segunda-feira, 22 de março de 2010

Leitores opinam!


 



Cartas dos leitores

Grupo de extermínio

No faroeste americano, no século 19, os pistoleiros, montados em seus cavalos, com um lenço cobrindo seus rostos, saiam atirando com seus colts 45, matando pessoas.

No faroeste caboclo de Goiás, o cavalo foi trocado pela motocicleta e o lenço pelo capacete, mas a lei do colt 45 é a mesma.

JOSÉ ARTUR DE QUEIROZ
Centro – Goiânia

Crianças assaltadas

Assaltantes, trombadinhas e outras classes de bandidos estão aterrorizando nossos filhos no alto do Setor Bueno e Setor Bela Vista. Todos os dias, temos notícias de crianças e adolescentes sendo assaltados nas imediações dos Colégios Visão e Prevest e nas avenidas T-63, T-64 e T-4.

Os bandidos abordam as crianças, as ameaçam com uma faca ou canivete e levam celular, relógio, tênis, roupas, pulseiras, etc. Quando será que a Polícia Militar e demais autoridades vão tomar providências? Estão esperando acontecer uma tragédia? Estão esperando que um de nossos filhos reaja a um assalto e que aconteça algo pior?

É lamentável que os órgãos de segurança pública estejam deixando Goiânia ser dominada por bandidos. Gostaria de saber quais providências têm sido tomadas para reprimir a quantidade absurda de bandidos profissionais e aprendizes de bandido que estão soltos em nossas ruas.

Será que a polícia não enxerga a quantidade de malandros perigosos que estão vagando diariamente nas avenidas T-63, T-64, dentre outras, só esperando o momento de dar o bote em alguém distraído? Até quando teremos que conviver com essa situação?

RINALDO VAZ
Setor Bela Vista – Goiânia

Buracos na Vila Brasília

Indignado, venho registrar a minha contrariedade e dos demais aparecidenses moradores da Vila Brasília pelo descaso da Prefeitura de Aparecida de Goiânia na manutenção das ruas e avenidas do bairro. Em todas as vias onde se trafega com veículo é impossível evitar um buraco ou, até pior, causar danos ao carro.

Até quando nós, contribuintes de impostos mais caros do mundo, sofreremos com esse problema? Por gentileza, não coloquem a culpa na chuva.

NAVON GODINO DA SILVA
Aparecida de Goiânia – GO

Dormir é difícil

Quinta-feira, comecei a escutar na madrugada um ruído de motor muito alto. Ainda meio sonolenta, fui até a janela e entendi que a equipe que poda a grama do canteiro central da Avenida Goiás estava em ação.

Moro na Rua 8 – antiga Rua do Lazer – e frequentemente pregam essas pegadinhas nos moradores do setor central. Todos os dias a coleta de lixo só passa depois da meia-noite, às vezes depois das 2 horas, com aqueles caminhões tão barulhentos quanto tanques de guerra.

Da última vez que pintaram o meio-fio das ruas também me lembro de ter sido acordada depois na madrugada. E agora, graças aos carros de combate à dengue, nem adianta tentar dormir antes das 2 horas.

Eles rodeiam os quarteirões, passando rua a rua, e quando você pensa que já estão longe, retornam. A qualidade de vida passa pelo conforto sonoro e Goiânia está longe de me proporcionar isso, infelizmente.

NATÁLIA TEIXEIRA
Centro – Goiânia

Eu não me candidataria

Cresci ouvindo dizer que religião, futebol e política não se discute. Mas, acompanhando o noticiário diário, resolvi filosofar sobre a candidatura do prefeito Iris Rezende ao governo estadual, nas próximas eleições.

A indefinição do prefeito angustia correligionários, aliados e até seus eleitores. Mas certamente angustia o próprio Iris. Talento, sorte e muita paixão ajudaram esse político a chegar onde está. Ele já foi vereador, deputado estadual, prefeito, governador, senador, ministro da Agricultura e da Justiça e, certamente, o mentor de muitos homens públicos da atualidade, alguns até críticos contumazes desse político e do PMDB.

Chegou a lançar moda com os mutirões da moradia. Mas, escolher um caminho a seguir nunca foi fácil para ninguém e escolher enfrentar novamente uma maratona de viagens, programas eleitorais e outros tantos compromissos à caça do voto, ainda que para um experiente e calejado político, deve ser angustiante também.

Por isso, em breve reflexão, andei pensando que se eu fosse o prefeito não me candidataria. Com um currículo desses e uma participação sem precedentes na história econômica e social do Estado e do País, talvez fosse a hora de o prefeito dizer basta para as urnas.

Não digo abandonar a política, mas a disputa, e fechar com chave de ouro a administração municipal, que tem agradado a maioria do goianiense, como as pesquisas de opinião já demonstraram.

Ao meu ver, a justificativa para a desistência não é saúde, idade ou covardia. Apenas o simples fato de que até as maiores paixões um dia chegam ao fim, mas mantém-se o talento de ser sempre citado como um grande líder popular e a sorte de deixar de ser vidraça num universo onde tantos são ou pretendem ser os próximos a atirar uma pedra.

JAÍSA GLEICE
Goiânia – GO

Os inocentes pagarão

Até quando vai essa insistência da OAB de tentar exercer uma função que não é dela? Avaliar um curso superior é função do MEC, mas a OAB insiste. E, agora, num lugar distante de nós, alguém quer dar uma de esperto e apronta.

É descoberto, as suspeitas são levantadas e, antes de chegarem à verdade, batem o martelo decretando a condenação: todos vão pagar pela desonestidade desse cidadão.

Sem chances de serem visto como pessoas que estão correndo atrás de outro diploma – no caso, a carteira da OAB, para poderem encontrar quem lhes dê uma oportunidade num escritório de advocacia, ou abrir o próprio. Isso mostra que a OAB não está procurando melhorar o ensino, nem vai conseguir.

Embora um erro não justifique o outro, das duas uma: as avaliações da OAB estão tão terríveis que estão levando os bacharéis a cometerem tais atos ou a OAB ainda não percebeu que isso vai continuar, já que essa é a terceira vez que acontece, em um ano.

Então, como cidadã, mãe e tia de bacharéis que estão estudando como se estivessem se preparando para um vestibular bastante concorrido, pergunto: por que não dar continuidade às correções das provas e após os resultados das investigações, ai, sim, banir aquele que cometeu o crime da possibilidade de se tornar advogado.

WALDA NÓBREGA
Setor Sul – Goiânia

Aeroporto de Goiânia

Parabenizo Elie Chidiac, assessor de assuntos internacionais do Estado, pela análise profunda e oportuna da situação do aeroporto de Goiânia. É realmente uma vergonha termos de conviver com esta situação absurda.

Para completar, agora já nem se encontra mais estacionamento disponível para automóveis. Há poucos dias, fui obrigado a deixar o meu veículo num estacionamento do Centro, para depois ir de táxi ao aeroporto. Como a viagem era de três dias não consegui deixá-lo em um dos estacionamentos próximos ao aeroporto, por falta de vagas. Uma vergonha.

ARNO DAHLKE
Rio Verde – GO

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