terça-feira, 19 de janeiro de 2010

DM - 18 de janeiro de 2010

Diário da Manhã

Opinião do Leitor

Vereador responde

Quero hoje comentar a carta do leitor João Francisco do Nascimento, de Goiânia, que, na edição do dia 16/01/2010, citou o meu nome. Antes de entrar nas considerações sobre o conteúdo da carta, quero agradecer o comentário do ilustre leitor do DM. Afinal, este jornal é um espaço democrático de debates que se realizam justamente quando as pessoas vêm a público explicitar seus posicionamentos, sejam culturais, políticos, religiosos. Discordar é algo inerente ao jogo democrático. Se todos concordassem, então não teríamos a oposição; haveria apenas a situação dominando, sem fiscalização. Seria a ditadura.

Mas o leitor João Francisco faz uma referência às funções do vereador, que gostaria de comentar: primeiro, infelizmente nosso modelo político praticamente faz do Legislativo um poder submetido ao Executivo. O chefe do Executivo detém o poder da caneta/orçamentário e a maioria dos parlamentares se curva, muitas vezes com o fim de obter benesses. Nesse ambiente, promíscuo, há um verdadeiro esvaziamento da oposição. Raras são as vozes no Legislativo que insistem em exercer o papel fiscalizador que lhe é assegurado e mesmo determinado pela Constituição brasileira.

Sobre a referência do leitor à suposta ojeriza que tenho ao prefeito Iris Rezende, digo que não alimento esse tipo de sentimento por ninguém. Não é da minha natureza. Agora, o administrador público, seja ele quem for, não pode ficar acima da crítica, ainda que ácida ou que lhe traga desassossego. Receber crítica é algo próprio da função pública, conforme já reiterou a corte máxima do País, o Supremo Tribunal Federal. Em meus artigos, tento mostrar os problemas administrativos que Goiânia vem enfrentando, não atacando o homem Iris Rezende, mas o político Iris Rezende, que, como sabe quem acompanha a história política de Goiás, representa um modelo ultrapassado de caciquismo político.

Por fim, caro João Francisco do Nascimento, minhas ações em favor da população são de conhecimento de uma parcela razoável dos moradores de Goiânia, especialmente aquela gente esquecida nos bairros da periferia. São ações simples para serem veiculadas em artigos, mas que têm grande relevância para aquelas pessoas sofridas e desamparadas.

O leitor faz ainda uma última referência a Iris Rezende como sendo “a maior liderança política do Estado de Goiás”. Na verdade, depois que foi desbancado do poder em 1998 por Marconi Perillo, Iris e seu grupo político vêm apanhando das urnas, por representar algo anacrônico, superado. Em Goiânia, se elegeu mais por incompetência do ex-prefeito Pedro Wilson (PT) e da oposição.

Continue comentando nossos artigos, pois o direito de expressão é um dos pilares do regime democrático.

Pedro Azulão Jr., vereador (PSB) - Goiânia



Ninguém defende Iris e Maguito, nem eles mesmos – Artigo de Nivaldo Mello, publicado dia 16/01/2010


Corajoso

Caro Nivaldo Mello, quero aqui em público parabenizá-lo pela coragem de escrever este artigo publicado no sábado. Saiba que são pouquíssimas pessoas que têm esta coragem. O texto está impecável e do mais alto nível, são verdades que merecem ser ditas, escritas, divulgadas e aplaudidas. Tenho acompanhado seus artigos aqui no Diário da Manhã, e quero dizer que até hoje concordei com todos os seus textos. Você está de parabéns! Continue escrevendo porque isso nos ajuda a abrir nossas mentes sobre quem nos governa ou governou.

Helcia Fátima Amorim, Aparecida de Goiânia-GO, via e-mail



PMDB e a Celg

Fico estarrecido vendo o prefeito de Aparecida de Goiânia querendo tapar o sol com a peneira. É claro que a dívida da Celg cresceu no governo Marconi. Cresceria em qualquer governo. Isso é questão contábil. O que deve ficar claro para a população é o óbvio: a origem da dívida. E a resposta está nos governos do PMDB. Iris Rezende errou ao entregar Corumbá I para Furnas e Maguito Vilela condenou o futuro econômico da Celg ao vender Cachoeira Dourada a preço de banana sem dar a contrapartida de devolver o dinheiro arrecadado à companhia.

Dionízio Sena, via e-mail

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