terça-feira, 3 de novembro de 2009

Marconi: homenagens ao líder!

Diário da Manhã

Marconi reage e acusa ministra de má-fé
Senador diz que Goiânia merece aeroporto à altura. “Dilma tenta justificar por que o PAC está emperrado no País”

31/10/2009

O senador Marconi Perillo (PSDB) reagiu ontem com veemência às críticas da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que acusou o governo de Marconi de querer construir em Goiânia um aeroporto muito além das necessidades da Capital, e de não garantir a contrapartida do governo estadual. “A ministra está desinformada ou falou de má-fé”, disse Marconi, acrescentando que Dilma estaria na verdade tentando justificar “por que do PAC está empacado em todo o País”.

A declaração foi feita ao chegar a Itaguaru, onde o senador foi homenageado com título de cidadania pela Câmara de Vereadores. Segundo Marconi, Dilma Rousseff precisa conhecer melhor Goiás. “O problema do aeroporto de Goiânia não é de super-dimensionamento, mas sim de superfaturamento. Desvio, corrupção”, alfinetou. Marconi afirmou que o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público Federal embargaram a obra porque “mais de R$ 70 milhões foram desviados ilicitamente”.

Para o senador, a ministra, ao se referir ao aeroporto como sendo uma obra superdimensionada, desconhece a questão do desvio apontado pelo TCU e a importância estratégica da obra para Goiás, um Estado que já conta com seis milhões de habitantes e cresce acima da média nacional. “Na verdade eu pensei uma obra que fosse importante para Goiás a médio e longo prazos”, explicou o líder tucano, acrescentando que não se pode construir um aeroporto e daí a cinco anos ter que de fazer outra obra. “O aeroporto está aquém do Estado de Goiás.”

O senador ainda considera que a ministra se equivoca também pelo fato de Goiás ser hoje a oitava economia do País e, portanto, merece um aeroporto à altura da grandeza de sua economia. Para ele, o dado concreto é que o governo federal terá de fazer nova licitação, “por que infelizmente a atual está maculada pelo vício da corrupção”. Acrescentou ainda que o governo federal tenta “desviar o foco da incompetência”, por que não consegue deslanchar com as obras e quer buscar “algum bode expiatório”.

Ao explicar a questão da contrapartida prometida pelo governo estadual, Marconi ressaltou que o valor inicial foi colocado como forma de atrair o investimento. O senador garantiu que aplicou inicialmente R$ 2 milhões na obra, mas depois, em contato com os governadores do Espírito Santo e do Amapá, ficou sabendo que naqueles Estados o governo federal não estava exigindo nenhuma contrapartida. “Então, pensei, como é que vou desviar dinheiro da educação, segurança pública, infra-estrutura para ajudar obra de governo federal, da Infraero, que depois que assumir o aeroporto vai ter todos os dividendos ao seu favor?”, indagou, emendando que “preferiu não pagar a contrapartida, porque o dinheiro dos goianos é sagrado”.

Homenagem

Marconi foi recebido na entrada de Itaguaru por grande comitiva de lideranças locais. Entre os presentes, o empresário Zé Garrote, proprietário da Superfrango, e o ex-candidato do PSDB a prefeito de Itaberaí, doutor Benedito.

Ao saudar Marconi, o prefeito Antônio Leonel pediu apoio de Marconi para que uma empresa de grande porte se instale no município, para gerar emprego e renda. O deputado Hélio de Sousa (DEM) pediu a Marconi que o primeiro comício da campanha de 2010 seja feito em Goianésia, em homenagem póstuma ao ex-governador Otávio Lage, um dos primeiros que declararam apoio a Marconi nas eleições de 1998 e 2002.

Ao agradecer a homenagem da Câmara de Itaguaru, Marconi disse que a honraria representa a gratidão do povo, mas também significa compartilhar como a população suas “esperanças e suas angústias”. Quando governador, Marconi diz ter levado a Itaguari praticamente todos os programas sociais, com ênfase para o Renda Cidadã, Salário Escola, Bolsa Universitária e o Cheque Moradia. “Fiz um governo sem discriminar nenhum município.”

Depois de Itaguaru, Marconi seguiu para a vizinha Itaguari, para mais um título de cidadania. O prédio da Câmara ficou lotado de populares que compareceram para prestigiar o evento.

