a condição de candidato de facto do PSDB contra Dilma. Agora, as pesquisas não terão mais de um nome tucano na lista e dirão quem, entre Serra e Dilma, está subindo ou descendo nas intenções de voto.

Na pior das hipóteses, Aécio ganhou tempo para coordenar a campanha em Minas e forçou Serra a assumir a montagem das alianças nacionais em torno de sua candidatura presidencial. "Aécio jogou com as brancas. Fez o movimento de ataque. Agora, começou o jogo", diz um de seus principais aliados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Agencia Estado - AE


Para aliados, Serra ainda não irá se declarar candidato

Aliados do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), avaliam que ele manterá a decisão de não se manifestar candidato à Presidência da República antes de março do ano que vem, prazo colocado pelo tucano para discutir publicamente a corrida presidencial. Para o círculo mais próximo do governador, será mantida a estratégia de não se colar diretamente ao debate eleitoral, de modo a evitar que sua administração seja vinculada à eleição.

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