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Cidades

Elevado da T-63 será liberado sexta-feira

Decisão é tomada por motivos de segurança no trecho

Frederico Oliveira

O elevado João Alves de Queiroz, do viaduto da Praça do Chafariz, interditado desde o último dia 7 devido a rachaduras de até 10 metros de comprimento, não será mais liberado hoje. A previsão é de que até sexta-feira (20) a via esteja totalmente livre para o trânsito. Segundo o secretário de Infraestrutura do município, Laodante Cardoso, a decisão de postergar o acesso ao elevado ocorreu por motivos de segurança, já que obras na alça do viaduto, na Avenida T-63, continuam até o final do mês. A empresa responsável pela construção do viaduto, Delta Engenharia, já concluiu os trabalhos de reposição da camada asfáltica, além da colocação de placas de revestimentos. “A estrutura é trabalhada de acordo com as normas técnicas”, diz.

Um vazamento na rede de água da Saneago foi apontado como motivo da infiltração que ocasionou uma rachadura de quase 4 metros de profundidade e 10 de comprimento, contudo já controlados. Técnicos da empresa Delta Engenharia e da Agência Municipal de Obras (Amob) já instalaram cabos de aço dentro do aterro e sobre a terra. Esses cabos serão responsáveis por tensionar as paredes do viaduto e aumentar a segurança. Bem mais complexo será o processo de recuperação da parte inferior da estrutura, localizada na Avenida T-63, próximo ao Verdurão. No local, será feito a reestruturação do material comprometido, recuperação do muro, restauração da ferragem e instalação de vigas. O viaduto foi concluído e entregue no dia 12 de dezembro de 2008 e há quase dois anos não apresentava problema estrutural.

O trânsito no local ainda continua tumultuado, e caminhos alternativos são apontados pela Agência Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade (AMT) como a melhor saída para evitar congestionamentos próximos ao viaduto. Os corredores da T-65 e T-13 serão os caminhos de desvio para o condutor que transita pela região. Além desses corredores, a AMT incentiva a escolha de mais rotas alternativas, pois a prioridade é aos motoristas que moram nas adjacências do viaduto, região de grande densidade de condomínios verticais.