sexta-feira, 11 de junho de 2010

Uma droga mortal!







EDITORIAL

A maldição do crack

Assim como as autoridades da área de segurança pública, as da área de saúde ainda não conseguem avaliar corretamente a dimensão do trágico problema de consumo de droga. É preciso que elas entendam a extensão desse drama social e façam com que os órgãos que lhes são subordinados ataquem melhor o problema.

A capital do Estado ficou chocada, no fim de semana, com a notícia de que um pai foi assassinado por um filho viciado em crack por ter negado a importância de 50 reais que o jovem queria para comprar a droga.

São histórias terríveis de sofrimento e desespero. Outra notícia recente foi sobre a família de um garoto de 14 anos, dependente químico, que procurou o Ministério Público visando garantir tratamento médico ao menor na rede pública. Em Goiânia, causou espanto a informação de que nada menos do que 35% dos pacientes do Pronto-Socorro Psiquiátrico Wassily Chuc, unidade da Secretaria Municipal de Saúde, são constituídos por consumidores de crack.

O crack avança mais rapidamente do que as demais drogas e logo leva o usuário a uma devastadora situação, com efeitos terríveis sobre o organismo. A possibilidade de que venha a se recuperar da dependência é bastante reduzida. Iniciar-se no crack é quase que início de adeus à vida ou então de marginalização. Consumidores de crack condenam-se eles próprios ao inferno.

É preciso de um urgente endurecimento no combate ao tráfico dessa maldita droga.

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