terça-feira, 12 de janeiro de 2010

11 de janeiro de 2010



Diário da Manhã

A força de Goiás no Congresso

A bancada federal de Goiás é hoje exemplo de coesão no Congresso Nacional. Unidos em torno do propósito comum de defender o Estado e garantir melhorias à qualidade de vida da nossa população, os parlamentares goianos não hesitam em deixar as diferenças partidárias de lado e atuam conjuntamente quando benefícios que contemplam Goiás estão em jogo. Todos os deputados e senadores, focamos em uma só direção e o resultado dessa convergência de energias políticas tem se revelado muito positivo.

Agora mesmo, por exemplo, a bancada goiana concentrou esforços e duplicou os recursos destinados a Goiás no Orçamento Geral da União. Conseguimos aumentar as verbas orçamentárias federais de 2010 para R$ 2,1 bilhões, o que significa, em números redondos, R$ 1 bilhão a mais em relação a 2009. O desafio que nos aguarda daqui em diante é efetivar a aplicação desses recursos em obras e serviços no Estado. Só para informação, registre-se que boa parte das verbas de 2009 não foi liberada, apesar das repetidas promessas do governo Lula, como é o caso da retomada da ampliação do Aeroporto Santa Genoveva, cujas obras lamentavelmente estão paralisadas há quatro anos. 

A atual bancada goiana é, com segurança, a mais organizada e articulada entre todas as representações estaduais. Goiás vive um grande momento em Brasília. O bloco de deputados e senadores goianos destaca-se pela experiência e pelo bom trânsito nas diversas esferas de poder. No âmbito do Congresso Nacional, conquistamos postos importantes e participamos em pé de igualdade com os outros Estados no processo da tomada das decisões, liderando bancadas partidárias numerosas e comandando importantes comissões e sub-comissões.

Como senador da República, muito me honra participar deste grupo de goianos e goianas que trabalham efetivamente a favor de Goiás. Tenho procurado fazer valer no Senado o sentimento goiano que carrego com orgulho no peito. Um sentimento que pulsa forte quando cumprimento as pessoas mais simples do campo, que diviso no brilho dos olhos das mulheres guerreiras e identifico na alegria inocente das crianças que são a esperança do nosso futuro.

Sou oriundo de família modesta, mas muito trabalhadora e honesta. Ainda menino, aprendi com os meus pais, que são pessoas extraordinárias, os valores da verdade, da justiça e do trabalho. Sempre gostei de política e cresci me espelhando no exemplo de homens e mulheres que ousaram romper as relações de atraso e semearam o sonho de um Goiás moderno e desenvolvido, como Pedro Ludovico, Alfredo Nasser, Jalles Machado, Mauro Borges, Henrique Santillo e muitos outros. Estou na vida pública porque, como eles, também acredito no poder de transformação da realidade através da ação política, desde que baseada nos princípios da ética e da democracia.

Exerço o mandato popular com firmeza e determinação, travando no meu cotidiano uma luta árdua em defesa do Estado de Goiás, sobretudo no que diz respeito às parcelas mais carentes do nosso povo, que precisam do nosso apoio e proteção. O meu comportamento como senador é o de somar permanentemente, construindo e jamais destruindo, sem vaidade e intenções dissimuladas, sempre com o coração aberto e o espírito desarmado. Lutar e combater as desigualdades sociais e injustiças que ainda persistem, neste começo de século XXI, é um desafio permanente que me motiva a continuar sonhando e tendo esperança num mundo melhor.

Goiás pode ter certeza: o Estado tem no Congresso Nacional uma das melhores e mais operosas bancadas federais do Brasil.

Marconi Perillo é senador da República (PSDB) (@marconiperillo)

 
Diário da Manhã

Jardel lamenta antecipação de processo eleitoral

Em entrevista à Rádio Sucesso FM de Catalão, na última quarta-feira, o deputado Jardel Sebba (PSDB) lamentou a antecipação do processo eleitoral em Catalão. Entrevistado pelo radialista Sousa Filho, Jardel respondeu perguntas e falou sobre ações desenvolvidas por seus adversários políticos. Na última semana, a residência dele foi atingida por ovos e pedras.

