sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Anápolis: futruro que se espelha!





OPINIÃO

Anápolis, eixo do terceiro maior mercado do País

João Batista Gomes Pinto 

Pesquisas apontam que o Corredor GAB, Goiânia-Anápolis-Brasília, será um gigantesco polo de desenvolvimento, em 2030. Com 7 milhões de habitantes, este eixo já é o maior mercado do País depois de São Paulo e Rio de Janeiro. Entre duas grandes capitais, Anápolis desponta neste aglomerado pela performance de sua economia alicerçada na produção industrial. Os números indicam que a cidade não está apenas à beira do caminho, mas é o eixo deste corredor. Em maio, alcançou o segundo lugar em arrecadação de impostos federais na 1ª Região Fiscal, na frente de Goiânia, Campo Grande, Cuiabá e todo o Tocantins, atrás apenas do Distrito Federal. 

Aqui está o Daia, maior complexo industrial do Centro-Oeste, hoje com cerca de15 mil vagas de trabalho e mais de 200 indústrias, entre elas a gigante montadora de veículos Hyundai; o segundo maior pólo farmacêutico do Brasil, com 20 laboratórios, destacando-se o Teuto e o Neoquímica; o Porto Seco Centro-Oeste, que impulsiona o comércio exterior e vai importar, em 2010, mais de 2 bilhões de dólares em equipamentos e materiais para as indústrias locais; um importante complexo logístico em implantação, que vai operar os modais de transporte rodoviário, pelas BRs 153, 060 e 414 e várias estradas estaduais; ferroviário, nos trilhos da Centro-Atlântica e da Norte-Sul em construção; e aéreo, através do Aeroporto Internacional de Cargas, que deve decolar no próximo ano. A curto prazo, o município  consolidará a Plataforma Multimodal de Goiás, já inaugurada, com vias asfaltadas, redes de energia elétrica, esgoto e águas pluviais, numa área de 6,9 milhões de metros quadrados, junto do Daia, onde estão reservados 500 mil metros quadrados para a instalação do Entreposto da Zona Franca de Manaus, cujo convênio, entre os governos de Goiás e Amazonas, está aprovado pelo Confaz. Com esses dois macro projetos, a logística de Anápolis vai atingir mais de 60 por cento do PIB Brasileiro, num raio de apenas 1.300 km, gerando-se uma grande competitividade. O viaduto do Daia, o anel viário do Daia, bem como a ampliação do distrito agroindustrial, a construção de um centro de convenções e de uma feira permanente de negócios são projetos atingíveis a curto e médio prazos. A Base Aérea dobrará de tamanho em oito anos e, a longo prazo, a cidade teria um ponto de parada do trem bala que ligaria a Capital do Estado à Capital Federal. 

O fortalecimento da rede atacadista e do comércio varejista; o advento de lojas de departamento e grandes shoppings; os avanços no setor de prestação de serviços para atender a enorme demanda da indústria e da construção civil; a preparação de mão de obra, através da criação de dezenas de cursos técnicos, tecnológicos e universitários, que hoje são mais de uma centena; o boom imobiliário e a verticalização; o eficiente sistema de transporte coletivo urbano; a conclusão do anel viário; a assinatura de contratos para a universalização da água tratada e do esgoto sanitário; a melhoria dos equipamentos urbanos e a implementação de obras planejadas e definitivas, através de uma administração que prepara a cidade para o futuro; o aumento do índice de devolução do ICMS e a canalização de vultosos recursos federais;  entre muitos outros diferenciais, como cerca de 130 frentes de serviços espalhadas pelos quatro cantos da cidade e distritos, devolveram a autoestima à população e elevaram as taxas de crescimento e qualidade de vida. 

Com características e expressão de metrópole, Anápolis vive um momento exponencial de sua história e figura entre os 20 melhores  municípios brasileiros para investir e viver, segundo pesquisa da revista Veja. Esta é uma cidade aonde o futuro já chegou. Entrementes, os economistas e a mídia insistem na configuração do polo Goiânia-Brasília, sem menção ao município, que na verdade é o eixo de sua economia. Anápolis é o Trevo do Brasil não somente pela sua posição geográfica, mas, principalmente, pela expressão de suas empresas, pela estrutura de sua logística e pelo seu desenvolvimento irradiado em todos os setores. Quem sobrevoa a região ou apenas passa à beira da estrada precisa entrar na cidade para ver e acreditar. 

Impõe-se a inserção do “A” de Anápolis na sigla do terceiro maior mercado do País, o corredor GAB. O município exige o seu legítimo destaque no mapa socioeconômico do Centro-Oeste. 


João Batista Gomes Pinto é empresário e vice-prefeito de Anápolis


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