Marconi Perillo: com trabalhadores de Goiânia!

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Marconi faz reunião com vendedores de Sitpass e debate o transporte coletivo 

Em reunião com a Associação de Vendedores de Sitpass (Assosit) e Associação dos Comerciantes Ambulantes de Aparecida (Asscaap) na sexta-feira (3), o senador Marconi Perillo (PSDB), candidato ao governo do Estado, comprometeu-se, sendo eleito, a dar mais autonomia ao Estado em relação ao transporte na região metropolitana de Goiânia, ao Entorno de Brasília e às cidades que têm transporte coletivo. Os presidentes das duas associações reclamaram da autonomia dada à Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) e pediram ajuda para que voltem a trabalhar, pois muitas famílias ficaram desempregadas com o fim da venda de sitpass nos terminais e nas plataformas do Eixo Anhanguera. 

Marconi afirmou que o Estado não pode tirar o sustento das famílias e disse que criou o transporte na região metropolitana com o intuito de promover a democratização e um transporte de qualidade. Ponderou, porém, que o usuário tem sido desrespeitado, principalmente pela Prefeitura de Goiânia. "Ando pensando muito na metropolização do transporte coletivo. O autor da lei que criou o transporte na região metropolitana fui eu. Fiz com a intenção de democratizar e capilarizar a responsabilidade pelo transporte na região metropolitana. Hoje percebo que existem alguns equívocos. Não estão levando em consideração em primeiro lugar o usuário, que precisa de um transporte de qualidade. O usuário é muito desrespeitado, principalmente pela Prefeitura de Goiânia. A Prefeitura não investiu nada em novos corredores para melhorar a trafegabilidade dos ônibus. A única coisa que mudou foi o preço da tarifa. Prometeram que iam arrumar o transporte em seis meses e nada foi feito", disse. 

O presidente da Associação de Vendedores de Sitpass (Assosit), Joaquim de Melo, disse que nos governos de Marconi não havia entraves para a categoria, mas há dois anos os vendedores estão enfrentando verdadeira perseguição. "Durante o seu governo não tivemos entraves, mas já tem dois anos que estamos sendo torturados em nosso trabalho, onde Setransp e a Metrobus tentam inviabilizar a todo custo o nosso trabalho. Nós estamos encarando uma onda de perseguição contra todos nós, trabalhadores. Estamos aqui para solicitar ao senhor, que com certeza será eleito, que desenvolva uma política para que nós possamos continuar a trabalhar. Queremos trabalhar em harmonia com a Metrobus, porque somos nós que sustentamos o transporte de Goiânia", frisou. "Foi o senhor quem trouxe um transporte cidadão quando baixou a passagem para R$ 0, 45, e naquela época o transporte tinha qualidade", disse. 

O presidente da Associação dos Comerciantes Ambulantes de Aparecida (Asscaap), Joarez Francisco, lembrou que a categoria nunca havia sido ouvida até Marconi chamá-los para discutir os problemas que eles enfrentam. "Acredito na nossa volta aos terminais para que nós possamos continuar nosso trabalho, porque Deus nos enviou um homem bom que se chama Marconi Perillo. Temos amigos de trabalho que foram agredidos quando vendiam sitpass em Aparecida. Hoje estamos nos sentindo respeitados, porque pela primeira vez na história política de Goiás nós fomos convidados a participar da política, a expor nossos problemas", disse. 

Sabatina

Marconi participou de sabatina promovida por movimentos culturais, a Associação Brasileira de Festivais Independentes (Abrafim), Central única das Favelas (CUF) e Partido Cultural (PCult). O governadoriável, muito à vontade em uma sabatina voltada para a área cultural, à qual ele deu muita atenção em seus governos, discutiu a necessidade de destinar recursos maiores para a cultura. Marconi falou sobre a importância de aliar tecnologia da informação com a cultura. "O próximo governador terá que dar uma atenção enorme a tecnologia da informação", disse. 

A questão mais discutida foi a abertura de novos espaços para eventos culturais e o resgate de espaços que já existem em Goiânia, mas não estão em funcionamento, como o Centro Cultural Oscar Niemeyer. Marconi assumiu o compromisso, sendo eleito, de reativar o Centro Cultural na primeira semana de janeiro. "Nossa primeira preocupação é equipar o que já existe e concluir o que já existe. Em Goiânia temos muitos espaços interessantes. Quero, sendo eleito governador, colocar na primeira semana de janeiro para funcionar o Centro Cultural Oscar Niemeyer. Claro que existem algumas questões a serem resolvidas, mas quero provar que quando se tem determinação e competência se resolve as coisas com rapidez. A questão do Centro Cultural foi política, infelizmente. Ele ficou aberto durante um tempo, mas infelizmente fecharam por má gestão e por questão política. Vamos dar um dinamismo novo ao Martim Cererê, que foi construído no governo Santillo", disse.