Perguntado se analisa as ações como antecipação da disputa eleitoral, Jardel respondeu que todos os agentes políticos se guiam por pesquisas. “Todos nós norteamos as ações pelas pesquisas. São elas que mostram a real opinião do eleitorado sobre o nosso trabalho. Como o nosso grupo está bem posicionado em Catalão, tentam nos combater de todas as formas possíveis. O que lamento é que gostaria de ser combatido com as armas naturais: diálogo, debate, a conclamação dos eleitores para a comparação. O problema é que estão me combatendo jogando ovo, pedra na minha casa, aliciando companheiros que estão ao meu lado.”

Sobre o troca-troca partidário costumeiro dos anos eleitorais, lembrou que “o bom aliciamento precisa ser pautado em ideais e projetos”. “Estão procurando os meus companheiros com promessas de cargos na prefeitura, com promessas de quantias vultosas em dinheiro. Esse não é o bom combate, porque sai um e vem outro. Essa questão de liderança é algo bom, é relevante, mas o fundamental mesmo é estar bem com a população. É mostrar à população o trabalho e a busca pelos anseios da comunidade”, destacou. “Ter lideranças ao nosso lado é importante, mas a relação que quero preservar é com o povo. Se você tira uma liderança daqui, vem outra. Estão oferecendo emprego, reforma de casas. Vejo isso com tranquilidade. Naturalmente, no lugar, vem outro melhor, porque aquele que sai, naturalmente, já está viciado, acomodado”, disse.


Diário da Manhã

Caso Celg: arma que agora é contra o PMDB

Quando esteve em Itumbiara, no início do ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva levou a crise econômico-financeira da Celg, a maior empresa estabelecida em Goiás, para cima do palanque. Depois, em nova rápida passagem por Goiânia, e novamente em cima de palanque armado na praça Cívica, Lula mais uma vez politizou o assunto Celg, garantindo que se empenharia pessoalmente na busca por uma solução definitiva. Nos dois eventos, porém, o presidente apresentou o preço político de suas abordagens sobre a crise da Celg: era, segundo ele, necessário mostrar para a população de Goiás quem havia quebrado a empresa. A intenção, obviamente, era promover um bombardeio sobre o senador Marconi Perillo.

Na época, e os arquivos do Diário da Manhã podem ser acessados, escrevi um artigo afirmando que o presidente Lula estava dando um tiro no pé ao politizar a crise da Celg e, mais do que isso, ao apontar o dedo acusador para as administrações tucanas em Goiás. Bastaria, escrevi isso, que o presidente olhasse à sua volta, em cima dos palanques, para encontrar os maiores responsáveis pela difícil situação enfrentada pela Celg.

A arma que o presidente Lula imaginava ser uma bomba contra voo de tucano se mostrou um baita bumerangue, que voltou com incrível precisão na testa política de seus aliados, os prefeitos de Aparecida, Maguito Vilela, e de Goiânia, Iris Rezende Machado, apontados pelo relatório Fipe, a mais categorizada instituição de estudos econômicos da América Latina, como principais responsáveis pela crise da Celg. Esse relatório foi apresentado à CPI da Celg na Assembleia Legislativa. Aliás, CPI criada pelo deputado estadual Helder Valin, presidente da Assembleia, após provocação feita por Lula e seus aliados peemedebistas.

As reações imediatas de Iris e Maguito foram um desastre. Iris acusou a CPI de ser marconista, mas não fez qualquer referência ao relatório da Fipe. Maguito acusou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso pela venda de Cachoeira Dourada, mas poderia ter explicado se, além de ter sido “obrigado” a vender a usina, também foi obrigado a comprar energia de Cachoeira Dourada por preço superfaturado, sacrificando definitivamente o futuro da Celg. Futuro este que chegou aos dias atuais.

Voltas que o mundo dá. O presidente, que queria demonizar Marconi, acabou dando ao tucano uma arma poderosíssima contra os seus próprios aliados. A Celg dificilmente poderá ser usada contra o tucano na campanha. Ao contrário, ela agora passa a fazer parte do arsenal contra o PMDB e suas administrações, ao lado de Caixego, Astrográfica, BEG, Banco do Desenvolvimento e por aí vai.

