segunda-feira, 29 de março de 2010

CONTEXTO
O jornal de Anápolis

Grande Anápolis

Vander Lúcio Barbosa

Anápolis, há muito, deixou de ser uma “cidadezinha do interior” alcançando, hoje, ares de comunidade desenvolvida, cosmopolita, onde flamejam projetos de grande envergadura, não dando mais espaço para a pequenez de alguns setores. Isto vale para a economia, para a educação, para a política e para outras vertentes, incluindo a filosófica. Com certeza, a cidade parte rumo a um destino absolutamente positivo, devendo se transformar, em curto espaço de tempo (não se podendo, entretanto, fixar quanto anos) em uma pequena metrópole, em torno da qual estarão gravitando muitos e importantes nichos de evolução sócio/cultural de todo o Centro Oeste.

Como se não bastasse a irreversível vocação para a produção fabril, hoje fortalecida pelas indústrias automobilística e farmacêutica, além, claro, da proposta educacional, premiando o Município com um grande e qualificado número de alternativas educacionais de nível técnico e, do terceiro grau, tem-se como certo que, também, os chamados megaprojetos se tornarão realidade, elevando, assim, a categoria de Anápolis como município referência da nova arrancada desenvolvimentista do Brasil.

Mas, essa fantástica idéia pode esbarrar na conceituação de setores que não enxergam o quanto estamos evoluindo. Grupos e/ou pessoas que não compreendem ou fazem questão de não compreender, que o progresso de Anápolis pede passagem e está com pressa. Ou, esses sentimentos retrógrados abrem espaço para que tudo corra normalmente, ou que mudem de opinião, acompanhando a caminhada, sob pena, de assim não procedendo, serem atropelados pelo bonde da história.

A política em Anápolis ainda não evoluiu o necessário. Ainda existem (poucos, é verdade) agentes que entendem ser o Município um “curral eleitoral” onde apenas alguns poucos dominadores ditam as regras. Enganados estão estes, tendo em vista que a modernidade não permite, mais, que isto ocorra. O eleitor anda muito exigente e escolhe quem, realmente, entende ser a melhor alternativa. É certo que ainda existem equívocos. Muitos estão sendo eleitos sem merecer, sem justificar. Mas são políticos de um mandato só. Logo, logo, estarão fora do processo.

As eleições de outubro estão mais próximas do que se possa imaginar. Muito embora se alegue que a decisão, mesmo, só acontece nos últimos dias, é bom saber que não é mais assim. Hoje a escolha dos candidatos tem de ser feita com antecedência, com parcimônia, com esmero e, acima de tudo, com responsabilidade. Em três de outubro teremos a chance de mudar, pelo menos em parte, a estrutura política de Anápolis. Somos mais de 219 mil eleitores, número suficiente para mandarmos à Assembleia Legislativa e ao Congresso Nacional, legítimos e bons representantes, que vão defender os interesses do Município. Se não o fizermos, teremos de entrar na fila, esperar mais quatro anos para, então, tentarmos consertar o erro. E, aí, pode ser tarde demais.

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