segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Diário da Manhã

Café da Manhã

Jeovalter fala sobre deficit no Twitter

• Ex-presidente do Ipasgo e do Sindifisco, Jeovalter Correia é expert em administração pública. Esteve na equipe de Jorcelino Braga no início do governo Alcides, mas se afastou. Agora, pelo Twitter, manifesta opiniões sobre o debate do suposto deficit. “Goiás tem deficit desde que Bartolomeu Bueno aqui chegou, e daí?”, tuitou. E prossegue: “Os recursos são finitos para atender a demandas sociais infinitas, então o deficit bom para discutir é o deficit social.”

• Segundo Jeovalter, “a dimensão do deficit é dada pelo estilo de governar”. E explica: “Um governo que é mais ousado busca alternativas de financiamento do deficit”, enquanto “outro governo é mais contido e deixa de atender às demandas até que as despesas se enquadrem nas receitas efetivamente arrecadadas”.

• Jeovalter acha que são dois estilos se contrapondo: "O primeiro é um governo expansionista, enquanto o segundo é um governo contracionista”. E pergunta: “Qual o melhor estilo?”, respondendo ele mesmo que, “pessoalmente, gosto de governos ousados, que, com criatividade busquem alternativas para o financiamento do deficit!”

• Sobre política, Jeovalter manda um recado: “O PSB faz parte do governo Alcides, mas a sua base é marconista”.

Os preferidos

Caíram as ações de Sandro Mabel e Ronaldo Caiado para a disputa ao governo pela chamada Nova Frente capitaneada por Alcides Rodrigues. O Palácio das Esmeraldas avalia que os dois devem sair à reeleição e aposta agora na consolidação do secretário de Segurança Pública, Ernesto Roller, e Jorcelino Braga. PR e DEM, se ficarem, vão ser coadjuvantes e o PP terá o papel principal na chapa.

Os dilemas de Meirelles

• Acostumado à frieza do mercado financeiro, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, leva um suadouro na política. Planeja ser candidato a vice na chapa de Dilma Rousseff, mas teria que deixar o Banco Central em abril e ficar ao relento até a convenção do PMDB em junho.

• Ao mesmo tempo, recebe pressão do PMDB de Goiás, mas não pode decidir nada antes de abril. E agora rola que Lula o quer na disputa pelo Senado.

• Como não há como ajustar todos os calendários, desejos e vontades, vai acabar repetindo o que fez em 2002: permanecer no BC, onde é extremamente respeitado, e mais uma vez arquivar o projeto político.

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