segunda-feira, 22 de março de 2010






BASTIDORES

Cultura

O senador tucano Marconi Perillo reuniu-se com cerca de 300 escritores, músicos, bailarinos e intelectuais na sexta-feira, 19, em Goiânia. Pediu ideias para a elaboração de seu programa de governo, falou da importância do Twitter e pediu que as pessoas do meio cultural se mobilizem pela abertura do Centro Cultural Oscar Niemeyer. Foi muito aplaudido.

Marconi frisou que o Centro Cultural Oscar Niemeyer, por sua “arquitetura arrojada”, tem aparecido até em publicações estrangeiras. Gilberto Mendonça Teles, um dos mais importantes intelectuais brasileiros, compareceu ao evento. Meio encanecido, mas lúcido.

Sem Iris no páreo, Marconi Perillo tende a ganhar no primeiro turno

Em Mi­nas Ge­ra­is, o pre­si­den­te Lu­la atro­pe­lou o PT de Fer­nan­do Pi­men­tel e Pa­truz Ana­ni­as e im­pôs o no­me do mi­nis­tro Hé­lio Cos­ta, do PMDB, pa­ra o go­ver­no do Es­ta­do. Mas em Go­i­ás, co­mo não tem de de­sa­gra­dar ali­a­dos e sim cor­tar na car­ne alheia, o pe­tis­ta tem si­do cau­te­lo­so e não quer de­sa­gra­dar o pre­fei­to de Go­i­â­nia, Iris Re­zen­de, e o go­ver­na­dor Al­ci­des Ro­dri­gues. Por is­so, gos­ta­ria que os dois che­gas­sem a um con­sen­so a res­pei­to de lan­çar uma cha­pa úni­ca pa­ra go­ver­na­dor.

Se­gun­do um pe­tis­ta, Lu­la tem acom­pa­nha­do, com dis­cri­ção, os en­con­tros de pe­tis­tas go­i­a­nos, co­mo Val­di Ca­mar­cio, pre­si­den­te re­gi­o­nal do PT, Os­mar Ma­ga­lhã­es, se­cre­tá­rio de Iris, Ma­gui­to Vi­le­la, pre­fei­to de Apa­re­ci­da de Go­i­â­nia (e ami­go de Lu­la), Wol­ney Si­quei­ra, Adib Eli­as e Kid Ne­to, com a cú­pu­la na­ci­o­nal do PT. Eles dis­se­ram ao pre­si­den­te do PT, Jo­sé Eduar­do Du­tra, e a um as­ses­sor de Lu­la que, sim, Iris po­de ser can­di­da­to a go­ver­na­dor, mas pre­ci­sa de uma si­na­li­za­ção ob­je­ti­va do pre­si­den­te. Du­tra, se­gun­do Adib Eli­as, su­ge­riu que o PT na­ci­o­nal vai di­zer a Lu­la que o apoio a Iris é de­ci­si­vo pa­ra der­ro­tar Mar­co­ni Pe­ril­lo, o can­di­da­to do PSDB.

Nos úl­ti­mos di­as, Lu­la tra­ba­lhou in­ten­sa­men­te pa­ra fe­char a ali­an­ça de Mi­nas e ago­ra es­tá pre­o­cu­pa­do com o que cha­ma de o “de­sas­tre” de São Pau­lo. No Es­ta­do mais po­de­ro­so do pa­ís, o pre­si­den­te im­pôs Ci­ro Go­mes ao PT, mas Ci­ro, com a su­ti­le­za de um ele­fan­te, ata­cou o PT pau­lis­ta, pro­du­tor do Men­sa­lão. Re­sul­ta­do: o par­ti­do ten­de a ban­car Alo­i­zio Mer­ca­dan­te pa­ra o go­ver­no. Lu­la tem, po­rém, es­pe­ran­ça de que Ci­ro dis­pu­te o go­ver­no de São Pau­lo. Nes­ta se­ma­na, de­pois de ne­go­ci­ar a cha­pa pau­lis­ta, Lu­la vai exa­mi­nar pes­so­al­men­te o ca­so de Go­i­ás.

Lu­la te­ria co­men­ta­do com pe­tis­tas que, se Iris sa­ir do pá­reo, Mar­co­ni po­de­rá ser elei­to go­ver­na­dor. No pri­mei­ro tur­no.