Acompanharam Marconi nas visitas a Itaguaru e Itaguari os deputados estaduais Hélio de Sousa (DEM) e Honor Cruvinel (PSDB), os prefeitos Célio Silveira (Luziânia), Evaldo José (Rialma), Avilmar Thiago (Itauçu), Edvan José Resende (Uruana), além do prefeito anfitrião, Antônio Leonel (DEM). A agenda do senador prevê para hoje participação nas festividades dos 71 anos de emancipação política de Mineiros.

Tucano volta a se eximir de culpa pela crise na Celg

O senador Marconi Perillo (PSDB) foi sabatinado ontem por ouvintes da rádio Interativa FM, no programa Falando Sério. O tucano respondeu a perguntas sobre o endividamento da Celg, a conclusão das obras do Centro Cultural Oscar Niemeyer, conclusão de rodovias, a situação da Universidade Estadual de Goiás (UEG), sobre as obras do aeroporto e de sua relação com o governador Alcides Rodrigues.

Em relação à Celg, o senador foi indagado se tinha culpa no endividamento da companhia. Marconi voltou a negar qualquer responsabilidade sobre os R$ 5,7 bilhões que a estatal deve. “Só uma pessoa maldosa poderia atribuiar a mim qualquer parcela de culpa em virtude da crise da Celg. Todos sabem que venda de Cachoeira Dourada deu origem aos problemas enfrentados pela Celg. Aliás, tudo começou com a venda de Corumbá, entregue para Furnas em 1983.”

O parlamentar traçou um histórico dos dois negócios. Ele disse que o governo do Estado, em 1993, entregou a Usina de Corumbá 1, em construção, para Furnas. O governador era o hoje prefeito Iris Rezende. “Nem os militares tiveram coragem de entregar Corumbá 1 para Furnas”. Depois, em 1997, Maguito Vilela, então governador, vendeu por US$ 750 milhões a Usina de Cachoeira Dourada.

“Quando cheguei ao Estado, em 1999, a Celg devia R$ 1,7 bilhão, e não tinha os dois patrimônios. Somadas as duas hidreletétricas, teríamos 1050 megawatts de energia. Daria para os cofres da Celg cerca de R$ 150 milhões por mês, no mínimo. Gerar energia, depois de a usina pronta, é um grande negócio no Brasil. É a coisa mais barata e lucrativa.”

O senador também comentou sobre o crescimento da dívida da estatal. Segundo ele, um estudo recente mostrou que os R$ 1,7 bilhão geraram, de juros, cerca de R$ 5 bilhões. “Então, somando o que peguei de dívida e os juros atualizados, o valor é maior do que a dívida hoje”.

Marconi ainda comentou sobre a Endesa, consórcio que comprou Cachoeira Dourada em 1997. “A empresa já obteve, de lucro e divididendos nestes últimos 11 anos, cerca de R$ 4 bilhões. A matemática é simples: quais foram os governos que dilapidaram nosso Estado? Quem fechou a Caixego? Lutei bravamente para manter a Celg em pé, mas é difícil distribuidora se manter em pé sem gerar energia. É um equívoco privatizar geradoras.”

Niemeyer

Um ouvinte perguntou o que Marconi achava da situação do Centro Cultural Oscar Niemayer, inaugurado no início de 2006, poucos dias antes de o tucano deixar o governo, e até hoje não concluído, às margens da GO-020, que liga Goiânia a Bela Vista. “Sinto dor no coração ao ver o local. Deixei a obra pronta, inaugurada, com dois shows. Fizemos uma grande exposição de artes plásticas. Faltam detalhes para o término da construção. Fiquei feliz em saber que o Tribunal de Contas do Estado está cobrando a finalização da obra.”

Sobre a UEG, cujos alunos já realizaram diversos protestos este ano reivindicando melhorias para a universidade, o senador lembrou que a meta da instituição, ao ser criada, dez anos atrás, era capilarizar o ensino superior gratuito e de qualidade em Goiás. “Fizemos eleições diretas, construímos prédios, laboratórios, bibliotecas. Até hoje coloco emendas no Senado pedindo recursos para melhoria da UEG.”

Quanto à relação com Alcides, disse que é amistosa e não quis fazer julgamento sobre a administração do pepista. “Quem julgará é o povo e a história.”