Sem saída, acuado, setores peemedebistas partiram para a generalização como defesa, afirmando que todos os governos foram ruins com a empresa. Isso tem tudo para não colar, não dar certo. Após o “sumiço” de duas hidrelétricas, uma em construção e outra pronta e em operação, a Celg jamais foi a mesma. O que se pode notar depois desses verdadeiros marcos históricos é somente uma tentativa de ganhar tempo, tanto nos governos de Marconi como agora, com Alcides Rodrigues.

Marconi e Alcides são vítimas do que foi feito antes com a Celg. O primeiro chegou a apresentar projeto de lei na Assembleia pedindo autorização para vender 41% das ações da empresa. Não fechou o negócio com a Eletrobrás porque concluiu que o que a estatal da União queria pagar na época era muito pouco. Já Alcides saca dessa mesma lei autorizativa para tentar resolver a situação que não pode mais esperar.

O assunto Celg que o presidente Lula queria que fosse usado por seus aliados em Goiás contra o adversário tucano nas eleições deste ano está definitivamente encerrado. Pelo menos com esse formato. Para Marconi, Celg virou arma de ataque.

Afonso Lopes é jornalista


Diário da Manhã

Marconi governador, Alcides senador

O espírito de paz e fraternidade que costuma marcar o início de um novo ano parece ser o melhor instrumento que temos para iniciar o movimento que todo o Estado de Goiás aguarda com ansiedade: a recomposição da base aliada que elegeu Marconi Perillo em 1998, ganhou as eleições de 2002 e 2006 e agora, em 2010, pode vencer de novo, garantindo mais um período de prosperidade para o povo goiano.

Ultimamente, ando muito animado com a possibilidade de pacificação da nossa base política. Não vejo e nunca vi motivos consistentes para qualquer tipo de dissensão mais séria. Temos, no máximo, um jogo natural de vaidades aqui, algum mal entendido ali e muita picuinha por toda parte. Isso não é construtivo e não pode prevalecer sobre a vontade da imensa maioria dos homens e mulheres que integram o conjunto político responsável pela grande mudança para melhor na história de Goiás, a partir de 1998.

Ao longo do tempo, em conversas tanto com o governador Alcides Rodrigues quanto com o senador Marconi Perillo, sempre ouvi mútuas e positivas referências entre um e outro. E não poderia ser diferente porque foi assim que eles ganharam juntos, como irmãos, a eleição de 2006. Ambos são homens públicos preparados e comprometidos com a busca do desenvolvimento econômico e social para o nosso Estado. Do ponto de vista político, são companheiros que prezam a palavra empenhada e não abrem mão da gratidão em relação ao apoio que receberam e recebem da base aliada, mesmo porque sabem que eleições não são vencidas solitariamente, mas com o esforço coletivo de todas as lideranças envolvidas no processo de luta política.

Há pouco tempo, escrevi um artigo no Diário da Manhã insistindo na tese da unidade da nossa base partidária. Nos dias que se seguiram, recebi centenas de telefonemas e e-mails, de todos os recantos de Goiás, aplaudindo as minhas palavras e elogiando a minha disposição para o esforço de reunificação dos partidos do Tempo Novo. Um pedido foi unânime: que eu não fosse tomado pela descrença e continuasse trabalhando pela recomposição, com o objetivo de garantir um palanque forte em 2010 e também para que os companheiros dos municípios do interior tenham o sossego necessário e não mais se preocupem com a volta do tacão de ferro que durante 16 anos massacrou todos aqueles que não eram bem vistos pela máquina de poder peemedebista.

Agora, estamos nos aproximando do momento em que as grandes decisões terão que ser tomadas com cabeça fria e responsabilidade, sob pena de entregarmos aos nossos adversários históricos, de mão beijada, todas as conquistas acumuladas nos últimos 12 anos. Acredito que nenhum dos nossos líderes terá interesse em passar para a História como coveiro da maior, mais consistente e mais poderosa base política aliada jamais estruturada em Goiás.