Deputado Thiago Peixoto sugere salário mínimo regional

Na se­gun­da-fei­ra, 22, às 14h30, na As­sem­bleia Le­gis­la­ti­va, o de­pu­ta­do es­ta­du­al Thi­a­go Pei­xo­to (PMDB) pro­mo­ve au­diên­cia pú­bli­ca so­bre “tra­ba­lha­do­res” go­i­a­nos “que não têm pi­so sa­la­ri­al de­fi­ni­do em lei fe­de­ral, con­ven­ção ou acor­do co­le­ti­vo” e que, por is­so, “po­de­rão ser be­ne­fi­ci­a­dos com a im­plan­ta­ção do sa­lá­rio mí­ni­mo re­gi­o­nal”.

A au­diên­cia con­ta com a par­ti­ci­pa­ção do de­pu­ta­do Lu­iz Ro­ma­nel­li (PR) e de téc­ni­cos do go­ver­no pa­ra­na­en­se. A Lei Com­ple­men­tar nº 103 li­be­ra os Es­ta­dos pa­ra de­fi­ni­rem pi­sos sa­la­ri­ais su­pe­ri­o­res ao mí­ni­mo na­ci­o­nal. O sa­lá­rio mí­ni­mo no Pa­ra­ná va­ria de R$ 663 a 765. O de San­ta Ca­ta­ri­na é de R$ 587. O do Rio de Ja­nei­ro é de R$ 581,88.

“Quero comandar a Fieg”, diz Sávio

Do­min­gos Sá­vio tem 52 anos e co­man­da a Hol­ding Pi­re­neus Par­ti­ci­pa­ções e Ad­mi­nis­tra­ção Ltda., que con­tro­la cin­co em­pre­sas e em­pre­ga 320 tra­ba­lha­do­res, e é di­re­tor da Fe­de­ra­ção das In­dús­tri­as de Go­i­ás (Fi­eg) há oi­to anos. Foi di­re­tor-se­cre­tá­rio e, ago­ra, é di­re­tor fi­nan­cei­ro. É ami­go e ali­a­do do pre­si­den­te Pau­lo Afon­so Fer­rei­ra, pre­ten­de dis­pu­tar o co­man­do da Fi­eg, mas foi in­for­ma­do que ele vai se com­por­tar co­mo ma­gis­tra­do na dis­pu­ta pe­lo co­man­do da ins­ti­tu­i­ção (mui­to mais só­li­da so­ci­al e po­li­ti­ca­men­te do que a Aci­eg).

Mes­mo sa­ben­do que há co­men­tá­rios de que Pe­dro Al­ves é fa­vo­ri­to e que te­ria o apoio de Pau­lo Afon­so, Sá­vio não de­sa­ni­ma. “Es­tou fir­me e não abro mão de dis­pu­tar a di­re­ção da Fi­eg. Pen­sei mui­to an­tes de de­ci­dir, mas, ago­ra que es­tou de­ci­di­do, vou até o fim. Te­nho von­ta­de e con­di­ções de ge­rir o sis­te­ma Fi­eg.”

Al­ves te­ria uma lis­ta com vá­ri­as as­si­na­tu­ras de apoio à sua can­di­da­tu­ra. Sá­vio res­sal­va que lis­ta de apoio não é ne­ces­sa­ria­men­te o mes­mo que vo­to. “Te­nho uma am­pla re­de de apoio. No se­tor de mi­ne­ra­ção, ao qual per­ten­ço, te­nho o apoio dos cin­co sin­di­ca­tos. A área de ali­men­ta­ção es­tá di­vi­di­da mas de­vo ter o apoio da mai­o­ria.” San­dro Ma­bel apoia Al­ves, mas Cyro Mi­ran­da pre­fe­re Sá­vio.

Sá­vio diz que res­pei­ta Al­ves e não o su­bes­ti­ma. “Mas ele não tem mais ati­vi­da­de in­dus­tri­al. A so­ci­e­da­de e os in­dus­tri­ais não acei­tam mais se­rem re­pre­sen­ta­dos por uma pes­soa que dei­xou a ati­vi­da­de.” Há mais dois nomes na disputa. Mas Alves e Sávio são os favoritos.

Na disputa pelo comando da Acieg votam integrantes de 35 sindicatos. “Fiz uma reunião em minha casa com vários dos votantes. Acredito que posso ser eleito.”