Fonte: DA REDAÇÃO

Diário da Manhã

Opinião

O voo tucano

31/10/2009

Há muito tempo venho analisando o trabalho político-administrativo desenvolvido pelo ex-governador e senador Marconi Perillo em prol do Estado de Goiás. Nada me surpreende porque eu o conheço desde quando ele tinha apenas vinte e nove anos de idade e naquela época já era presidente do PMDB Jovem. Tempo em que, talvez, sequer passava pela sua cabeça se tornar um dia deputado estadual e federal, ou mesmo governador e senador, todavia, aqueles que o acompanhavam já o consideravam um líder nato pela maneira competente, dinâmica e respeitosa que tratava as lideranças políticas principalmente as comunitárias, tanto da Capital como do interior, quando assessorava e controlava a agenda do saudoso governador Henrique Santillo.

Menino astuto, filho de pessoas humildes, conceituadas e queridas na região de Palmeiras de Goiás, ele, nascido em Goiânia no dia 07 de março de 1963, mesma data de aniversário de minha esposa, onde começou a engatinhar na política através da sigla do PMDB. Eleito deputado estadual por esta sigla, mas, sentindo-se constrangido com este partido, filiou-se ao Partido Progressista (PP) sendo eleito deputado federal em 1994 com uma votação surpreendente e aí, foi o primeiro passo para mostrar o seu potencial para o povo goiano: a busca incessante de verbas para o Estado de Goiás. Em 1995 transferiu-se para o PSDB, sendo eleito governador do Estado de Goiás em 1998 e reeleito, em 2002, em primeiro turno, recordando mais que, em outubro de 2006, foi eleito senador da República com 2.035.564 sufrágios, representando 75,82% dos votos válidos. Uma votação histórica.

Ao acompanhar o seu trabalho, a gente sentia que ele podia sonhar alto, mas para que tudo isso viesse a acontecer, precisava de apoio de outros partidos e asas bem alicerçadas para voar. E para alçar esses voos maiores aceitou ser candidato a governador de Goiás em 1998 num enfrentamento político histórico contra Iris Rezende Machado, que naquela época liderava as pesquisas com uma diferença astronômica.

O grande jornalista Batista Custódio disse em sua crônica datada de 21 de setembro findo que: “Política é a ciência no exato da matemática e no variável do relativo. Cria-se na essência do nada e substância do tudo. É como se enxerta um galho de mangueira num tronco de abacateiro e se colhem mangas. Quem vê a árvore antes de ela carregar na copa os frutos não nota a mutação. Assim também é a mutabilidade dos políticos em sua metamorfose na transição dos dissimuladores. Não se mostram nas campanhas eleitorais antes da chegada da hora de urnas de encherem de votos. Agem como camaleões, se disfarçam nas cores da paisagem, ou dos urutaus, que ficam imóveis nas pontas dos tocos secos para ser confundidos como eles.” Foram sábias as palavras do nobre jornalista porque por trás de uma coligação partidária ou de qualquer governo, sempre existirá e existirão pessoas que agirão como camaleões, catataus, traíras, “bobos da corte”, e outros, que disfarçam e sempre disfarçarão como urutaus nos corredores e salas refrigeradas de Secretarias de Estado, assim como, dentro e fora dos ambientes palacianos. São desagregadores que levam ao ouvido do governador uma parafernália verbal alimentada de fofocas, inversão de valores e com o objetivo de reverter o que foi estabelecido pelos líderes maiores antes de um embate eleitoral. Esses “catataus da vida” estão abrindo uma ferida no coração de uma das maiores coligações já vista em Goiás, denominada de Tempo Novo, onde, estas pessoas, com suas chalaças e momices, sem querer, mas no íntimo querendo, estão abrindo comportas para uma possível enxurrada de votos favoráveis a Iris Rezende, que realmente parece sentir-se renovado no velho Golias, contra o turbinado Marconi Perillo, que continua abençoado, cheio das virtudes e sapiência de um amadurecido Davi, entretanto, eles se esquecem que estão no poder graças à liderança inconteste, ao trabalho árduo e desprendimento dele e de muitos outros valorosos companheiros dos partidos coligados e que ele, suplantando adversidades e divergências internas até abriu mão do candidato indicado pelo PSDB, o médico Leonardo Vilela, assim como também abriu também o seu coração e alçou voos rasantes amparadas por asas cheias de coragem e destemor, visitando todos os municípios do Estado de Goiás, pedindo votos e ajudando de forma eficaz e incontestável na eleição de Alcides Rodrigues.