Quero reafirmar que continuo fazendo fé na reedição das nossas campanhas vitoriosas e que em 2010 vamos apresentar à sociedade goiana um projeto de futuro ainda mais consistente do que tudo o que fizemos até hoje. A minha visão é a de um pragmático, que deseja o melhor para o seu povo. Assim, a nossa chapa já está desenhada em termos dos seus principais puxadores de voto: Marconi para governador, Alcides para senador. Para a vice e para a outra vaga de senador, temos alternativas de qualidade nos partidos aliados, entre os quais cito, sem desdouro de nenhum outro, o DEM de Ronaldo Caiado e Demóstenes Torres e o PR de Sandro Mabel e Ademir Menezes.

Respondam-me: esse arranjo de forças perde eleição? Claro que não. E tanto não perde que, desde 1998, quando foi constituído pela primeira vez, disputou três pleitos para o governo de Goiás e ganhou os três. Essa aliança venceu e vencerá novamente porque é composta em todos os seus níveis por lideranças autênticas e também porque representa ideias avançadas para a afirmação de Goiás como um dos Estados brasileiros mais desenvolvidos.

Lutarei até o último minuto e até o limite das minhas energias para que o bom senso prevaleça dentro da base aliada. Para que o governador Alcides Rodrigues e o senador Marconi Perillo voltem a caminhar juntos. Para que ao nosso lado estejam Ronaldo Caiado, Sandro Mabel, Jorcelino Braga, Barbosa Neto e todos os companheiros que comungam do mesmo ideal de fazer o bem para a gente goiana, com inteligência, honestidade e sobretudo lealdade aos princípios éticos e morais que devem reger a política que a população de Goiás merece.

Não tem erro: Marconi governador, Alcides senador. E vamos para mais uma vitória.

Nilo Resende é deputado estadual


Diário da Manhã

Café da Manhã

José Barbacena

Marconi usa Twitter para analisar relatório

O senador Marconi Perillo (PSDB) usou o Twitter para expressar suas opiniões sobre relatório que analisa o endividamento da Celg. O tucano abriu a discussão com um post em que disse que não podia se omitir sobre a Celg, pois foi governador. A partir daí, Marconi começa a análise. Ele destaca que não questionou o relatório da Fipe, mas sim que respeita a instituição. “Apenas reiterei que o principal fator de desequilíbrio das contas da Celg foi a venda da usina de Cachoeira Dourada”, afirma. O senador se aprofunda na discussão e na twittada seguinte cita o ex-presidente Fernando Henrique. “É piada atribuir ao governo FHC a culpa pela privatização de Cachoeira Dourada. Goiás inteiro sabe que a decisão foi do governador Maguito”. Marconi segue e fala sobre Maguito. “Mesmo porque um governador que não resiste a pressões, em defesa do seu Estado, não é digno do cargo que ocupa”. “Maguito queria recursos para pagar fornecedores, cesta básica e fazer obras, de acordo com o relatório de outra CPI, a de Cachoeira Dourada”. O tucano menciona o caso de Minas Gerais. “Se pressão obrigasse governante a privatizar, Itamar Franco em Minas teria vendido a Cemig, hoje uma das maiores empresas de energia do País”. Para Marconi, a venda de Cachoeira Dourada foi um desrespeito ao patrimônio público de Goiás. O senador lembrou que na época era deputado federal e entrou com ação civil pública contra a venda da usina. Nos posts que seguem, Marconi elenca os fatores que, segundo ele, contribuíram para a crise financeira da Celg. “O relatório Fipe é insofismável quanto aos atos notáveis que desequilibraram a Celg. Primeiro: a doação da Usina de Corumbá a Furnas, no governo Iris Rezende. Segundo: a privatização de Cachoeira Dourada e custo maior para compra de energia, o elemento central da decadência financeira da empresa”. “E mais: juros altos pagos por empréstimos decorrentes da falta de receita, subsídios para Codemin e não aporte da receita produzida pela venda de Cachoeira à Celg, dentre outros.”

“Mas nada supera o efeito negativo da venda da Usina de Cachoeira Dourada.” Marconi encerra a discussão com o post: “Sobre os temas Codemin, Corumbá e 4ª etapa de Cachoeira Dourada, voltarei depois, trazendo maiores detalhes.”