Sobre a gestão de Paulo Afonso, Sávio é enfático: “É excelente”.

A burocracia é alvo de críticas duras de Sávio. “A burocracia derruba, em parte, a competitividade do empresário brasileiro. A burocracia engessa tudo. Ao contrário de outros países, o Brasil tributa investimentos.”

O Brasil precisa, com urgência, sustenta Sávio, das reformas tributária, previdenciária e trabalhista.

Mabel quer ser vice, diz petismo

Pe­tis­tas e pe­e­me­de­bis­tas dis­se­ram ao Jor­nal Op­ção que a “can­di­da­tu­ra” de Van­der­lan Vi­ei­ra Car­do­so (PR) ao go­ver­no re­sul­ta de um há­bil jo­go de de­pu­ta­do San­dro Ma­bel.

O lí­der do PR es­ta­ria se ca­ci­fan­do pa­ra ser vi­ce de Iris Re­zen­de. Van­der­lan se­ria can­di­da­to a de­pu­ta­do fe­de­ral, sub­sti­tuin­do Ma­bel. Pe­tis­tas e pe­e­me­de­bis­tas as­se­gu­ram que, na ho­ra agá, o re­a­lis­mo do PR vai se ajus­tar ao pe­e­me­de­bis­mo.

Ou­tra ver­são su­ge­re que, co­mo re­jei­ta fa­zer crí­ti­cas a Mar­co­ni Pe­ril­lo, Van­der­lan es­ta­ria pla­ne­jan­do ser seu vi­ce. A ver­são dos “reds” é con­tes­tada pe­lo PR: Van­der­lan “pla­ne­ja” mes­mo ser can­di­da­to a go­ver­na­dor. O pre­fei­to de Se­na­dor Ca­ne­do diz que es­tá in­co­mo­dan­do tan­to tu­ca­nos quan­to pe­e­me­de­bis­tas, daí os “bo­a­tos”.

Enganaram o Mindlin goiano

O crí­ti­co li­te­rá­rio, pro­fes­sor uni­ver­si­tá­rio e poeta Gil­ber­to Men­don­ça Te­les, um dos mais po­de­ro­sos in­te­lec­tu­ais bra­si­lei­ros — au­tor de tex­tos se­mi­nais so­bre Car­los Drum­mond de An­dra­de —, do­ou 12 mil li­vros pa­ra a bi­bli­o­te­ca pú­bli­ca de Be­la Vis­ta de Go­i­ás. Mas a pre­fei­tu­ra do mu­ni­cí­pio não cons­tru­iu uma bi­bli­o­te­ca pa­ra abri­gar a mag­ní­fi­ca co­le­ção de li­vros. Al­guns são ra­ros e, mais im­por­tan­te, são obras se­le­ci­o­na­das. Os li­vros es­tão amon­to­a­dos em al­gu­mas ca­sas e mui­tos es­tão mo­fan­do. Os se­na­do­res De­mós­te­nes Tor­res e Mar­co­ni Pe­ril­lo vão fa­zer uma emen­da pa­ra en­vi­ar di­nhei­ro pa­ra a pre­fei­tu­ra cons­tru­ir uma bi­bli­o­te­ca. An­tes que as tra­ças e o mo­fo des­truam o tra­ba­lho de uma vi­da de Te­les.

Livros

A Prefeitura de Goiânia lançou 138 livros de autores goianos ou radicados em Goiás. Há livros de qualidade, como os de Heleno Godoy (foto), Carlos Augusto, Iúri Rincón, Nilson Gomes, Edival Lourenço, Valdivino Braz. Outros, nem tanto.“O prefeito Iris Rezende cumprimentou todos os escritores. Ele sabe o nome das pessoas e é um gentleman”, diz Nilson Gomes.

Petista diz que Iris Rezende “não está vacilando”

Co­men­ta-se que o pre­fei­to Iris Re­zen­de “de­sis­tiu” da dis­pu­ta ao go­ver­no do Es­ta­do por não ter con­se­gui­do uni­fi­car a ba­se de Lu­la em Go­i­ás. O pe­e­me­de­bis­ta es­ta­ria ava­li­an­do que, se uni­fi­car a ba­se lu­lis­ta, po­de­ria ga­nhar no pri­mei­ro tur­no. O de­pu­ta­do fe­de­ral Ru­bens Oto­ni, que tem con­ver­sa­do com o lí­der do PMDB, ava­lia que, ao con­trá­rio da in­ter­pre­ta­ção or­to­do­xa, “Iris não es­tá va­ci­lan­do, não es­tá in­de­ci­so. Es­tá usan­do o tem­po que tem — 2 de abril — pa­ra ar­re­gi­men­tar mais for­ças po­lí­ti­cas”.

