EDITORIAL
Com dignidade
O Popular
Deu-se início ao momento decisivo da campanha eleitoral, quando, além das manifestações de rua, passeatas e carreatas, e do chamado corpo a corpo, instala-se o chamado palanque eletrônico, ou seja, a comunicação pela televisão e pelo rádio.
Os partidos, as coligações e os candidatos precisam observar, antes de mais nada, o respeito aos telespectadores, pois naquele momento do programa formam uma audiência compulsória, diga-se assim, principalmente quando o que vai ao ar é transmitido no horário nobre.
Trata-se de uma conquista da democracia, pois o espaço é concedido a todos os candidatos em igualdade de condições e a programação é gratuita. É uma outra razão forte para se exigir respeito e o compromisso de que os que usam o horário o contemplem com a dignidade da melhor intenção. Não mentir, não baixar o nível, não fazer demagogia e aproveitar o espaço com um bom aproveitamento (sic), estas são algumas das principais exigências a serem cumpridas dentro dessa comunicação.
Não se exige produção sofisticada e cara, mas bom gosto, sim, o que não significa dizer custo elevado dos programas que vão ao ar com grandes estratégias de marketing.
Por bom aproveitamento se entenda a apresentação de propostas e ideias e o debate sereno e aprofundado das questões político-administrativas. Que os candidatos aproveitem bem a oportunidade de dar seu recado e que os eleitores tenham senso crítico ao recebê-lo.
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