terça-feira, 17 de agosto de 2010

Maconi: sabatina no Jornal Anhanguera!





ELEIÇÕES 2010

Marconi: obra é resultado de ação
Primeiro entrevistado do jornal Anhanguera 2ª edição, candidato afirma que buscará alternativas para falta de recursos do estado

Núbia Lôbo

Na abertura da série de entrevistas iniciada ontem pelo Jornal Anhanguera 2ª Edição com os candidatos ao governo de Goiás, o senador Marconi Perillo (PSDB) garantiu que a pequena margem de recursos prevista para investimento e obras em 2011 não será impedimento para que ele cumpra as promessas de campanha, caso seja eleito governador de Goiás. O tucano não estendeu a resposta sobre as divergências com o governador Alcides Rodrigues (PP) e evitou atacar o desafeto político e presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

De acordo com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2011, o próximo governador de Goiás terá apenas R$ 217 milhões - dos R$ 13,8 bilhões de arrecadação prevista para o ano - para manter a máquina administrativa e investir em obras. Marconi voltou ao passado para dizer que cumprirá compromissos feitos na campanha com políticas sociais e obras de infraestrutura estadual. "Quando cheguei ao governo, muitas pessoas duvidaram que fôssemos capazes de resolver os problemas que estavam pendentes. Com base em um planejamento estratégico, fomos resolvendo as questões uma a uma", afirmou.

Sobre Alcides, Marconi foi questionado se errou quando pediu votos para o pepista em 2006. "Não foi bem isso. Quando ele desviou da rota e percebi que não cumpriria os compromissos, percebi que não dava mais para ficar do lado dele", justificou o senador, em menos de um minuto.

Já sobre Lula, o tucano afirmou ter "respeito" e lembrou os episódios do mensalão e da queda da CPMF para explicar a divergência com o petista. Marconi aproveitou a pergunta para dizer que terá "a melhor relação possível, seja com qual presidente for". O presidenciável apoiado por ele, José Serra (PSDB), está caindo nas intenções de voto mostradas em sucessivas pesquisas nacionais.

Marconi falou ainda da proposta de metrô, que vem sendo discutida por políticos de Goiás desde 1986 e nunca saiu do papel. "Com o dinheiro do Estado, não dá para fazer metrô. Com verba federal, tenho certeza que dá para realizar", disse.

A série de entrevistas continua hoje na TV Anhanguera com Washington Fraga (PSOL), na quarta-feira será a vez de Iris Rezende (PMDB), na quinta-feira o entrevistado será Vanderlan Cardoso (PR) e, na sexta-feira, Marta Jane (PCB) encerra a série. As entrevistas têm cinco minutos de duração.

Bittencourt formaliza apoio

Em uma festa no comitê central do governadoriável Marconi Perillo (PSDB), lideranças tucanas receberam o apoio oficial do deputado federal Luiz Bittencourt (PMDB). Alegando que seu partido vive "um samba de uma nota só" com "as mesmas candidaturas há mais de 30 anos", o peemedebista anunciou que seu compromisso passa a ser com o PSDB e aliados.

Bittencourt diz que "ainda não" sairá do PMDB, que seu ato é uma prova de que está disposto ao debate pela renovação do PMDB. "Não queremos um chefe, queremos um líder", afirmou.

Marconi provocou: "Bittencourt chega (ao grupo) como soldado sabendo que poderá chegar a general".(N.L.)

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