segunda-feira, 23 de agosto de 2010

José Serra: consistência!





Política & Justiça

Serra provoca Dilma: “a vida real é outra”

Uma provocação da coligação O Brasil Pode Mais, formada por PSDB, DEM, PTB, PPS, PMN e PTdoB, marcou o programa eleitoral gratuito na noite de ontem do candidato à Presidência da República José Serra. Após a apresentação dos planos do tucano para a educação, um apresentador alertou que o programa de Dilma, que iria ao ar pouco depois, deveria ser olhado com atenção. “O filme é uma coisa, e a vida real é outra”, afirmou, ao listar problemas de saúde e segurança. “Essa é a realidade dos fatos, e não o que a Dilma está falando”, pontuou o apresentador. A inserção teve a identificação da coligação em uma faixa lateral da tela. Antes, Serra falou basicamente de educação. O candidato não voltou a usar imagens de Lula, mas citou um dos programas do atual governo ao mencionar uma das propostas. Quando falou sobre a importância do ensino técnico, tanto em nível superior como no médio, mostrando exemplos de Fatecs e Etecs em São Paulo, Serra prometeu “criar o Protec, o Prouni do ensino técnico”.

Para o ensino fundamental, Serra garantiu se esforçar para que todas as crianças brasileiras cheguem até os 8 anos sabendo ler e escrever. A campanha da candidata Marina Silva (PV) destacou que as “melhores cabeças do País” estavam reunidas com ela para “o projeto de um país que não pode esperar”, mostrando declarações de profissionais da área médica, Economia e Educação, além do candidato a vice-presidente, o empresário Guilherme Leal. O programa de Dilma Rousseff (PT) foi um repeteco do exibido à tarde, focado na preocupação de manter o desenvolvimento econômico colado ao avanço social. Os candidatos dos partidos menores também repetiram as inserções anteriores. José Serra (PSDB), que participou ontem no Rio de uma caminhada pelas ruas de Caxias, na Baixada Fluminense, comentou o tiroteio entre policiais e bandidos em São Conrado, na zona sul da cidade, que levou pânico às ruas do bairro. “A ousadia do crime organizado mostra o que eu tenho dito: o governo federal e o presidente da República precisam se jogar numa luta para combater o problema nas suas bases, no tráfico de drogas e no contrabando de armas.” Serra voltou a prometer a criação, caso ganhe as eleições, do Ministério da Segurança, “que vai reunir a inteligência para a organização das policiais”. Para o ex-governador de São Paulo, a violência “não é uma questão do Rio de Janeiro apenas ou de um ou outro Estado, mas de todo o Brasil”. (Agência Estado)

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