Ru­bens diz que é na­tu­ral Iris ar­ti­cu­lar com o ob­je­ti­vo de “for­ta­le­cer seu pro­je­to e co­brar que os ali­a­dos te­nham mais com­pro­mis­so com ele”. O PT, na ava­li­a­ção do de­pu­ta­do, “as­su­miu uma po­si­ção con­se­quen­te. Não há dú­vi­da de que apoi­a­mos a can­di­da­tu­ra de Iris ao go­ver­no de Go­i­ás”. Iris, na ava­li­a­ção de Ru­bens, “não es­tá per­tur­ba­do. Ele es­tá tran­qui­lo, o que é po­si­ti­vo”.

Se Iris não for can­di­da­to, e ban­car, por exem­plo, Adib Eli­as pa­ra o go­ver­no, Ru­bens diz que lan­ça sua can­di­da­tu­ra. “Aí bus­ca­rei o apoio da ter­cei­ra via e do PMDB.” O apoio de Al­ci­des pa­ra Iris é pos­sí­vel? Ru­bens é oti­mis­ta: “É, sim, mas é pre­ci­so tra­ba­lhar. De­fen­do a ali­an­ça ge­ral da ba­se de Lu­la há mui­to tem­po. Res­sal­to que o PMDB era con­tra a ali­an­ça com o go­ver­na­dor Al­ci­des Ro­dri­gues, num pri­mei­ro mo­men­to. Thi­a­go Pei­xo­to e Adib Eli­as ma­ni­fes­ta­ram a dis­cor­dân­cia pu­bli­ca­men­te. Ago­ra, fi­ca di­fí­cil pa­ra o PMDB co­brar apoio de Al­ci­des”. Ru­bens ava­lia que, se hou­ver uni­ão ge­ral, o PR de Van­der­lan Car­do­so e San­dro Ma­bel po­de lan­çar o vi­ce de Iris. So­bre Mei­rel­les, Ru­bens diz que de­ve ser can­di­da­to a se­na­dor. “Iris quer Mei­rel­les dis­pu­tan­do man­da­to de se­na­dor, pa­ra for­ta­le­cer a cha­pa ma­jo­ri­tá­ria.” Quan­to ao DEM de Ro­nal­do Cai­a­do e De­mós­te­nes Tor­res, Ru­bens ava­lia que o par­ti­do es­tá “im­pren­sa­do”, su­jei­to ao jo­go dos ou­tros gru­pos po­lí­ti­cos. Ele ava­lia que o DEM po­de com­por com o cha­pão, mas sem su­bir no pa­lan­que de Dil­ma Rous­seff. Ao ava­li­ar a as­cen­são de Dil­ma, Ru­bens fri­sa: “Va­mos ga­nhar no 1º tur­no. Jo­sé Ser­ra vai cai­r ain­da mais ao abrir o jo­go so­bre sua can­di­da­tu­ra”. A dis­cus­são so­bre os royal­ti­es do pe­tró­leo é um de­ba­te que in­te­res­sa a Ru­bens. “O pro­je­to foi pa­ra o Se­na­do e de­ve­rá vol­tar mo­di­fi­ca­do à Câ­ma­ra. Acho le­gí­ti­mo o pro­testo do Rio de Ja­nei­ro, que se sen­te le­sa­do pe­lo pro­je­to de Ib­sen Pi­nhei­ro, mas vai pre­va­le­cer os in­te­res­ses da Fe­de­ra­ção.” O pro­je­to de Ro­nal­do Cai­a­do, que pos­si­bi­li­ta ver­bas fe­de­ra­is pa­ra o En­tor­no do DF, tem a apro­va­ção de Ru­bens. “To­do pro­je­to que be­ne­fi­cia uma re­gi­ão com pro­ble­mas tão gra­ves quan­to o En­tor­no tem meu aval. O En­tor­no de fa­to ‘re­ce­be’ os pro­ble­mas de Bra­sí­lia, mas não tem re­cur­sos pa­ra re­sol­vê-los.”

