Fio Direto
Tony Carlo
Confirmado: CPI deve concluir que o PMDB quebrou a Celg
Esta coluna antecipou e acertou: a CPI da Celg caminha a passos rápidos para concluir que as gestões do PMDB foram cruciais para inviabilizar financeiramente a empresa. Dados de relatório do Tribunal de Contas do Estado, especialmente elaborado para servir de subsídio para os trabalhos da comissão, comprovam que a perda das usinas de Corumbá e Cachoeira Dourada abriu um rombo nas contas da estatal, sem falar na transferência de outras hidrelétricas, de menor porte, para o Tocantins, sem que nenhum ressarcimento fosse pago à Celg. Tudo isso aconteceu nas gestões de Iris Rezende e Maguito Vilela. O pior é que o PMDB não tem como retrucar: foi justamente o deputado José Nelto, escalado para tumultuar a CPI, que exigiu a colaboração de técnicos no TCE. Agora, Nelto não tem como desclassificar as informações e laudos negativos para o seu partido. E estão chegando mais notícias ruins para os peemedebistas. Descobriu-se que a Celg foi obrigada a executar o programa de eletrificação rural por conta própria, sem receber os recursos que deveriam ter sido pagos pelo Estado. Em outras palavras, houve calote e isso contribuiu para aumentar ainda mais o deficit da empresa. A CPI da Celg, segundo o presidente Helio de Sousa, definitivamente não vai terminar em pizza.
Tinta
Um sinal forte de que o prefeito Iris Rezende pode não disputar o governo é a continuidade dele no comando do Paço Municipal. Mesmo em recuperação, preferiu não dar a caneta ao vice Paulo Garcia.
Recordar
Quem não se lembra da indecisão de Iris em relação à disputa do governo em 2006? Na ocasião, o vice era Valdivino de Oliveira, que não teve o gosto de sentar na cadeira do prefeito. Para bom entendedor, meio sinal basta.
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