Caiado

PSDB e DEM juntos

Amigos próximos pisam em ovos no trabalho de tentar convencer o deputado Ronaldo Caiado a amenizar seu radicalismo e adotar postura pragmática para as próximas eleições. Habilidosamente, eles partem do princípio de que a missão de Caiado na Câmara Federal, depois de inúmeros mandatos, já está esgotada e que é hora de novos voos que possam representar uma guinada na sua carreira política. O plano prevê reaproximação da ala caiadista do DEM com o PSDB, o que facilitaria a campanha de José Serra em Goiás e impediria a fuga de votos para a candidatura de Dilma Rousseff, que será apoiada por Alcides Rodrigues. O eleitor de Caiado pode se confundir com a sua proximidade com o governador pepista. O DEM e o PSDB juntos, em Goiás, poderiam definir a eleição de Marconi Perillo, com uma novidade: o vice de Marconi seria o próprio Caiado, reforçando o caráter ético e o compromisso popular da chapa tucana. Uma vaga senatorial seria o ideal, permitindo ao deputado superar a imagem de que não tem perfil majoritário, mas existe um empecilho chamado Demóstenes Torres. Por fim, as divergências entre o senador e o deputado seriam superadas por força de um argumento político conveniente para ambos, que é a constituição de poderosa frente para vencer as eleições de 2010.

Presidente defende trabalho de comissão

Agradou aos deputados, principalmente aos integrantes da CPI da Celg, a defesa veemente que o presidente da Assembleia, Helder Valin, fez do trabalho da comissão. Valin reagiu ainda na fumaça das declarações de Iris tentando desqualificar a CPI. Disse que a comissão vai permitir que “aprendamos com os erros do passado, contribuindo para que a Celg se torne uma empresa saudável que contribua para o desenvolvimento de Goiás”. Afirmou ainda que o TCE e a Fipe são instituições sérias, respeitadas e independentes e que confia na seriedade dos integrantes da comissão. “Com apoio de técnicos isentos e competentes, eles vão garantir aos goianos o direito a informações. Na Assembleia, inclusive na bancada do PMDB, a avaliação é de que o prefeito Iris Rezende pisou na bola nos comentários e criou mais dificuldades para o partido na relação com a CPI. Depois da divulgação do relatório da Fipe, nem os deputados mais falantes, como José Nelto e Thiago Peixoto, se manifestaram.

Projeto de lei

Projeto de lei apresentado pelo deputado Padre Ferreira (PSDB), que fixa diretrizes para o diagnóstico precoce e tratamento dos sintomas da Síndrome do Autismo pelo SUS, recebeu parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia. “Espero que este projeto possa contribuir de forma direta para o tratamento dos pacientes que lutam contra a Síndrome do Autismo”, afirmou Ferreira.

Barriga de Veja

Uma nota na revista Veja desta semana fala sobre o cenário político goiano. Mas a nota é uma grande furada. O texto, chamado de “Empadão goiano”, está na seção Holofote. Ele diz que Iris desistiu da candidatura. Henrique Meirelles seria o candidato peemedebista e Júnior Friboi ficaria com o caminho mais fácil para montar uma chapa com PT e PMDB.

Frases

“Dilma não tem o que dizer nem o que mostrar. Qual o currículo dela? Dilma é candidata porque o presidente assim quis. Mas essa história de Lula de saias não funciona”


Sérgio Guerra, senador e presidente nacional do PSDB em entrevista à Veja, ao comentar a candidatura de Dilma


Diário da Manhã

Fio Direto

Tainá Borela

Para Olavo Noleto a briga da base lulista contra Marconi vai ser “feia”

Ministro interino de Relações Institucionais, o goiano Olavo Noleto deu entrevista à Rádio Fogaréu, na Cidade de Goiás, no sábado de manhã, e mostrou sinais de que seu papel neste início de ano é juntar a base do governador Alcides Rodrigues (PP) à base do presidente Lula em Goiás. “A melhor estratégia é uma chapa unificada para que sufoquemos o adversário na política, e não na baixaria pessoal.” Olavo disse que a escolha dos candidatos ainda deve passar por várias conversas, porque o PMDB, PT e PP devem apresentar seus nomes. “Podem se preparar porque do jeito que Alcides pegou o Estado, a briga vai ser muita, e vai ser feia.”

