Política
Tucano diz que “déficit é coisa menor” em apuração
Núbia Lôbo
O senador Marconi Perillo (PSDB) quis afastar o caráter político-eleitoral da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instalada na semana passada para investigar suposto déficit de R$ 100 milhões nas contas do Estado ao final da gestão tucana. Marconi diz que o déficit “é coisa menor” da apuração e que “será de extrema importância esclarecer quem endividou o Estado”.
Assim como a CPI da Celg, que por várias vezes foi palco para a briga entre PSDB e PMDB, a CPI do Endividamento deve servir de ringue para os adversários PP e PSDB, com sobra para o PMDB.
“Se o Estado não tivesse de pagar R$ 1 bilhão por ano somente de juros, nós teríamos esse montante para investir em programas sociais, infraestrutura, geração de empregos”, pondera Marconi, esquentando o debate.
O tucano afirma ter pago R$ 2 bilhões de restos a pagar do governo anterior ao seu, R$ 5 bilhões de juros e serviços da dívida, além de atrasos no pagamento dos servidores. “Não fiquei reclamando, com farol nas costas. Fui resolver”, disse Marconi, criticando as constantes referências do atual governo à dívida que herdou da sua gestão.
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