Opinião
Com Marconi, a hora e a vez do servidor público
Ricardo Borges
No último dia 9 de setembro, comemoramos os 45 anos da regulamentação da profissão do administrador. Diante desta data tão importante para os profissionais da Administração de Goiás é que tenho a tranquilidade de falar de um exemplo de administrador público do nosso Estado: Marconi Perillo. É de altíssima importância neste momento, como administradores e servidores públicos, analisarmos, com muita racionalidade, o histórico e as capacidades demonstradas e muito conhecidas dos principais candidatos a governador que se apresentam.
Tenho absoluta convicção e tranquilidade em enumerar uma série de qualidades que todos os goianos puderam constatar em Marconi Perillo durante seus dois governos. É um exímio administrador de Recursos Humanos. Uma administração não se faz sem o trabalho do funcionalismo, seus colaboradores. Marconi, quando governador de Goiás, soube bem disso. Ao contrário dos governos do PMDB, que em 16 anos de mando em Goiás perseguiram e maltrataram o máximo que puderam o servidor público, tirando seu poder de voz e mobilização. Um dos primeiros atos de Iris em 1983 foi jogar na rua da armagura dezenas de milhares de servidores, pais e mães de família que se viram diante de uma vida sem chão.
Marconi é um líder democrático. Assim que assumiu seu primeiro governo, em 1998, estabeleceu um diálogo franco e aberto com todos os trabalhadores. Instituiu uma política que fortaleceu as categorias e deu a elas os benefícios exigidos há anos como o pagamento em dia, o pagamento do 13º salário no mês do aniversário e os sucessivos planos de cargos e salários, além de reajustes honestos e que valorizaram ainda mais os seus serviços.
É um adminsitrador proativo. Uma das boas e louváveis iniciativas de Marconi foi a instituição do sistema de atendimento ao cidadão, sem burocracia e com mais agilidade, batizado de Vapt Vupt, considerado como modelo de gestão em todo o País. A sua implantação, além de facilitar a vida dos goianos que buscam resolver suas pendências junto ao serviço público, ainda deu ao Estado de Goiás um caráter de modernidade.
Nosso líder tucano é um planejador.Todos sabem que Marconi, já no primeiro dia de sua administração, encontrou um Estado com dificuldades financeiras, mergulhado na falta de recursos, com quase três folhas de pagamento atrasadas. Mesmo assim, não ficou chorando o leite derramado e procurou cumprir rigorosamente com as promessas de campanha, e efetivamente cumpriu. Imediatamente, colocou a folha de pagamento em dia. Mais: diferentemente de todos os outros governadores, passou a quitar a folha ainda dentro do mês trabalhado. Uma medida histórica e um alívio enorme para os servidores públicos, já com seus salários compromissados com suas demandas financeiras.
Marconi, quando governador, concedeu aumento salarial a todos os servidores e milhares deles foram incentivados a fazer cursos de reciclagens e aprimoramentos, muitos destes custeados pelo próprio governo, visando melhor capacitação dos funcionários do Estado e melhores serviços prestados à comunidade.
Hoje, em pleno século XXI, infelizmente, ainda ouvimos falar em retaliações, em cortes de salários e demissões motivadas por perseguição política. Não resta dúvida de que passa governo e entra governo, mas são poucos os que mantêm compromissos com aqueles que, com seu suor, movimentam com competência e abnegação o atendimento ao público.
Não é à toa que em todas as pesquisas eleitorais para o governo Marconi Perillo aparece na frente e com uma larga e imbatível vantagem em relação ao segundo colocado, Iris Rezende Machado, que tem uma longa história de perseguições ao funcionalismo.
Todos os funcionários do Estado estão com Marconi, muitos silenciosamente, para evitar pressões e perseguições. A manifestação desta sexta-feira, no Jóquei Clube, fortaleceu e engrandeceu ainda mais a campanha de Marconi. Diante de tudo isso, uma coisa é mais que certa: Marconi foi e será de novo o governador de Goiás. Para o bem do servidor e para o bem de todos os cidadãos que buscam no serviço público a sua melhoria de vida.
Ricardo Borges é administrador, pós-graduado em Ciência Política, pós-graduado em Liderança Empresarial e Recursos Humanos, mestrando em Administração/Gestão Pública, professor universitário, conselheiro federal (suplente) do Conselho Federal de Administração (CFA), coordenador do Comitê Jovem Administrador pelo Conselho Regional de Administração de Goiás (CRA/GO) (Twitter: @RicardoBorgesRB
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