Ágil, inteligente, habilidoso, turbinado e hoje amparado pelas asas fortes de um tucano, sobrevoa Goiás e com voos rasantes e decisivos continua renovando e conquistando a simpatia de todos os prefeitos e lideranças espalhadas por todo o interior de Goiás assim como desta Capital, e como bom administrador que foi e é, tem agora sob sua responsabilidade representar novamente o PSDB e partidos aliados como candidato ao governo de Goiás, onde acredito que, com sua maneira amiga, honesta, respeitosa dinâmica que sempre pautou a sua vida e procurou fazer uso delas, vai agregar novamente às forças políticas em prol deste Estado, como fez quando no exercício de seu mandato de deputado, senador e governador por dois mandatos, cujo trabalho e competência foram reconhecidos por todo o povo e pelo empresariado goiano e nacional que, compartilhando com a sua boa administração, ajudaram no crescimento econômico de Goiás. Foi em virtude dessas e outras ações rápidas e demonstração de companheirismo que hoje se encontra novamente como candidato a governador e se destacando em primeiro lugar nas pesquisas, cujos objetivos poderão ir muito mais além, mormente agora, que continua mostrando ser uma pessoa inteligente, talentosa e capaz de agregar forças em prol do desenvolvimento do Estado de Goiás, ainda mais agora que foi inserida em suas asas, talvez um pouco carcomida pelo tempo, a semente do amadurecimento, da sabedoria, do discernimento, que acopladas à sua reconhecida experiência político-administrativa possa ser indicado mais uma vez ao Governo de Goiás, alçando um voo sóbrio e por merecimento, pousar novamente no Palácio das Esmeraldas.

Vanderlan Domingos de Souza é advogado e escritor – membro da União Brasileira dos Escritores, autor dos livros: Uma Pedra no Caminho; O Mistério do Morro do Além; e Espelho das Águas - (vdelon@hotmail.com)


Diário da Manhã

Fio Direto

Ivan Mendonça

Nove anos de luta

O que ocorre com a GO-437 Silvânia – Gameleira – Anápolis, com nove anos de luta e nada? É bom que o senhor governador, que quer esta obra o mais rápido possível para atender àquela população, saiba (o que não deve estar sabendo) sobre o que se passa na Agetop.

A obra, com licitação vencida pela Empresa Torc há dois anos, fez uma terraplanagem de 6 km. Fiquei seis meses indo à Secretaria Estadual do Meio Ambiente para conseguir uma licença provisória. Aquele órgão exige outros documentos para a licença definitiva.

No ano passado, a Torc não quis voltar para continuar a obra. A Agetop, então, resolveu rescindir o contrato bilateral, pois a empresa não quis assinar. A resumo, neste ano de 2009, por ordem do senhor governador, a Agetop fez nova licitação, em 02.09.09. Antes de abrir as propostas, a Torc entrou com uma ação contra a Agetop, alegando que a mesma não conseguiu a licença ambiental, nem tampouco a licença de instalação, razão pela qual não entraram na construção da estrada. Com isto, o Tribunal de Contas exigiu da Agetop essa documentação.

Sabemos, porém, que esta falha é da Agetop, que com dois anos ainda não conseguiu essas licenças. E, nós, semanalmente advertindo-a sobre as pendências. Agora, a população fica mais uma vez prejudicada, e, se não providenciarem logo, não construirão nem no ano que vem.

Por outro lado, a Torc não tem nenhum interesse na execução desta obra, o que ela quer é forçar a Agetop a pagar o restante que o Estado lhe deve, referente a um asfalto realizado por ela de Abadiânia a Planalmira: como houve a falha da Agetop nas licenças, esse foi o argumento da Torc para pressionar a Agetop no sentido de receber.

Por isso é que o senhor governador precisa saber desses detalhes, responsabilizando a Agetop para cumprir os documentos exigidos pelo Meio Ambiente.

Então, é por falta de gestão da Agetop que aquela região sofre com a falta de asfalto.

José Denisson, via e-mail

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