Nixon diz que Maguito usa o filho como “cabo de chicote”
O relatório da Fipe sobre o endividamento da Celg continua rendendo polêmica. Para o vereador Richard Nixon (PRTB), a repercussão do documento mostrou o quanto as lideranças do PMDB estão despreparadas para um debate político mais sério e produtivo para Goiás. Ele diz que o prefeito de Aparecida de Goiânia, o ex-governador Maguito Vilela, é o peemedebista que se mostrou mais fragilizado nessas discussões. “O prefeito usou até o filho para se defender da acusação de que vender Cachoeira Dourada inviabilizou a Celg”, diz Nixon.
Nixon diz que Maguito está isolado na discussão sobre a culpa do desequilíbrio financeiro da Celg. “Ninguém o defende. Nem o PMDB nem o PT, que é aliado do partido. Isso porque todos sabem que foi a venda de Cachoeira Dourada que quebrou a Celg.”
O vereador afirma que Maguito tentou fugir da raia ao atacar o deputado Leonardo Vilela, presidente do PSDB. “Ele preferiu o ataque pessoal, pois não tem argumentos plausíveis. Aquela lorota de que foi obrigado pelo governo federal não cola.” Segundo Richard Nixon, Maguito mostrou despreparo ao criticar o fato de Leonardo ter trocado de partido (em 2005, ele deixou o PP e se filiou ao PSDB). “É outra tentativa de dissimulação, já que todo mundo sabe que o Leonardo saiu do PP porque o partido passou a apoiar o governo Lula”, diz o parlamentar.
Nixon diz que Maguito não tem autoridade para criticar troca de partido. “Ele foi vereador pela Arena, eleito em 1976, e, em 1982, quando viu que Iris venceria a eleição, aderiu ao PMDB”, lembra. Nixon afirma que a família de Maguito tem origens na UDN e PDS e que traiu a tradição familiar para ficar bem com o poder.
De acordo com Nixon, a pior atitude do ex-governador viria a seguir, ao envolver o seu filho, o vereador Daniel Vilela, nessa discussão. “O garoto aparece na entrevista com um discurso visivelmente descaracterizado, nem sei se são palavras dele ou se puseram na sua boca e ele repetiu.” Nixon aponta incongruências na fala do vereador: “Ele diz que Leonardo faz pouco como deputado, mas esquece os exemplos de inexpressividade parlamentar que tem na própria família. Leonardo é um dos parlamentares mais brilhantes do Brasil. Foi presidente da Comissão de Agricultura, primeiro vice-líder do PSDB, comandou votações importantes como a da criação da Lei de Biossegurança e a da redução do PIS/Cofins para os produtores rurais.”
O vereador diz que Daniel Vilela não conhece nem a região de onde veio sua família. “O vereador diz que Leonardo não participa das discussões sobre a duplicação da BR-060, que beneficiaria Mineiros, só que essa rodovia não passa por lá.” Segundo Richard Nixon, a estrada que vai a Mineiros é a BR-364 e que, se Daniel soubesse do que está falando, entenderia que o governo Lula enrolou o povo goiano ao levar essas obras com a barriga. “Essa duplicação só sairá quando José Serra assumir a presidência.” Richard Nixon encerra dizendo que “é muito triste ver uma liderança que parecia promissora se prestar ao papel de cabo de chicote do pai. E pior, em assunto que, para o bem deles mesmos, seria melhor deixar quieto, já que é um verdadeiro desastre para a imagem de Maguito. Será que ele quer legar esse desgaste ao filho?”.
O relatório da Fipe sobre o endividamento da Celg continua rendendo polêmica. Para o vereador Richard Nixon (PRTB), a repercussão do documento mostrou o quanto as lideranças do PMDB estão despreparadas para um debate político mais sério e produtivo para Goiás. Ele diz que o prefeito de Aparecida de Goiânia, o ex-governador Maguito Vilela, é o peemedebista que se mostrou mais fragilizado nessas discussões. “O prefeito usou até o filho para se defender da acusação de que vender Cachoeira Dourada inviabilizou a Celg”, diz Nixon.
Nixon diz que Maguito está isolado na discussão sobre a culpa do desequilíbrio financeiro da Celg. “Ninguém o defende. Nem o PMDB nem o PT, que é aliado do partido. Isso porque todos sabem que foi a venda de Cachoeira Dourada que quebrou a Celg.”
O vereador afirma que Maguito tentou fugir da raia ao atacar o deputado Leonardo Vilela, presidente do PSDB. “Ele preferiu o ataque pessoal, pois não tem argumentos plausíveis. Aquela lorota de que foi obrigado pelo governo federal não cola.” Segundo Richard Nixon, Maguito mostrou despreparo ao criticar o fato de Leonardo ter trocado de partido (em 2005, ele deixou o PP e se filiou ao PSDB). “É outra tentativa de dissimulação, já que todo mundo sabe que o Leonardo saiu do PP porque o partido passou a apoiar o governo Lula”, diz o parlamentar.
Nixon diz que Maguito não tem autoridade para criticar troca de partido. “Ele foi vereador pela Arena, eleito em 1976, e, em 1982, quando viu que Iris venceria a eleição, aderiu ao PMDB”, lembra. Nixon afirma que a família de Maguito tem origens na UDN e PDS e que traiu a tradição familiar para ficar bem com o poder.
De acordo com Nixon, a pior atitude do ex-governador viria a seguir, ao envolver o seu filho, o vereador Daniel Vilela, nessa discussão. “O garoto aparece na entrevista com um discurso visivelmente descaracterizado, nem sei se são palavras dele ou se puseram na sua boca e ele repetiu.” Nixon aponta incongruências na fala do vereador: “Ele diz que Leonardo faz pouco como deputado, mas esquece os exemplos de inexpressividade parlamentar que tem na própria família. Leonardo é um dos parlamentares mais brilhantes do Brasil. Foi presidente da Comissão de Agricultura, primeiro vice-líder do PSDB, comandou votações importantes como a da criação da Lei de Biossegurança e a da redução do PIS/Cofins para os produtores rurais.”
O vereador diz que Daniel Vilela não conhece nem a região de onde veio sua família. “O vereador diz que Leonardo não participa das discussões sobre a duplicação da BR-060, que beneficiaria Mineiros, só que essa rodovia não passa por lá.” Segundo Richard Nixon, a estrada que vai a Mineiros é a BR-364 e que, se Daniel soubesse do que está falando, entenderia que o governo Lula enrolou o povo goiano ao levar essas obras com a barriga. “Essa duplicação só sairá quando José Serra assumir a presidência.” Richard Nixon encerra dizendo que “é muito triste ver uma liderança que parecia promissora se prestar ao papel de cabo de chicote do pai. E pior, em assunto que, para o bem deles mesmos, seria melhor deixar quieto, já que é um verdadeiro desastre para a imagem de Maguito. Será que ele quer legar esse desgaste ao filho?”.
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