quarta-feira, 18 de novembro de 2009

O Popular
17/11/2009

Lobão diz que apagão da semana passada poderia ter sido pior
Ele voltou a afirmar que problema foi provocado por descargas elétricas atmosféricas

Rio - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse ontem que o apagão da semana passada poderia ter sido muito pior, caso o mecanismo de defesa do sistema não tivesse funcionado. Ele voltou a defender qualidade da estrutura do setor elétrico e ressaltou que a autoproteção, que desligou automaticamente algumas linhas e as turbinas de Itaipu, evitou “um desastre”.

Por esse mecanismo, o sistema está programado para desarmar em caso de falhas, como a queda nas linhas de transmissão, evitando sobrecargas. O ministro afirmou, na abertura do seminário Brazil Global Energy, no Rio que o apagão foi um acidente, provocado por descargas elétricas atmosféricas, e que o País jamais estará livre da possibilidade de novo blecaute. Mesmo assim, disse Lobão, agentes estrangeiros procuram o Brasil querendo conhecer a estrutura e copiar as soluções adotadas por aqui.

Lobão anunciou a formação de uma comissão para estudar melhorias no sistema elétrico brasileiro. A política do governo para o setor, que prioriza a busca por menores tarifas, poderá ser reavaliada. “Se esses técnicos reunidos nesse grupo chegarem à conclusão que se deve ter outro tipo de política, vamos discuti-la com a sociedade”, afirmou o ministro. (Folhapress)

Ministros vão ao Congresso

Brasília - Pressionados pela oposição, líderes governistas se anteciparem e aprovaram ontem na Comissão de Infraestrutura do Senado um convite para que os ministros Dilma Rousseff, da Casa Civil, e Edison Lobão, das Minas e Energia, prestem esclarecimentos no Congresso sobre o apagão que atingiu 18 Estados na semana passada.

O chamado faz parte de uma estratégia fechada ontem pelo governo para evitar que a oposição explore o fato politicamente e promova ataques contra integrantes do setor elétrico nacional. Dilma e Lobão estarão ao lado de outras 12 autoridades do setor, de segundo e terceiro escalões. (Folhapress)

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