Cartas dos Leitores
Mercado de TI avança
É de extrema satisfação acompanhar as novidades do setor de tecnologia da informação (TI), que os veículos de comunicação noticiam. Neste domingo, foi manchete neste jornal, a realidade promissora do mercado de TI em Goiás. Os incentivadores números de 15% a mais de investimentos no setor somente neste ano e de Goiás ser o 7º Estado no ranking brasileiro de consumidores de tecnologia comprovam o quanto o empresário goiano tem talento e está engajado no crescimento de seu negócio.
A Comunidade Tecnológica do Estado de Goiás (Comtec) confia plenamente no horizonte promissor do setor de tecnologia goiano.
O esforço é diário pela conquista de benefícios aos empresários, para que eles possam se desenvolver e crescer cada vez mais.
O segmento de tecnologia atento à modernidade e inovação é uma força motriz da economia, que além de gerar emprego e renda, traz à sociedade novos pesquisadores, conhecimento e soluções aos demais setores, viabilizando maior produtividade do Estado e de seu crescimento no cenário nacional.
Neste sentido, parabenizo este jornal por tornar público o desenvolvimento constante do setor de tecnologia da informação. A publicação motiva os empresários a continuarem persistentes em seu objetivo de expansão dos negócios, bem como lembra aos candidatos desta eleição a se manterem atentos aos anseios do segmento de tecnologia.
Com a soma das iniciativas públicas, instituições de ensino, entidades de classe e empresários, teremos dentre pouco tempo uma das realidades mais tecnológicas do país, que trará benefícios tangíveis e intantigíveis a toda sociedade goiana.
REILLY RANGEL
Presidente da Comunidade de Tecnologia do Estado de Goiás (Comtec)
O fim do euro
A crise da União Europeia já era prevista. Atualmente, é fácil falar isso porque ela está acontecendo. À época da criação e implantação do euro, no final dos anos 90, houve manfestações contra a idéia mas tocaram o barco para frente. Muitos economistas, alguns pessimistas, como é o caso do americano Nouriel Roubini que previu a crise global de 2008, são execrados e duramente criticados quando fazem suas previsões, mas depois vem o famoso "eu falei".
Esse americano tem um apelido até interessante, dr. Doom, ou seja doutor Desgraça. Mas, voltando ao euro, é inconcebível que se misture classes A, B e C e tente colher o mesmo fruto e dividi-lo entre os participantes. É a velha história de cada macaco no seu galho.
Misturar pobre com rico e querer que todos eles fiquem satisfeitos em um determinado lazer, risco, trabalho ou, enfim, convivência em geral, é humanamente impossível. Pode até agradar uma das partes ou nenhuma delas e, logicamente, o resultado será desastroso para todos os participantes.
Um lado se sentirá lesado, outro traído e ainda vão falar mal uns dos outros. Isso não é hipocrisia, demagogia, segregação ou qualquer outra definição, é a realidade pura e triste.
Primeiro, prepara-se o lado mais fraco para receber o novo estilo de vida e isso demanda muito tempo. É o caso do euro, que tem os dias contados por não terem sido preparados todos os seus beneficiários para recebê-lo. Misturar Alemanha, Inglaterra, França (primos ricos) com Grécia, Portugal, Estônia (primos pobres) vai dar dr. Doom. São quase 30 países que fazem parte da Zona do Euro e a diversificação cultural, política e econômica é muitas vezes enorme.
E os ricos não vão querer ficar pagando eternamente o pato devido à inexperiência e irresponsabiliade dos países com economia e estrutura fracas. Falar mal do euro hoje é como chutar cachorro morto na estrada, mas, muitas vezes, é errando que se aprende. No caso da moeda européia, o preço desse aprendizado está saindo caro e pode atingir até quem não tem nada a ver com a gestação da criança.
ENJAMIN GOMES DE OLIVEIRA JR.
Setor Jaó - Goiânia
Grafite na seleção
A propósito do maior certame do futebol mundial, a mídia tem apresentado a biografia dos jogadores escolhidos para nossa seleção. Na aparição de Grafite, observei desapontada que nenhuma citação foi feita sobre sua passagem pelo Goiás E.C., em 2003, quando marcou muitos gols no Campeonato Brasileiro.
Nem mesmo o símbolo do clube foi enfocado pela câmera. Quase só a camisa do São Paulo foi mostrada, como se apenas a esse time ele tivesse pertencido. Goiás é o 9º Estado mais rico do país. Exportou a inédita marca de US$ 1,572 bilhão de janeiro a maio deste ano. É líder na produção de grãos, o 2º maior produtor de algodão, o 3º maior rebanho bovino.
Possui riquíssimas reservas minerais, principalmente níquel, manganês, calcário e fosfato. A força da indústria têxtil trouxe a Goiânia, recentemente, mais de 8 mil atacadistas compradores de todo o território nacional.
Seu potencial turístico é grande, destacando-se Caldas Novas como o 10º ponto mais visitado da nação. O Fica já se consagrou como um dos mais importantes eventos mundiais para a conscientização dos problemas ambientais, estando na 12ª edição,com a participação de 67 países. Há no Estado 23 instituições de ensino superior (públicas e privadas).
Nossos artistas e desportistas brilham em várias áreas. A medicina atravessa as fronteiras brasileiras, bem como outras profissões, como o jornalismo. A culinária e o folclore são variados e ricos. Urge que deixem de atitudes discriminatórias, como a citada no campo futebolístico, com a inaceitável insistência de focar apenas o eixo Rio-São Paulo, marginalizando as demais unidades federativas, em especial o Estado de Goiás, que há muito deixou de ser apenas um componente da nossa opulenta nação-continente.
KÁTIA BRENNER QUEIROZ
Setor Bueno - Goiânia
Poteiro
Cumprimento O POPULAR pela cobertura do falecimento do artista Poteiro. Emocionei-me ao ler Adeus ao Profeta do Barro, no Magazine. Com 2 anos veio para o Brasil para se encontrar com Siron e encantar os goianos com sua arte e seu carisma.
Como não há acasos, estava escrito nas estrelas que era para ser assim.
FILADELFO BORGES DE LIMA
Rio Verde - GO
Concurso da Agecom
No último domingo, dia 6 de junho, estive no prédio da Universo para a realização do concurso da Agecom. Fiquei impressionada com a conduta da empresa organizadora da prova, pois eu, como concurseira (autointitulada), não tive minha bolsa revistada em momento algum, entrei com relógio dentro da sala, com cabelos soltos, pessoas com bonés também se sentiram bem à vontade.
O cartão de provas foi uma simples folha A4 fotocopiada, bem simples, sem um código de barras qualquer, afinal, não é necessário ocultar a identidade do candidato nos dias de hoje. Foi colhida minha impressão digital em uma folha quadrilátera pelo próprio fiscal.
Acho que o papiloscopista estava de folga, devido ao feriado prolongado. Não achei o local da digital no cartão de respostas, mas talvez a instituição disponha de uma tecnologia que eu desconheça.
Para finalizar, nas minhas três horas dedicadas a desenvolver a prova um celular qualquer toca dentro da sala de aula. Fiquei assustada pelo barulho, mas ainda assim acho que se tratava de um sinal sonoro avisando o término da prova.
FÁTIMA CABRAL
Urias Magalhães - Goiânia
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