segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Marconi: A melhor resposta ainda virá!





POLÍTICA

Marconi evita comentar críticas
Candidato Tucano diz que sua resposta aos ataques de Alcides é a mesma feita pelo PSDB por meio de nota

Lídia Borges

O senador e candidato ao governo Marconi Perillo (PSDB) evitou polemizar as acusações do governador Alcides Rodrigues (PP) em entrevista ao Face a Face de sábado, em que o pepista afirmou que o PSDB sempre buscou "sabotar" seu governo. Após participar ontem pela manhã de missa na Igreja Sagrada Família, na Vila Canaã, Marconi se restringiu a dizer que tudo já foi abordado na nota que o partido divulgou no site. "O que o partido publicou é a minha resposta."

A nota foi uma reação do PSDB goiano frente às várias críticas de Alcides, que acusa o partido de quebrar o Estado e a Celg. O texto assinado pelo presidente do diretório, Daniel Goulart, afirma que o governador mistura ações do Estado com questões eleitoreiras, inclusive quanto à crise da Celg, para a qual o atual governo não teria apresentado projetos sólidos de recuperação, no intuito de prejudicar os tucanos. Segundo a nota, Alcides utilizou-se "de mentiras e terrorismo para tentar justificar a sua inoperância administrativa".
Na ocasião, o senador tucano aproveitou também para reforçar o apoio ao presidenciável José Serra (PSDB), desmentindo informação que circula na internet sobre uma provável tentativa do candidato de negociar uma aliança informal com a candidata do PT, Dilma Rousseff.

"Isso nunca foi tratado com ninguém. Já conversei em Brasília com o Agnelo (Queiroz, candidato petista ao governo do DF). Temos uma boa relação, fomos colegas de parlamento, nada além disso. Apoio o Serra com convicção, acho que é o candidato mais preparado para ser presidente do Brasil", enfatizou o tucano, acrescentando que irá participar de gravação para o programa nacional de Serra hoje.



Em meio à igreja lotada, Marconi participou da missa ao lado da esposa, Valéria Perillo, das duas filhas e do senador Demóstenes Torres (DEM), que pleiteia a reeleição. Embora o padre Luís Augusto, que comandou a celebração de ontem, tenha mencionado a presença dos candidatos apenas no final da missa, a leitura do Evangelho, que, além do sacerdote, também foi interpretada por um teatro infantil de fantoches, pareceu ser direcionada ao período eleitoral.


"É preciso ter cuidado em não machucar os outros para chegar na frente", afirmou. "Os primeiros serão os últimos e os últimos serão os primeiros."
Ao final, o padre chamou os candidatos ao altar e aproveitou para pedir apoio às obras da igreja, em especial para a Casa de Nossos Pais, um lar de idosos que está sendo construído pela paróquia, cuja inauguração está prevista para novembro. Um quadro da paróquia que era vendido na ocasião foi arrematado por Marconi por R$ 1,5 mil.


"Discussão da Celg ficou passional"


A discussão sobre a responsabilidade pela quebra da Celg ficou "muito passional", afirmou ontem o senador e candidato à reeleição Demóstenes Torres (DEM), ao comentar a troca de acusações entre o governador Alcides Rodrigues (PP) e o diretório regional do PSDB. "À medida em que houve um tom passional de um lado, houve revide de outro. Política não pode ser feita desse jeito, tem que ser feita de forma equilibrada, racional", disse, durante visita à igreja Sagrada Família, na Vila Canaã, onde participou de missa ao lado do senador Marconi Perillo (PSDB), candidato ao governo apoiado por Demóstenes.
Marconi é o maior alvo das críticas feitas pelo pepista em entrevista ao Face a Face do POPULAR de sábado.


Para Demóstenes, o momento é completamente inadequado para tratar dos entraves e soluções da Celg ou de qualquer outro assunto dessa dimensão.
"A operação de salvação da Celg realmente tem que acontecer. Energia elétrica é fundamental no desenvolvimento. Mas não se deveria fazer essa operação agora, porque é fim de governo." E completa: "Nessa época, ampliam-se as especulações a cerca da utilização dos recursos: se o fim é salvação mesmo da empresa, se é para utilização em campanha política. E isso é ruim."

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