sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Marconi Perillo: Celg é questão de honra!




O Jornal de Anápolis

POLÍTICA


Marconi defende novo modelo de gestão para a Celg
Tucano manifestou preocupação com os destinos da estatal e defendeu, caso seja eleito, uma gestão feita por quadros técnicos e que a empresa honrará todos os compromissos

O candidato do PSDB ao Governo de Goiás, senador Marconi Perillo, defendeu, durante o encontro com lideranças do setor produtivo goiano, promovido pela Federação das Associações Comerciais, Industriais e Agropecuárias do Estado de Goiás (Facieg), no último dia 24, que a Celg deve ter um modelo baseado em uma gestão “absolutamente técnica”.

O senador/candidato se reuniu, recentemente, com representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica para discutir o problema da Empresa que, na sua avaliação, “é um caso sério”. Segundo informou, a Aneel não pretende abrir o processo de caducidade até as eleições. O que significa afastar o risco de perda da concessão por causa da inadimplência. Marconi observou que a CPI da Assembleia Legislativa apurou 11 problemas referentes à Celg e que o maior deles foi a venda da Usina de Cachoeira Dourada. Essa operação, disse, teria sido responsável por 65% do desequilíbrio financeiro da empresa.

Marconi comprometeu-se, caso seja eleito Governador, que irá destinar a primeira parcela do empréstimo exclusivamente a pagar encargos intrassetoriais da Empresa. Além disso, destacou que pretende fazer a escolha de técnicos graduados para gerirem a Celg em sua nova fase, após o saneamento. Inclusive, sinalizou que poderão ser solicitados quadros da Eletrobrás e da Aneel, para essa gestão técnica. Ainda em relação ao empréstimo, afirmou que o valor de R$ 1,2 bilhão será utilizado integralmente para quitar as contas e que, se for necessário, “vamos vender parte das ações até completar o pagamento da divida”, pontuou.

Também, durante o encontro na Facieg, Marconi Perillo adiantou alguns pontos de seu plano de governo. Dentre eles, citou a proposta de ampliar a qualificação de mão-de-obra. “Vamos usar cem escolas, que já existem, voltadas para qualificação de trabalhadores, identificar nas regiões onde há exigência de mão-de-obra qualificada, e adequar essas escolas já existentes para que esse cursos sejam ministrados com professores e monitores adequados”. Também adiantou que, uma vez eleito, pretende firmar parcerias com instituições educacionais que se interessem em vender serviços para o Estado, de acordo com as necessidades de cada região.


Autor: Da Redação



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