terça-feira, 3 de novembro de 2009

Marconi: filho de todos os municípios!

Diário da Manhã

PP adia apoio a Dilma à espera de Aécio
Esperança da sigla de que governador dispute a presidência retarda acordo com ministra, que busca novas estratégias

01/11/2009

Dificuldades regionais e a esperança do partido de ver o governador mineiro, Aécio Neves (PSDB), candidato tucano à Presidência da República, devem retardar até o próximo ano a decisão do PP de apoiar ou não a candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).

Na última semana, Dilma jantou com líderes do partido, fez elogios à atuação do ministro Márcio Fortes (Cidades), mas não ouviu da bancada a promessa de aliança. Segundo o presidente nacional, senador Francisco Dornelles (RJ), o partido “não tem pressa”.

Dornelles, tio de Aécio, externa sua simpatia à candidatura do mineiro à Presidência. Apesar de elogiar Dilma, diz que o tratamento dado ao PP por Aécio é “excelente”.

Além de Dornelles, o deputado federal Ciro Nogueira (PP-PI), que exerce forte influência na bancada federal da sigla, também trabalha pela candidatura de Aécio e quer esperar uma definição do PSDB.

A aliança com o PT encontra ainda dificuldades em São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, Estados onde as lideranças locais têm fortes ligações com o PSDB ou, por outro lado, defendem candidaturas próprias do PP. Minas, em apoio a Aécio Neves, lidera os discursos regionais por uma decisão tardia sobre a aliança nacional.

O principal nome do PP em São Paulo, deputado federal Paulo Maluf, não compareceu ao jantar com Dilma. Arquiteto da candidatura própria do PP no Estado, ele é simpático à ideia de os diretórios ficarem livres para costurar alianças.

Já no Rio Grande do Sul, onde o PP participa do governo tucano, as lideranças locais são simpáticas ao PT, entretanto existe forte resistência da bancada federal.

Em Santa Catarina, um palanque conjunto parece inviável e a disputa é acirrada. A deputada federal Ângela Amim, provável nome do PP ao governo, aparece nas pesquisas como grande adversária da candidata governista, a senadora Ideli Salvati (PT-SC).

Paz e amor

Com temperamento forte e fama de “durona”, a ministra ensaia novo passo na coreografia para 2010. Na versão “Dilminha paz e amor”, a candidata do PT ao Palácio do Planalto vai adotar agenda mais popular nos fins de semana, a partir deste mês, e já está treinando o “lulês”, como ficou conhecida a linguagem coloquial usada pelo presidente Lula.

Dilma substituiu o tradicional “senhores e senhoras” por “companheiros e companheiras”, esforça-se para traduzir os números do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) ao cotidiano da população e, vira e mexe, recorre ao bordão que os brasileiros não se cansam de ouvir na boca do presidente, como “nunca antes neste país”.

Na tentativa de se aproximar do público feminino, aprendeu a bater na tecla do preconceito contra a mulher e abusa da retórica sobre o “aconchego do lar” quando apresenta o programa “Minha Casa, Minha Vida”.

A estratégia criada sob medida para produzir uma espécie de simbiose entre Lula e Dilma nos palanques já virou motivo de brincadeira no grupo de conselheiros da ministra, que se reúne semanalmente para traçar diretrizes políticas. Bem-humorados, eles chegaram a bolar um slogan rimado, que dá o tom da propaganda a ser feita pelo presidente nos comícios de 2010: “Vote na Dilminha, a sua candidata e a minha.” Lula a chama mesmo de “Dilminha”, mas foi o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, quem primeiro adotou o apelido. “Não fala assim comigo que eu gamo, Dilminha”, dizia ele, toda vez que ela ameaçava lhe dar uma bronca. Aluna do marqueteiro João Santana, Dilma faz media training para enfrentar os jornalistas que a entrevistam. A ordem para a ministra, “pavio curto”, é contar até dez antes de responder a perguntas incômodas.

Sob a orientação de Santana, Dilma reformulou o guarda-roupa. Capricha no vermelho em cerimônias do PT, recorre a cores mais sóbrias em solenidades com empresários, religiosos e políticos, e prefere tons mais claros, como o verde, no contato com o povo.