Relatório da CPI da Celg pede quebra de sigilo bancário

Três de­pu­ta­dos dis­se­ram ao Jor­nal Op­ção que, an­tes de apro­var o acor­do da Celg com a Ele­tro­brás, a As­sem­bleia Le­gis­la­ti­va de­ve­ria di­vul­gar o relatório da CPI da Celg. O re­la­tó­rio de­ve ser di­vul­ga­do nes­ta se­ma­na e dois pon­tos já são co­men­ta­do por de­pu­ta­dos.

A CPI pe­de a que­bra de si­gi­lo ban­cá­rio da cor­re­to­ra 212 Ca­pi­tal. Se­gun­do o re­la­tó­rio, a em­pre­sa ne­go­ciou os re­ce­bí­veis da Celg (o que os usu­á­rios vão pa­gar) com o Ban­co Pros­per no va­lor de 110 mi­lhões de re­ais. O Pros­per te­ria ven­di­do pa­ra fun­dos de pen­são. “Ven­de­ram com de­sá­gio”, afir­ma um pe­e­me­de­bis­ta. Os do­nos da cor­re­to­ra de­ram de­poi­men­to à CPI, mas não for­ne­ce­ram as in­for­ma­ções ne­ces­sá­rias.

O re­la­tó­rio vai su­ge­rir in­ves­ti­ga­ção dos em­prés­ti­mos fei­tos pe­lo go­ver­no Al­ci­des Ro­dri­gues en­tre 2006, 2007 e 2008. Os de­pu­ta­dos que­rem sa­ber on­de o di­nhei­ro foi apli­ca­do. O de­pu­ta­do He­lio de Sou­sa, que não fa­lou à re­da­ção, é o pre­si­den­te da CPI.

Os “destinos” de Henrique Meirelles

Po­lí­ti­cos go­i­a­nos ga­ran­tem que Hen­ri­que Mei­rel­les dei­xa a pre­si­dên­cia do Ban­co Cen­tral no dia 30 e que o di­re­tor de Nor­mas, Ale­xan­dre Tom­bi­ni, se­rá seu sub­sti­tu­to. A “Fo­lha de S. Pau­lo” sus­ten­ta que Mei­rel­les vol­ta pa­ra Go­i­ás pa­ra dis­pu­tar vaga no Se­na­do. A um de­pu­ta­do te­ria di­to que o Se­na­do não é sua prin­ci­pal me­ta. Gos­ta­ria de dis­pu­tar o go­ver­no. O pre­si­den­te Lu­la, pe­lo con­trá­rio, gos­ta­ria de man­tê-lo no BC. É ga­ran­tia de es­ta­bi­li­da­de para Dil­ma Rous­seff.

“Vanderlan tem fama de bom gestor”

Can­di­da­to a de­pu­ta­do fe­de­ral, Sér­gio Cai­a­do (PP) es­tá ar­ti­cu­lan­do em to­do o Es­ta­do, no­ta­da­men­te no En­tor­no do Dis­tri­to Fe­de­ral. “Te­nho afi­ni­da­de com a re­gi­ão. Mi­nha mãe tem fa­zen­da em Pla­nal­ti­na e criei a lei que eman­ci­pou San­to An­tô­nio do Des­co­ber­to.” Por ter mo­ra­do em Bra­sí­lia, Sér­gio tem li­ga­ções com vá­ri­as ci­da­des da re­gi­ão, co­mo Lu­zi­â­nia. Ao co­men­tar a su­ces­são es­ta­du­al, Sér­gio dis­se ao Jor­nal Op­ção que não tem co­mo fa­lar que Van­der­lan Vi­ei­ra Car­do­so é o can­di­da­to da ba­se do go­ver­na­dor Al­ci­des Ro­dri­gues. “Por­que, pri­mei­ro, te­mos de re­u­nir os par­ti­dos. Mas Van­der­lan es­tá tra­ba­lhan­do e tem pre­di­ca­dos for­tes. Per­ce­be-se que che­gou pa­ra ga­nhar, traz o PR e po­de aglu­ti­nar a ba­se. Tem li­ga­ções for­tes no Es­ta­do. Tem li­ga­ções só­li­das no meio evan­gé­li­co. Tem es­tru­tu­ra de cam­pa­nha e tem gran­de fa­ma de ex­ce­len­te ges­tor. Tran­si­ta bem em to­dos os par­ti­dos do go­ver­no Al­ci­des e man­tém óti­mo re­la­ci­o­na­men­to com os pre­fei­tos”.Van­der­lan, diz Sér­gio, tem de con­ti­nu­ar tra­ba­lhan­do.

