segunda-feira, 29 de março de 2010

Leitores opinam!


 


CARTAS DOS LEITORES

Desrespeito ao pedestre

Trabalho no Ministério Público do Estado há quase dois anos. Todos os dias venho a pé e atravesso a Avenida Fued José Sebba, no sinaleiro próximo ao MP. Passo pelo lugar quatro vezes ao dia e é raríssimo não ver nenhum motorista desrespeitando a sinalização e o pedestre.

O sinal fica aberto apenas o tempo estritamente necessário para atravessar as duas pistas da avenida, andando rápido e sem parar. Entretanto, fazer esse pequeno trajeto sem parar na ilha para aguardar o sinal abrir novamente é quase impossível, pois quando para os pedestres abre, carros e motos julgam que não é necessário esperar.

O pedestre que se cuide e não confie apenas nos sinais de trânsito. Quase 100% das motos fazem isso. Muitos carros também, sem distinção de classe social: Santanas antigos, Belinas caindo aos pedaços, Corollas e Tucsons reluzentes.

PATRÍCIA MACHADO
Setor Universitário – Goiânia

Falta de energia

Tenho uma propriedade rural em Mossâmedes e, há muitos anos, a energia vem faltando. Só que agora piorou, ficamos até três dias sem ela. Isso provoca inúmeros transtornos. Já ligamos inúmeras vezes para a empresa, já falei por duas vezes com a Ouvidoria explicando o problema, e nada.

Toda semana ficamos no escuro. A energia chega e daí a uma hora vai embora. A Ouvidoria não responde. Pelo que a gente vê na imprensa, quanto ao tamanho da dívida da Celg, parece que a única coisa que fazem bem-feito é arrecadar dinheiro do consumidor.

LINCOLN NAVES RODRIGUES
Setor Bueno – Goiânia

Competência dos goianos

Brasília, mais uma vez, se rende à competência de goianos que um dia migraram para a capital da República. Desta vez em dose dupla. Terça-feira, 23 de março, tomaram posse como presidente e vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho, da 10ª Região, os desembargadores Ricardo Alencar Machado e Elaine Machado Vasconcelos Nienczewski.

O interessante é que, além de serem goianienses e assumirem juntos os destinos daquela Corte para o biênio 2010/2012, ambos iniciaram juntos suas carreiras como servidores concursados do próprio TRT da 10ª Região. Passaram no mesmo concurso para juiz, chegaram praticamente juntos ao cargo de desembargador e possuem trajetórias de excelentes serviços prestados à Justiça trabalhista no âmbito de suas jurisdições.

O novo presidente, quando juiz, presidiu as varas do Trabalho em Colíder (MT), Araguaína (TO), Taguatinga e Brasília (DF), sendo que, antes de se ver promovido a desembargador, compôs o segundo grau por nove vezes em substituição. Já desembargador, esteve convocado por três anos para o Tribunal Superior do Trabalho.

A vice-presidente eleita, que assume também os cargos de ouvidora e presidente da Comissão de Jurisprudência e do Conselho do Programa de Assistência à Saúde, por sua vez foi juíza em Ponta Porã (MS) e em diversas Varas de Brasília (DF), além de possuir larga experiência no magistério superior na área do Direito. Os desembargadores Ricardo e Elaine foram eleitos de forma unânime pelo Tribunal Pleno, em dezembro, e terão pela frente a responsabilidade de implantar ações decorrentes do planejamento estratégico, desenvolvido pela primeira vez na Décima Região Trabalhista.

PARANAHYBA SANTANA
Setor Oeste – Goiânia

O lixão de Iporá

É de causar revolta e estupefação o que ocorreu em Iporá. Todos estamos indignados com os fatos. A educação foi jogada no lixo, de uma forma brutal e irresponsável.

Espero que os poderes constituídos tomem providências, para coibir e dar um basta em tamanha insanidade.

JOSÉ ANTÔNIO CARLOS DA MOTA
Aragarças – GO

Novos Estados

Que motivos se escondem por trás das tentativas de criar novos Estados para a União? Carajás, Solimões, Araguaia, Planalto Central, Norte de Minas, Xingu, Mato Grosso do Norte e tantos outros. Mais do que um traço nos mapas escolares, um novo Estado significa mais burocracia e gastos com Assembleias, bombeiros, policiais, governadores, novos deputados e senadores.

Apesar do custo para erguer uma nova estrutura, no Congresso há pelo menos 14 projetos que propõem a criação de novos Estados. Se todos eles fossem aprovados, o País ganharia 14 novas unidades entre Estados e territórios federais, passando a ter 41 no total. Um acréscimo que não seria barato.

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou, no ano passado, um estudo em que estima em R$ 832,14 milhões o custo fixo anual de manutenção de um Estado no Brasil sem considerar a sua população ou sua atividade econômica.

Segundo o Ipea, cada habitante custaria R$ 564,69 a mais ao gasto público estadual e cada real produzido em um Estado requer um aumento de 7,5 centavos em termos de gasto público estadual. Um número contestado pelo senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), autor de três projetos que propõem a criação de novos Estados.

Se todos os projetos fossem aprovados e o custo fosse o mesmo para os territórios federais, apenas em um ano o País gastaria R$ 11,649 bilhões na manutenção destas novas unidades da federação. Esse é um dado falso. Só o que vai ser arrecadado de imposto dá para tocar o Estado. O resto é investimento federal.

MÁRCIO MANOEL FERREIRA
Jardim Novo Mundo – Goiânia

Violência no futebol

Sobre a violência envolvendo as torcidas de clubes do futebol goiano, a mídia vem fazendo a sua parte, nos informando com os registros de fatos e as notícias de vítimas. As pessoas, famílias ou torcedores que se dirigem aos estádios estão em busca de lazer e de momentos de entretenimento.

Mas, ao se depararem com cenas de violência, tudo se transforma no oposto do que desejam e buscam com o futebol. Isto porque se banaliza o inaceitável, agora com o envolvimento de autoridades políticas municipais, conforme o artigo intitulado União contra a violência, de Robson Macedo, no POPULAR de 23 de março.

Assim sendo, merece destaque e apoio o Projeto Torcedor do Futuro, da Federação Goiana de Futebol (FGF), ao tempo em que parabenizamos este jornal por divulgá-lo. Referido projeto, que objetiva levar o maior número possível de crianças, adolescentes e seus familiares aos jogos do Goianão, num ambiente saudável, estimula a cidadania em campo e fora dele.

Trabalha diretamente com alunos de escolas municipais, preparando futuros torcedores, o que acontece em três etapas integradas.

Primeiro, orientam-se os alunos com palestras dinâmicas, sorteios e distribuição de camisetas, na escola. Depois, os 50 alunos sorteados visitam um Centro de Treinamento, acompanhados de seus professores, momento em que as crianças conhecem e dialogam com os jogadores numa interação espontânea, de muita alegria e descobertas.

Terceiro, os alunos assistem ao jogo oficial programado, acompanhados de seus familiares, vivenciando uma postura cidadã no estádio, como torcedores, influenciando outras crianças da sua comunidade ou bairro.

MARIA SÔNIA FRANÇA
Goiânia – GO

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