A sugestão é ser simples. Na quarta-feira (28 de outubro), fez uma incursão pela cozinha do apartamento do líder do PP na Câmara, Mário Negromonte, após jantar com parlamentares e dirigentes do partido. Sorridente, agradeceu à equipe que preparou o jantar, beijou a cozinheira, acenou para garçons.

Fonte: da folhapress e agência estado, de São Paulo e Brasília

Diário da Manhã

Oposição ameaça abandonar de vez CPI da Petrobras
01/11/2009

Sem acesso a informações e documentos, a oposição está disposta a jogar a toalha e abandonar a CPI da Petrobras, no início desta semana. Totalmente controlada pelo governo, a Comissão Parlamentar de Inquérito acabou esvaziada depois de três meses de funcionamento. Nesse período, os oposicionistas não conseguiram aprovar a convocação de envolvidos em supostas irregularidades com a estatal nem consultar a papelada enviada ao colegiado.

"Defendo a tese de que a gente saia da CPI para não compactuar com essa encenação. Se continuarmos, vai parecer que estamos concordando com algo espúrio", afirma o senador Alvaro Dias (PSDB-PR), autor do requerimento da comissão. "Vamos decidir se vale a pena ou não deixar a CPI da Petrobras. É muito grave abandonar a comissão porque isso pode significar o fim das CPIs, que são um instrumento poderoso de fiscalização do governo", pondera o líder do PSDB, senador Arthur Virgílio Neto (AM).

Na terça-feira, as bancadas tucana e do DEM deverão ser reunir para decidir o que fazer. Dos 11 titulares, a oposição tem só 3 membros, o que impossibilita a aprovação de qualquer medida que desagrade ao governo e à Petrobras. "Ocorreu o que eu mais temia: o governo conseguiu manter a caixa-preta da estatal", diz o líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN).

Blindada pela tropa de choque do governo, a CPI teve 11 reuniões desde sua instalação e tomou o depoimento de meia dúzia de diretores da estatal. O relator, senador Romero Jucá (PMDB-RR), já avisou que pretende apresentar suas conclusões em dezembro. Deverão constar propostas para melhorar a administração, como uma legislação específica para licitações. "O interesse do governo nessa CPI é descomunal. Por isso, não conseguimos avançar nada", lamenta Dias. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Fonte: Agencia Estado - AE


Diário da Manhã

Polarização entre PT e PSDB chega a cidades médias
31/10/2009

A polarização entre PT e PSDB, que vem guiando as últimas eleições presidenciais, começa a tomar forma também na esfera municipal, aponta um estudo realizado por uma equipe do Centro de Estudos da Metrópole (CEM), integrada pelo cientista político Fernando Limongi. Ao se contrapor à tese de que a estrutura federativa do Brasil dificulta a consolidação dos partidos, o texto mostra que, na maioria das 20 cidades paulistas com mais de 200 mil eleitores, as duas siglas são protagonistas nas disputas eleitorais, a exemplo do que ocorre nas corridas presidencial e estadual.

A força política dos dois partidos se dá de maneira explícita ou pela influência que exercem na organização partidária, defendem os pesquisadores. O levantamento detectou quatro grupos de cidades em que as duas siglas se destacam no jogo eleitoral municipal. No primeiro grupo - em que aparecem os municípios de São José dos Campos, Carapicuíba, Franca e Jundiaí - esses partidos aparecem como "organizadores explícitos" do processo eleitoral.

Num segundo grupo estão as cidades em que PT e PSDB lideram o processo eleitoral, porém com a presença de uma terceira força. É o caso de Ribeirão Preto e Sorocaba, onde o estudo detectou um papel relevante do DEM, ou ainda de Piracicaba e Campinas, onde têm peso PPS e PDT, respectivamente.

Um terceiro grupo inclui cidades em que o bloco de esquerda liderado pelo PT conseguiu se estruturar, graças ao fato de esses municípios terem servido como berço político para forças trabalhistas. Aparecem Santo André, Guarulhos, Osasco, Diadema e São Bernardo do Campo. No quarto grupo, estão municípios em que um dos dois partidos se apresenta como uma "força organizadora da disputa eleitoral", mas o outro tem um "comportamento instável", como Santos e Mogi das Cruzes.

