terça-feira, 24 de novembro de 2009

Marconi: funcionários têm saudades!

Diário da Manhã
21/11/2009

Iris: falta de respeito ao servidor

O deputado José Nelto vem tentando desesperadamente defender o indefensável nas páginas do Diário da Manhã. Diz Nelto, embora sem conseguir provar, que Iris sempre valorizou o funcionalismo público e que, como governador e prefeito, sempre foi pródigo em boas ações para beneficiar o servidor público.

José Nelto sua sangue para arranjar argumentos a favor de Iris na questão dos funcionários públicos. Tarefa ingrata. Goiás inteiro é testemunha dos decretões de demissão, dos atrasos na quitação das folhas, da manipulação desses atrasos para que o dinheiro fosse aplicado no mercado financeiro e os lucros convertidos em obras, da pouca atenção, enfim, que Iris como governador dedicou aos servidores estaduais.

Sem ter nada nas mãos para apresentar, o colega deputado chega até mesmo a afirmar que a demissão de 30 mil funcionários, no primeiro governo de Iris, em uma só canetada, não foi feita com o intuito de prejudicar a classe. Uma afirmação, pelo absurdo contido (não vejo como 30 mil pais de família colocados no olho da rua poderiam se considerar beneficiados), significa simplesmente o reconhecimento, pelos próprios peemedebistas, de que Iris perseguiu mesmo o funcionalismo, sem dó nem piedade.

Já escrevi e repito: é comovente o esforço de José Nelto na tentativa de convencer os leitores do DM do quanto Iris é e sempre foi “bondoso” para com os servidores do Estado e agora da Prefeitura. Vejam uma das “bondades”: Iris nunca deu aumentos e, quando foi forçado a fazê-lo, ofereceu índices irrisórios, como os atuais quase 5% que está a contragosto liberando para os trabalhadores municipais – parcelados em suaves prestações.

Falar sobre o tratamento que o funcionalismo público teve nos dois governos de Marconi Perillo é desnecessário aqui. A diferença em relação a Iris é abissal. Com Marconi, pela primeira vez na história, os salários passaram a ser pagos antes de vencer o mês, o 13º foi quitado no mês de aniversário dos servidores, os Planos de Cargos e Salários criaram carreiras bem remuneradas para todas as categorias, os professores deixaram de receber salário mínimo e tiveram piso acima de mil reais e mais uma infinidade de benefícios, prova de que o nosso jovem governador enxergava o funcionalismo como o seu braço direito e não como o bode expiatório de todas as mazelas do Estado (como no tempo de Iris e do seu sucessor Maguito Vilela).

Marconi valorizou e prestigiou o servidor público. Tratou a classe com respeito e dignidade. Criou, enfim, um novo paradigma para o serviço público estadual, em que cada funcionário passou a ser um agente do desenvolvimento e um parceiro da população de Goiás.

Mas o quanto Iris foi e é ruim para o funcionalismo e o quanto Marconi foi e será novamente bom para o funcionalismo, isso aí até as pedras do Cemitério Parque sabem de cor.

Sobre a nossa querida Quirinópolis, que o deputado José Nelto, sem rumo no debate sobre a questão do funcionalismo, colocou na nossa conversa, só tenho a dizer que nenhum governador, como Marconi Perillo, construiu tantas obras e levou tantos benefícios para o município.

Marconi construiu a ETE - Estação de Tratamento de Esgoto de Quirinópolis; implantou o anel viário; fez um aeroporto para aviões de grande porte; 300 mil metros quadrados de asfalto; construiu 1050 casas, reformou outras 400 e distribuiu 350 kits sanitários; construiu o IML e o Hemocentro, com cinco ambulâncias e também um microônibus com dois ambulatórios odontológicos; implantou a UEG; levou o Banco do Povo; distribuiu 1.500 cartões da Renda Cidadã e 1.000 do Salário Escola; implantou a Creche Cidadã e reformou o Hospital Municipal, em parceria com o Poder Municipal, na pessoa do prefeito Odair Resende.

E não foi somente nesse campo que Marconi beneficiou Quirinópolis. Em sua gestão, o Governo estadual reformou todas as escolas estaduais; liberou incentivos fiscais da ordem de 800 milhões de reais para indústrias da região, gerando milhares de empregos; instalou o 12ª Batalhão da PM, com 7 viaturas; implantou o programa Asfalto Novo na cidade, asfaltando mais de 300 mil metros de vias da cidade; e mais uma lista de obras e programas que cansaria os leitores do DM caso fosse aqui detalhada. Enfim, foram sete anos e três meses de parceria entre Marconi e o prefeito Odair Resende, meu irmão, que trouxe inúmeros benefícios para o povo e a cidade de Quirinópolis.

Marconi levou recursos e trabalhou tanto pela nossa cidade que a qualidade de vida dos cidadãos quirinopolinos subiu e melhorou como nunca antes na história. Isso representou a verdadeira conquista da cidadania pelo povo de Quirinópolis.

Mas o que me preocupa é que José Nelto, no seu artigo, afirma que Iris Rezende faz questão de cumprir a lei, e a lei, segundo o deputado, determina que o pagamento da folha seja feito nos cinco primeiros dias úteis após o vencimento do mês. Ora, em um ato falho, Nelto nos revela que desde já, Iris, sendo eleito governador, pensa em acabar com o pagamento antes de vencido o mês, tal como Marconi implantou, e pagar só no mês seguinte, como fazia nos seus tempos de governo. Quer dizer: com Iris, vamos voltar aos tempos de atraso, de perseguição, de marginalização do funcionalismo.

Mas tranqüilizem-se os leitores do DM que são servidores do Estado ou têm servidores na família. Nada disso vai acontecer porque o próximo governador de Goiás vai ser aquele que as pesquisas apontam em primeiro lugar: Marconi Perillo.

Nilo Resende é deputado estadual

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