sexta-feira, 26 de março de 2010

Leitores opinam!


 


CARTAS DOS LEITORES

Retirada de árvores

Venho reclamar da retirada de pelo menos três frondosas árvores dos jardins da praça onde fica o início da Avenida T-9, junto à Avenida 85. Quarta-feira, nos trabalhos de remodelação da praça, vi com tristeza que algumas árvores foram simplesmente cortadas, sem que houvesse algum motivo relevante para tal drástico ato.

É lamentável a perda de tamanha beleza verde de nossas praças.

LOURIVAL BATISTA PEREIRA JÚNIOR
Setor Marista – Goiânia

Mudanças no trânsito

A situação em que se encontra o trânsito de Goiânia e a progressão na qual se degenera assustadoras. Ocorre que o ruim guarda sempre o potencial do péssimo. Sabemos das mudanças que estão sendo promovidas em corredores como as Avenidas T-7, T-9 e 85, além de eventuais ações para tornar o trânsito da cidade menos caótico, mas é lamentável o pouco caso que a AMT faz da colaboração do cidadão.

Cinco meses atrás, em outubro de 2009, liguei para a agência em três oportunidades, a fim de alertá-los sobre uma placa de proibido estacionar que foi arrancada do poste na Avenida Jamel Cecílio, logo após o cruzamento com a Rua 121, sentido Shopping Flamboyant.

O estacionamento na Jamel Cecílio é proibido desde a Rua 90 até a Rua 115, trecho que abrange o local citado. Sem a placa os carros estacionam e interrompem o fluxo pela via mais à direita, tornando péssimo o que já é ruim.

Se a AMT não tem condições ou disposição de verificar tais problemas, deveria respeitar o esforço de quem o faz voluntariamente.

MARCELO MELGAÇO
Jardim Goiás– Goiânia

Ônibus para o câmpus

Há 30 anos, iniciei minha vida universitária no câmpus 2 da UFG. Naquela época, os ônibus eram escassos e deixavam-nos à espera nas paradas por pura impossibilidade de embarcar, dada a quantidade de seres humanos disputando uma vaga dentro deles.

Desde então, venho percebendo que jamais alguém sensibilizou-se, seja da própria UFG, como instituição educacional, e, muito menos, seja das empresas em suprir linha extra para aqueles sofridos estudantes do Samambaia.

Hoje, passado tanto tempo e lendo os jornais que apontam o caos da indiferença continuada, penso: meu Deus, até hoje? Nenhum vereador, nenhum deputado, nem o Ministério Público se posiciona. Deve ser porque nenhum desses senhores e senhoras utiliza o transporte.

Gostaria de lembrar a esses senhores um quesito básico para que a vida continue sem desigualdades tão marcantes: diálogo com as partes.

MÁRCIA SOARES
Setor Oeste – Goiânia

Prêmio da Agepel

A propósito da carta do leitor Celso Martins, publicada quarta-feira, intitulada Amo pequi e daí?, venho dizer que não gosto de pequi, mas respeito quem ama. Não entendi a relação do pequi com o prêmio de curtas da Agepel, mas já que o leitor tocou no assunto, gostaria de fazer minhas considerações.

Como integrante da comissão de avaliação dos projetos que concorreram ao prêmio, devo informar (já que o missivista demonstra claramente não ter lido o regulamento) que o processo de seleção do edital teve duas etapas: a primeira, eliminatória, apreciou a originalidade e a qualidade dos roteiros, além da viabilidade dos orçamentos.

A segunda etapa analisou os currículos do proponente, da equipe básica e do diretor, sendo que a pontuação do currículo do diretor correspondeu a 20% da nota geral atribuída a cada projeto.

Ou seja, antes de chegar à segunda etapa, que avaliou os currículos, o projeto deveria mostrar sua relevância e consistência. Currículo comprova experiência, mas não garante por si só bons resultados. Minha avó fazia um bolo delicioso, mas há padarias e padarias, e em algumas é possível encontrar bolos tão gostosos como os dela. Voltando ao cinema, que é bem diferente: um bom roteiro pode até dar num filme ruim. O contrário dificilmente acontece.

Em sua carta, o autor demonstra saber para que serve um edital com tantas exigências, ao dizer que enriquece a produção audiovisual local e oferece oportunidades.

Só não sabe que, dos cinco contemplados, três nunca foram aprovados em nenhum edital ou prêmio como esse no Estado de Goiás. Não sei então como ele pode afirmar que o resultado foi o mesmo. O mesmo do quê?

CARLOS CIPRIANO
Jardim Planalto – Goiânia

Caso Celg

A truculência política como viés da manifestação do governador, Alcides Rodrigues, em face de outro poder, o Legislativo, não é, apesar de lamentavelmente contrário ao espírito republicano, o fato de maior relevância no imbróglio que se tornou o caso Celg. Diriam muitos que a reação do governador deu-se num momento em que lhe foi impossível ocultar o DNA udenista de sua origem.

Tampouco causou espécie o jogo de cena, perante microfones e câmeras, de alardear não ter sido responsável por “meio centavo” da dívida da Celg. Bastaria, em tese, uma simples e rápida análise dos balanços contábeis dos últimos quatro anos para ver a evolução da dívida.

Não se trata, contudo, apenas de uma questão contábil. E aí, justamente aí, reside o fato mais grave nas reações à decisão da Assembléia Legislativa de discutir o projeto que entrega 41% das ações da companhia à Eletrobrás. Mais que legitimidade, o Legislativo tem a obrigação de discutir um projeto de lei de tamanha relevância. Aprová-lo, a toque de caixa, seria um exemplo inaceitável de submissão ao Executivo.

O que verdadeiramente causou espécie foi a adesão incondicional ao manifesto promovido pelo governador, de apoio à operação com a Eletrobrás, dos representantes do Judiciário e do Ministério Público. Não tanto pelo fato de representar um envolvimento, indevido, no que o governador denominou de “politicalha” mas, e principalmente, porque tanto o Judiciário, como o Ministério Público, que podem ser chamados a investigar essa operação, participam já das investigações de diversas irregularidades ocorridas na Celg, inclusive durante a gestão do atual governo, como tem sido noticiado pela imprensa.

Mas, enfim, em ano de eleição parece valer tudo.

MARIA DAS GRAÇAS OLIVEIRA
Jardim América – Goiânia

Livros no lixão

Além da leitura ser uma grande bobagem que dá sono e azia, conforme opinião de Lula, o poder público de Iporá, cidade a 250 km a oeste de Goiânia, cordato com essa filosofia, descarta mais de 12 mil livros no lixão da cidade. É o presidente fazendo história.

ISMAR NERY FILHO
Setor Bueno – Goiânia

Formatura em Goiatuba

Parece que o idealismo, sentimento tão próprio dos 20 anos, mudou de foco. Tendo por base a matéria de uma revista e deste jornal, quero dizer que fiquei pasma com a falta de cidadania e de acanhamento dos jovens formandos de Goiatuba, que não se importam de onde vêm o dinheiro e o patrono, desde que venham.

É triste presumir que jovens estejam iniciando suas carreiras profissionais dessa maneira. Torço para que a escolha do patrono não tenha sido por unanimidade.

LEIDE BORGES
Setor Sul – Goiânia

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