“Vacuo beneficia Marconi Perillo”

Pré-candidato a deputado federal, Vilmar Rocha rodou mais de 1.200 quilômetros na semana passada. “Ouço que Marconi Perillo será eleito governador.” Avalia que há um vazio político e que o tucano está ocupando espaço.” Vilmar conversou com o prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab, e Jorge Bornhausen. “Disseram que José Serra e o DEM vão se ocupar dos palanques regionais. Kassab disse que o DEM deve marchar com Marconi.”

O presidente da OAB, Henrique Tibúrcio, e Ricardo Jayme, diretor e possível presidente da Celg a partir de 2 de abril, almoçaram no Restaurante Piquiras do Shopping Bougainville na semana passada.

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A Cemig está comprando empresas. A Celg está sendo “vendida” para uma estatal, a Eletrobrás.

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O PSDB vai ter dois candidatos a deputado estadual por Rio Verde: Fernando Duarte e Padre Ferreira.

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Fernando Duarte diz que tem votos em Goiânia, Monte Claros, Inaciolândia e Rio Verde.

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Leonardo Veloso, de Rio Verde, também deve ser candidato a deputado estadual.

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Paulo Roberto Cunha deve ser candidato a deputado federal. Com o objetivo de derrotar Heuler Cruvinel, que será apoiado pelo prefeito Juraci Martins.

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O engenheiro José Izecias deve deixar uma diretoria do Tribunal de Justiça para disputar mandato de deputado estadual.

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O tucano Afrêni Gonçalves, candidatíssimo a deputado estadual, vai pedir votos em Morrinhos.

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O apoio do PP de Morrinhos a Evandro Magal mexeu com os brios do município. Muita gente começa a procurar Rogério Troncoso (PTB) e diz que quer apoiar um candidato que mora na cidade.

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Edivaldo Cardoso elogiou Vanderlan Cardoso (não são parentes) e o governador Alcides Rodrigues em recente evento da Ceasa.

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Roberto Balestra (PP) vai ser candidato a senador. Está praticamente definido.

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O mais cotado para ser vice de Vanderlan Cardoso é Ernesto Roller. Mas Sérgio Caiado também tem sido citado.

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Lineu Olímpio vai ser a primeira dissidência expressiva do PTB a apoiar Vanderlan Cardoso.

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O PMDB pode lançar Adib Elias, com vice do PT de Rubens Otoni, para governador.

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Júlio Carrijo é candidato a deputado estadual pelo PTN. Lidera as pesquisas na região de Mineiros. Pode ser uma das surpresas do rico e poderoso Sudoeste Goiano.

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Ex-deputado estadual, Júlio Carrijo pode conquistar o apoio do PMDB. Seu principal rival é Aderaldo Barcellos, marido da prefeita de Mineiros, Neiba Barcellos (PSDB). Carrijo vai “dobrar” com Sérgio Caiado.

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Progresso: o Gari Negro Jobs está organizando um moderno bar. Ele não volta a ser gari, é o que dizem dez entre dez garis.

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Se Marconi Perillo for eleito governador em 3 de outubro, Cyro Miranda assume mandato de senador no dia 1º de janeiro. Mas pode assumir até antes.

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Enquanto isso, Cyro Miranda curte a chegada de João Arthur, seu neto, filho de Cyro Filho.

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Consenso em Brasília: apavorado, Joaquim Roriz não disputa o governo do Distrito Federal. Não é boato, apesar do desmentido que não é desmentido.

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Vilmar Rocha integra o Conselho da Associação Comercial de São Paulo. Em Sampa, jantou com Gilberto Kassab, Jorge Bornhausen e Afif Domingos.

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“Chapa fraca de senador enfraquece o candidato a governador”, diz um marqueteiro.

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O presidente do Tribunal de Justiça, Paulo Teles, não vai disputar o governo do Estado. Mas, se depender do PMDB, será candidato a deputado federal.

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Sérgio Lucas diz que Vanderlan Cardoso tem valor, “mas não pode se considerar ungido”.