O estudo analisou separadamente casos como o de Mauá, em que nenhuma sigla chegou mais de uma vez à prefeitura de 1996 a 2008. O quadro é semelhante em São José do Rio Preto, a não ser pelo fato de o PPS ter vencido em 2000 e 2004. Também no Guarujá predominam outras forças políticas, aponta o texto. Para os pesquisadores, nas cidades onde não lideram as eleições, PT e PSDB muitas vezes "ditam o comportamento dos demais atores". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Fonte: Agencia Estado - AE

Diário da Manhã

Estranha generosidade
01/11/2009

Esta semana tivemos, no Senado, mais um caso de generosidade do governo brasileiro para com outros países. Estava para ser votada, na Comissão de Constituição e Justiça, autorização para a doação de R$ 13,6 milhões ao governo de Moçambique, para a implantação da primeira fase de uma fábrica de antirretrovirais e outros medicamentos. Pedi vista para retirar a matéria da pauta. Nada contra aquele país irmão da África. Nem teria nada a opor a uma ajuda de caráter humanitário, não fosse o que considero uma incongruência, porque o Brasil tem também graves problemas no setor de Saúde Pública. Aqui há também parcela muito grande de população pobre, que precisa de atendimento médico-hospitalar. As filas são intermináveis nos hospitais públicos, consultas têm de ser marcadas com meses de antecedência, o serviço – quando prestado – é precário, equipamentos não existem ou estão quebrados e medicamentos, então, nem se fala.

Veja-se o caso do Hospital Universitário Getúlio Vargas, um dos mais importantes de Manaus. Pertence à Universidade Federal do Amazonas, ou seja, está vinculado ao Ministério da Educação. Pois bem, esse hospital, que atende principalmente à população mais pobre do Amazonas, está sucateado. Não dispõe de recursos nem para a compra de remédios. E essa, todos sabemos, é a situação vivida pela imensa maioria dos hospitais públicos no País. Se esse é o quadro, é porque não há recursos suficientes. E se não há para atender aos brasileiros, os mais pobres e necessitados do País, como mandar dinheiro para fora, por mais nobre que seja a causa?

Pode-se alegar que a importância é pequena. Afinal, são apenas R$ 13,6 milhões. Pode ser pouco, mas resolveria muitos problemas aqui. Certamente possibilitaria, por exemplo, a recuperação do Hospital Universitário de Manaus, em benefício de milhares de pessoas que não devem estar precisando menos de assistência médico-hospitalar do que nossos irmãos moçambicanos.

Sinceramente, é difícil para mim aceitar que se deixe de atender a prementes necessidades da população pobre do Brasil em nome de discutíveis interesses de política externa. O governo argumenta que se não der essa ajuda a Moçambique, outros países o farão e isso prejudicaria nossas relações com aquela nação africana. Alegação, para mim, carente de fundamento. Há muitos outros pontos de interesse comum entre os dois países. Não é esse tipo de generosidade que abrirá portas. O atual governo fez isso com países vizinhos e com países africanos e não parece ter obtido nenhuma vantagem. Ao contrário. A Bolívia ocupou, militarmente, instalações da Petrobras, o Paraguai impôs modificações no Tratado de Itaipu, o Equador ameaçou empresa brasileira e seus diretores locais. Não obstante, o governo continua com a sua política de generosidade. Ainda agora, está pretendendo doar 27 aeronaves a alguns países, entre os quais Bolívia, Equador e Paraguai. Será que não teriam mais nenhuma utilidade no País, para o combate, por exemplo, ao tráfico de armas e de drogas? Noticiou-se também a intenção de doar vacinas contra a influenza A (H1N1). Estariam sobrando no Brasil? E já doou medicamentos anti AIDS à Bolívia, ao Paraguai e a países africanos de língua portuguesa.

Não sou contra ajudas humanitárias, mas é difícil entender que se doe o que faz falta ao País.

Arthur Virgílio é senador pelo Amazonas e líder do PSDB

Diário da Manhã

Café da Manhã

Ulisses Aesse

Tucanato

Deputado estadual Iso Moreira está convencido de que o PSDB retorna ao Palácio do Planalto em 2010 para dar continuidade aos projetos de modernidade administrativa e de inclusão social iniciados na Era FHC.

