quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Demóstenes Torres: preocupação com queimadas!





Política & Justiça

Tempo seco e queimadas incomodam Demóstenes

O ar seco e a forte fumaça provocada pelas queimadas chamaram à atenção do senador Demóstenes Torres ontem, durante as carreatas da coligação Goiás quer Mais pelos municípios de Cachoeira Alta, São Simão, Paranaiguara e Quirinópolis. Autor da chamada PEC do Cerrado, Demóstenes lembrou que os incêndios nesta época do ano são responsáveis por grande parte da destruição da maior savana do mundo em biodiversidade: o Cerrado goiano.

À medida que Demóstenes e o candidato ao governo Marconi Perillo aproximavam-se, uma multidão de pessoas saía às ruas curiosas para ver a grande caravana da coligação Goiás quer Mais. Os números impressionam: foram mais de duas mil motocicletas e oito mil carros passando por quatro grandes cidades da região. O número de crianças e idosos, pais e mães atentas, acenando com bandeiras, ou simplesmente gritando palavras de incentivos para Demóstenes, dava conta da força popular do candidato.

Não faltava animação, mas a pequena Ana Laura, de seis anos, tossia de vez em quando, chamando a atenção da mãe, Beatriz Figueiredo, de 32 anos. “O tempo está muito seco e a fumaça das queimadas judia do pulmão dela”, explicou. “Mesmo assim não teve quem a segurasse em casa quando contamos que o Demóstenes vinha na cidade”, disse se gabando a mãe, que faz questão de ensinar para a pequena a importância de homens honestos na vida pública.

A fumaça e o fogo também não fazem bem para o Cerrado, que teve uma área superior a 1 milhão de km² devastada. É suficiente para cobrir todo território do Reino Unido e da França. A Amazônia teve dez vezes menos degradação, grande parte porque conta com proteção constitucional – a mesma que Demóstenes quer garantir para o Cerrado.

“A inclusão do Cerrado como patrimônio nacional vai corrigir um erro que carece de justificativa científica. A proteção constitucional poderia impedir um absurdo calculado em 1 milhão de quilômetros quadrados de desmatamento”, explicou o senador.

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