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Vanderlan “ainda não é ‘o’ candidato da base de Alcides. Porque não houve nenhuma reunião dos partidos. Eu mesmo nem o conhecia. Se for o candidato, serei entusiasta de sua campanha”, afirma Lucas.

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Sobre Iris Rezende: “O prefeito pode ser candidato, mas sem ser ungido por Lula”.

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De um aliado de Iris Rezende: “O prefeito só vai disputar o governo se articular uma frente”. O peemedebista diz que Iris está montando uma equipe. “Marconi Perillo já tem uma legião”.

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Se Marconi Perillo for eleito governador, Helder Vallin deve ir para o Tribunal de Contas do Estado. Na vaga de Naphtali Alves.

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Segundo um pepista, a vaga de Alves é cobiçada tanto pelo governador Alcides Rodrigues quanto pelo ex-deputado Sérgio Caiado.

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A Fazenda Barreiro, um das mais bonitas de Goiás, foi vendida, em leilão, para o empresário Marcelo Limírio (sócio de Vanderlan Vieira Cardoso), por 12 milhões de reais.

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Ernani de Paula contesta e diz que Limírio não deverá ficar com a fazenda.

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Ernandi Bicudo de Paula, pai de Ernani de Paula, deve ser ser candidato a senador em São Paulo.

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O desembargador Floriano Gomes deixou a presidência do Tribunal Regional Eleitoral na semana passada. O desembargador Ney Teles de Paula deve substitui-lo.

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Petistas avaliam que o senador Marconi Perillo vai ter problemas com o STF em maio.

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Um grupo de pepistas, apelidados pelos peemedebistas de “viúvas de Henrique Meirelles”, sustentam que o presidente do Banco Central vai ser candidato a governador, com o objetivo de unificar toda a base do presidente Lula em Goiás.

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Deputados, em tom de brincadeira, articularam, na semana passada, o deputado Romilton Moraes para vice de Marconi Perillo.

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Hoje, o usuário de drogas não pode ser internado à força. O senador Demóstenes Torres, depois de ouvir seguidores no Twitter, deci-diu apresentar um projeto para alterar a Lei nº 11.343 (Lei de Drogas).

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O novo projeto “prever pena de detenção para condutas relacionadas ao consumo pessoal de droga e a sua substituição por tratamento especializado”. (Leia a minuta do projeto no site www.jornalopcao.com.br, Bastidores).

Minuta do Projeto

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº , DE 2010

Altera a Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006 (Lei de Drogas), para prever pena de detenção para condutas relacionadas ao consumo pessoal de droga e a sua substituição por tratamento especializado, e dá outras providências.

O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º A Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, passa a viger com as seguintes alterações: “Art. 5º

V – combater o tráfico de drogas e os crimes conexos, em todo território nacional, dando ênfase às áreas de fronteira, com o apoio das Forças Armadas.” (NR)

“Art. 28. Adquirir, guardar, ter em depósito, transportar ou trazer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:

Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano.

' 1º À mesma pena submete-se quem, para seu consumo pessoal, semeia, cultiva ou colhe plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância ou produto capaz de causar dependência física ou psíquica.

' 2º Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá à natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente.

' 3º O juiz substituirá a pena privativa de liberdade por tratamento especializado, nos termos do art. 47 desta Lei.” (NR)

“Art. 47. Na sentença condenatória, o juiz, com base em avaliação realizada por comissão técnica, substituirá a pena privativa de liberda de de que trata o art. 28 desta Lei por tratamento especializado.

' 1º A comissão de que trata o caput deste artigo funcionará junto ao tribunal, terá seus membros designados pelo Ministério da Saúde e será composta por três profissionais com experiência em dependência e efeitos das drogas, conforme regulamento.

' 2º O juiz poderá, a qualquer momento, encaminhar o acusado para tratamento especializado, após ouvida a comissão de que trata o ' 1º do caput deste artigo.

' 3º O juiz determinará ao Poder Público que coloque à disposição do condenado, gratuitamente, estabelecimento de saúde para tratamento especializado.” (NR)

"Art. 48.

' 5º Para fins do disposto no art. 76 da Lei nº 9.099, de 1995, que dispõe sobre os Juizados Especiais Criminais, o Ministério Público poderá propor o encaminhamento imediato do acusado para tratamento especializado.” (NR)

Art. 2º Esta Lei entra em vigor noventa dias após a data de sua publicação.

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