Diário da Manhã

Fio Direto

Tony Carlos

É guerra

A Comissão de Constituição e Justiça aprovou requerimento do senador Marconi Perillo (PSDB) para realização de audiência pública que vai debater o que o tucano de “estado de guerra urbana” que se instalou nas regiões onde o tráfico de drogas tem “ditado regras”, como no Rio de Janeiro.

Tempo extra

O presidente da Assembleia, Helder Valin, já admite a hipótese da CPI da Celg ser prorrogada até o início do ano que vem. E está preocupado com a possibilidade de contaminação dos trabalhos de investigação, já que o novo ano é eleitoral.
 
Laços

Em 2006, o deputado José Nelto articulou a candidatura a senador, pelo PMDB, do promotor Fernando Krebs. Desde então, a amizade entre os dois aprofundou-se bastante. Krebs, inclusive, recebeu o título de cidadão goiano através de projeto de iniciativa de Nelto.

Revolta

É concreto o início de uma rebelião, dentro do PP, contra o presidente Sérgio Caiado. Quem melhor vocalizou o sentimento das bases do partido em relação á cúpula, até agora, foi o ex-deputado e secretário extraordinário Nédio Leite, que deixou a legenda acusando a direção de tomar decisões sem ouvir ninguém.

Avisar aos russos

No momento, Sérgio Caiado não esconde de ninguém que trabalha pela candidatura de Henrique Meirelles a governador, pelo PMDB, o que poderia resultar, na sua visão, na indicação de um vice do PP. O único problema é que ninguém ainda combinou nada com Iris Rezende.

Leréia quer saber origem do avião que deixou família Vilela em apuros

Deputado Carlos Alberto Leréia vai apresentar um requerimento de informações à Infraero, na terça-feira, 3, para ter acesso a todas as informações sobre o avião em que o prefeito Maguito Vilela e familiares (Daniel Vilela e Leandro Vilela) viajavam na última sexta-feira, quando enfrentaram risco de acidente no Aeroporto de Goiânia.

“Essa turma do PMDB é apaixonada por aviões”, diz Leréia. “Quero saber quem pagou o fretamento da aeronave e qual o destino do trio Vilela. Se não foram pela Prefeitura de Aparecida, dependendo do destino, está caracterizada improbidade administrativa”, acrescentou o parlamentar.

Por ser deputado, Leréia tem prerrogativa constitucional para requerer tais informações junto a ministérios e secretarias ligadas ao governo federal. O tucano deve estar tentando encontrar alguma ligação parecida com a que ocorreu com o deputado José Nelto (PMDB), flagrado viajando no avião do Estado.

Linha Cruazada

O prefeito de Luziânia, Célio Silveira (PSDB), que perdeu mais de 10 quilos sonhando em disputar as eleições de 2010 numa chapa majoritária, é só animação.

Marconi Perillo deve receber mais de 200 títulos de cidadão. O sonho dos tucanos é que ele seja o primeiro a ser "filho" de todos os municípios.

Terceira via para PMDB e PSDB, primeira para o governo, o grupo deve ganhar mais um nome para ser o escolhido do governo na sucessão estadual. O deputado Sandro Mabel (PR) deve tentar a indicação.Concorre com Jorcelino Braga e Ronaldo Caiado.

Diário da Manhã

Entrevista senador Marconi Perillo

Orgulho goiano

Acredito que a entrevista do senador Marconi Perillo na Rádio Interativa só fez crescer a vontade do povo goiano de tê-lo de volta ao lar. A diferença de postura diante dos problemas que ele tem em relação aos outros políticos, inclusive os que estão no comando, deixa no ar a pergunta: esse homem não deveria ser presidente do Brasil um dia? Eu acredito que é o caminho natural para Marconi. Sua visão nos dá orgulho e engrandece a política goiana.

Sualson Dantas, via e-mail
 
Dúvidas

Marconi foi muito bem na entrevista concedida à Rádio Interativa FM, só achei que faltou esclarecer alguns pontos em relação ao que ele vem fazendo no Senado. Nós, aqui em Goiás, ficamos um pouco de fora do que rola em Brasília, mas somos interessados no que nosso ex-gvernador faz naquela Casa.

Mauro Cézar de Quintino



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