quarta-feira, 11 de novembro de 2009

O Popular

Comissão aprova 14º. salário de professor

A proposta de criação do 14º salário para os professores da educação básica de escolas públicas passou ontem na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal – ainda faltam duas aprovações. O texto aprovado foi o substitutivo do senador Marconi Perillo (PSDB-GO) ao projeto do senador Cristovam Buarque (PDT-DF).

O substitutivo vincula o pagamento do 14º a metas do Índice de Desenvolvimento de Educação Básica (Ideb) – 50% de aprovação ou, no mínimo, nota 6 no Ideb no ano. Marconi explicou ontem à noite que a vinculação ao Ideb “é um critério que ajuda a melhorar a qualidade da educação pública”, ao mesmo tempo que, conforme disse, o pagamento de um salário a mais por ano será um reconhecimento ao trabalho do professor.

A matéria segue agora para a Comissão de Assuntos Sociais em decisão terminativa e, depois, para a Câmara dos Deputados. (Marília Assunção)



O Popular

PETROBRAS
Sem oposição, governistas encerram CPI

Brasília - Depois da debandada da oposição na CPI da Petrobras no Senado, os senadores governistas anunciaram ontem que encerram os trabalhos da comissão com a apresentação, em dez dias, de relatório final apenas com sugestões propositivas.

Ao oficializar a saída da CPI, a oposição prometeu levar hoje relatório paralelo à Procuradoria-Geral da República com 18 pedidos de investigação na Petrobras e em subsidiárias. O documento de 67 páginas lista reportagens, leis e tabelas para apontar supostas irregularidades em prestação de contas e contratações de empresas.

O depoimento do presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, encerrou ontem as sessões da comissão. Gabrielli falou apenas a senadores governistas, a maioria do PT que nunca havia participado de uma reunião da CPI. (FP)


O Popular

Lula e Serra intercalam troca de ironias e afagos
Presidente e governador se encontraram ontem em fórum de empresários na Fiesp

São Paulo – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), possível candidato tucano ao Planalto, alternaram farpas e troca de amabilidades em seus discursos no fórum de empresários brasileiros e italianos, na Fiesp, em São Paulo. Menos de uma semana depois de Lula chamar a oposição de “nazista”, em resposta a um artigo em que seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso, cobrava rumos do governo federal, Lula e Serra trocaram poucas palavras no evento, apesar de estarem lado a lado.

Serra iniciou e terminou sua fala em italiano, para agradar a plateia, o que provocou uma careta de Lula. O governador disse que concordava com “95%” das posições do ministro Guido Mantega (Fazenda), que acabara de discursar e previu um crescimento robusto para a economia em 2010. “Mantega fez aqui uma excelente exposição a respeito das condições básicas da economia. Estou 95% de acordo com o panorama que ele esboçou”, disse Serra, sem esclarecer quais seriam as discordâncias.

Discordância

Em seguida, foi a vez de Lula. Ele brincou tanto com o porcentual de discordância de Serra quanto com as referências italianas do governador. “Vou tentar não falar nada de macroeconomia, porque o Serra discordou 5% do Guido e pode querer discordar um pouco mais de mim, aí vamos criar uma inimizade à toa, então não vou falar de macroeconomia para ele concordar 100% comigo”, cutucou o presidente.

Lula também brincou com a proximidade entre Serra, descendente de imigrantes, e o público do evento. “Dizem até, Serra, que o meu Silva tem origem no Cilva (pronunciou Tchilva), lá de Milão. Parece que foi uma forçada de barra, mas, se eu sair daqui sem dizer que tenho alguma relação histórica com a Itália, vai ser muito difícil”, ironizou.

Apesar do acirramento da retórica entre PT e PSDB, Serra e Lula trocaram amabilidades na véspera, durante homenagem ao vice-presidente José Alencar. Lula descreveu sua dieta, sem carboidratos. Serra disse que, para emagrecer, prefere suspender refeições da noite e deu dicas para enganar a fome.

“O que está acontecendo com o Palmeiras?”, perguntou Lula. Reclamando do desempenho de seu time, Serra atribuiu a última derrota ao juiz. Foi o próprio Lula quem insistiu para que Serra comparecesse ao evento com os empresários italianos ontem. (Folhapress)

Dilma volta a atacar adversários

Rio – Pré-candidata à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, aproveitou o batismo de um navio em Niterói, na região metropolitana do Rio, para subir o tom na defesa da candidatura petista. Em discurso para trabalhadores, empresários e autoridades locais, Dilma defendeu a continuidade do governo Lula e fez diversas comparações com o período Fernando Henrique Cardoso.

“Nosso governo dá de 400 a zero no anterior”, afirmou a ministra em entrevista após a cerimônia, realizada no estaleiro STX Europe. “O presidente Lula já começou a mudar esse País e, para nós, a continuidade do governo do presidente Lula significa, junto com os senhores, avançar cada vez mais. Essa parceria entre governos, trabalhadores e empresários é a parceria vitoriosa para esse País”, discursou Dilma, após receber homenagem do Sindicato Nacional da Indústria de Construção Naval (Sinaval).

Ainda no palanque, Dilma iniciou as comparações com o governo Fernando Henrique: “Diante da crise, por exemplo, o governo anterior aumentou tributos e juros, reduziu investimentos e deprimiu o País. Nós, pelo contrário, reduzimos IPI e juros e aumentamos investimentos, gerando empregos”.

O presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), reagiu às declarações da ministra. Ele chamou Dilma de “arrogante” ao afirmar que a sua candidatura ao Palácio do Planalto “não anda” – motivo que teria levado a ministra a disparar ataques à oposição. “O problema da ministra é tentar mostrar que ela existe, por isso que (a candidatura) não anda. Ela é arrogante e autoritária sem votos. Imagina se ela os tivesse.” (AE e Folhapress)

Iris sinaliza intenção de comandar ações do PMDB

Bruno Rocha Lima

Embora pregue a renovação no PMDB, o prefeito de Goiânia, Iris Rezende, mostrou ontem que não tem intenção de deixar de comandar as definições internas para a eleição estadual do próximo ano, mesmo que não seja ele o candidato a governador, e defendeu que o nome seja escolhido de acordo com o potencial eleitoral. Alegou que na disputa para o Executivo não cabem “experiências”.

“Partido lança candidato ao governo, presidência, ou a prefeito, quando vê que esse candidato tem possibilidade de vitória. Uma eleição para o Executivo não é objeto de experiência”, afirmou, durante solenidade de lançamento do livro de fotografias “Goiânia, a cidade dos parques”, no Paço Municipal.

Aproveitou para também rebater as críticas internas de que não abre espaço para novas lideranças e de que estaria atuando para inviabilizar uma candidatura a governador do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, para garantir a sua.

“Muitos implicam porque acham que eu estou vivendo demais. Mas isso é uma dádiva de Deus em relação a minha pessoa”, ironizou. “No momento que eu sentir que não teria forças nem discernimento para representar bem o povo, seja numa prefeitura, governo, onde for, eu mesmo vou pegar minha malinha e me encostar. Mas acho que o político, se recebeu esse dom, tem o dever de participar.”

O que causa desconforto a setores do PMDB é a defesa de Iris à antecipação da escolha do candidato a governador para até o fim do ano. Afirmam que, com isso, estaria criando obstáculo para Meirelles, que se recusa a definir seu futuro político antes de março. “Nunca impeço ninguém de ser candidato. Disse a Meirelles que, se entender que quer ser candidato a governador, a preferência era dele”, afirmou o prefeito. “A oposição está com candidatura na rua”, ponderou.

Hackers iniciam testespara tentar burlar urna

Brasília – Um grupo de especialistas em informática e em engenharia de redes de instituições e órgãos públicos participam até a próxima sexta-feira de um desafio proposto pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Esses “hackers” vão tentar provar que é possível fraudar os resultados das eleições realizadas por urnas eletrônicas, com o desvio de parcela da votação de um candidato para outro (veja quadro abaixo). Também tentarão demonstrar que é possível identificar o voto do eleitor. O objetivo do TSE é receber contribuições para aprimorar o processo informatizado de votação. Participam também interessados avulsos. (AE)


O Popular

Giro

Jarbas Rodrigues Jr.

Bancada federal do PMDB quer formar grupo independente

Os deputados federais Leandro Vilela, Luiz Bittencourt, Marcelo Melo e Pedro Chaves, do PMDB, tentaram reunir na segunda-feira a bancada estadual do partido na Assembleia. Como não conseguiram quórum suficiente, remarcaram o encontro para segunda-feira. Pauta: discutir posição das bancadas em relação ao futuro do PMDB para 2010 e exigir maior espaço nas decisões do partido. Além disso, haverá queixas quanto ao tratamento dispensado pelo Paço aos deputados peemedebistas, com exceção da deputada e primeira-dama Iris Araújo. Na tentativa de apagar este incêndio, Adib Elias, presidente do PMDB goiano, teve uma conversa ontem com o prefeito Iris Rezende. “Os deputados querem uma participação mais ativa nas decisões do PMDB. Iris concordou em promovermos reuniões com as bancadas sempre que tivermos fatos novos a apresentar”, diz Adib. Mas este é o problema: os deputados querem participar das decisões e não apenas serem comunicados delas.

Fator Meirelles

O movimento nas bancadas estadual e federal do PMDB também quer empurrar para março a definição de candidaturas do partido para 2010. Iris defende dezembro.




Provar herança


Por cochilo da bancada alcidista, a Assembleia aprovou requerimento do deputado Daniel Goulart (PSDB) que pede provas ao governador Alcides sobre dívidas na UEG.

Dupla jornada


O Estado enviou 3,5 mil cartas para empresas solicitando informações sobre os cerca de 9 mil servidores que têm atividade também na iniciativa privada.

A propósito...

Pintou curto-circuito entre auxiliares da alta corte alcidista por causa de nomeações de cargos.

Arremate

PSDB x Braga: Sefaz diz que atendeu o TCE


Superintendente do Controle Interno, da Sefaz, Sinomil Soares diz estranhar a “reação política” de deputados tucanos sobre o ofício da secretaria enviado ao TCE em que detalha as obras paralisadas no Estado: “A Sefaz apenas respondeu a determinação do conselheiro Edson Ferrari. Foi o próprio TCE que pediu envio de dados sobre as obras paradas de maio de 2007 a maio de 2009.”

Jataí – A Comissão de Educação do Senado aprovou projeto de Marconi Perillo (PSDB) que cria a Universidade Federal do Sudoeste de Goiás.

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