Ele contou ao locutor que Lula não pediu a Alcides que apoie o PMDB, mas que Henrique Meirelles, presidente do Banco Central, é o candidato ideal para unificar as duas frentes. A estratégia ainda está indefinida, mas Olavo, que estava acompanhado do deputado federal Pedro Wilson e da ex-candidata ao governo de Goiás, Marina Sant'Anna, deixou escapar que o PT pode encabeçar a chapa, já que o partido transita bem entre peemedebistas e pepistas. O ministro contou ainda que, quando o presidente Lula tratou de política com o governador, foi porque Alcides topou e queria saber como é que o petista estava preparando as eleições de 2010. Na ocasião, eles começaram a conversar sobre os planos para Goiás.

Plano

Os fatos comprovam que Marina Sant'Anna vai estar na chapa da base aliada de Lula. Olavo lembrou que Marina foi a candidata ao governo em Goiás com mais votos na história do PT. Teve 15% das intenções de voto contra Marconi, que era governador, e contra Maguito, que é ex-governador.


Hasta la vista

O deputado Ronaldo Caiado, presidente do DEM, não declara publicamente, mas está com os dois pés fora da chamada Nova Frente, articulada pelo Palácio das Esmeraldas, com o apoio do PR e do PSB.

No limite

A gota d’água para a insatisfação do democrata foi a declaração de Alcides no calor da visita de Olavo Noleto, de que a terceira via deve apoiar a candidatura de Dilma Rousseff à sucessão de Lula.

Política

Vice-presidente da Assembleia e marconista roxo, Honor Cruvinel (PSDB) disse que a situação na Casa é anormal se comparada a todos os outros períodos políticos de Goiás. “A Assembleia não tem oposição.”

Fácil, fácil

Honor destaca que Alcides Rodrigues não teve dificuldade nenhuma no Legislativo até hoje.

Pendente

Solução para a Celg, retomada das obras do aeroporto de Goiânia, ferrovia Norte-Sul, licitação para a duplicação da BR-060, entre outras, continuam paradas.

Pela culatra

O único assunto que rendeu na prática foi a resposta à pergunta de Lula sobre quem quebrou a Celg. Mas a resposta não agrada ao petista. Até agora tudo aponta para a responsabilidade de Iris Rezende e Maguito, com a doação de Corumbá I e a venda de Cachoeira Dourada.

Tô fora

Maguitistas ficaram irritados com a posição de Iris sobre a polêmica da Celg. O prefeito de Goiânia disse que só responde pelos seus oito anos de governo e que sempre foi contra a venda de Cachoeira Dourada.

Se vira

Na prática, Iris lavou as mãos em relação a Maguito e o deixou sozinho na fogueira, o que deixou os maguitistas contrariados. Alegam que o prefeito de Aparecida de Goiânia sempre defende Iris.

Diário da Manhã

Opinião do Leitor

O PMDB quebrou a Celg – Artigo de Perinácio Saylon de Andrade, publicado dia 10/01/2010, e Valin rebate críticas de Iris à CPI – Política e Justiça, 10/01/2010

Resultados concretos

Li o artigo do senhor Perinácio, que escreve com a autoridade de quem foi diretor da Celg e, portanto, conheceu por dentro os problemas da empresa. Aliás, não é de hoje que ele vem dizendo no Diário da Manhã que Iris Rezende e Maguito Vilela tomaram decisões fatídicas para a empresa em seus governos. Não posso deixar de cumprimentá-lo pela profundidade dos seus artigos, sempre baseados em dados concretos, com números retirados dos balanços da Celg. Gostaria de ver o deputado José Nelto, que defende Iris e Maguito com unhas e dentes na Assembleia, contestando as colocações do senhor Perinácio. Aí teríamos um debate de primeira, mas parece que José Nelto anda meio calado depois que a Fipe e o Tribunal de Contas do Estado confirmaram na CPI da Celg que os responsáveis pela quebradeira da Celg foram os governos do PMDB. Inclusive ele próprio, José Nelto, que foi empreiteiro da empresa na época do governo Maguito, coisa bem estranha, que deve ter colaborado para a ruína da empresa devido ao “apetite” já conhecido desse deputado por recursos públicos.

José Marcelino dos Santos, empresário, Goiânia, via e-mail

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