terça-feira, 12 de janeiro de 2010

12 de janeiro de 2010

Diário da Manhã

Preocupado com racha, PT quer esvaziar ideia de prévias

Preocupada com o racha no partido em Minas Gerais, o segundo maior colégio eleitoral do País, a cúpula do PT fará de tudo para impedir uma prévia entre o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel e o ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias. A dupla disputa a indicação do partido para concorrer ao governo mineiro e tem causado tanta dor de cabeça aos dirigentes petistas que, longe dos holofotes, alguns deles chegaram até mesmo a defender o fim das prévias no PT.

A tentativa de blindar a candidatura presidencial da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff - evitando que as brigas domésticas respinguem em sua campanha -, desembarcará no 4º Congresso Nacional do PT, de 18 a 21 de fevereiro, em Brasília. Se até lá o confronto em Minas não estiver resolvido, a ideia é aprovar uma resolução que dificulte a realização de prévias.

"Se pudermos evitá-las, melhor", afirmou o presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP). "Esse assunto certamente será alvo do debate, já que as prévias podem deixar sequelas." Até agora, porém, não há uma proposta concreta sobre o que fazer. "O que se sabe é que a maioria do PT não quer nem ouvir falar em prévia, porque é um desgaste danado", admitiu Pimentel, um dos coordenadores da campanha de Dilma.

Embora Minas tenha se transformado no calcanhar-de-aquiles do PT - até porque o ministro das Comunicações, Hélio Costa (PMDB), também está no páreo e quer concorrer à sucessão do tucano Aécio Neves -, o Rio é outro Estado monitorado com lupa. Motivo: o comando do PT teme que o prefeito de Nova Iguaçu, Lindbergh Farias, insista na prévia com a secretária Benedita da Silva para a definição do candidato ao Senado na chapa do governador Sérgio Cabral (PMDB), postulante à reeleição. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Fonte: Agencia Estado - AE


Diário da Manhã

Bancada estadual do PMDB não acredita que relatório da Fipe influenciará resultado eleitoral

Deputados estaduais do PMDB não acreditam que o relatório divulgado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) sobre o endividamento da Celg possa interferir nas eleições deste ano. Os peemedebistas afirmam que todos os governos que administraram a companhia têm responsabilidade pelas origens das dívidas da empresa. Colegas de legenda ponderam, porém, que o PSDB utiliza o resultado da pesquisa para atingir o partido. “O PSDB está tomando isso como bandeira, porque o prefeito Iris Rezende (PMDB) é muito bem visto no Estado, e eles buscam com esse relatório distorcer a imagem de Iris”, disse o deputado Samuel Belchior.

Belchior sentenciou que o relatório não irá atrapalhar o que o PMDB conquistou e produziu em Goiás. “Tudo o que existe em Goiás foi o PMDB que fez. Tenho muito o que questionar sobre esse relatório, porque essa CPI foi parcial. A investigação deixou de ser administrativa para se tornar política, e isso partiu do PSDB”. Em relação ao ex-governador e atual prefeito de Aparecida de Goiânia Maguito Vilela (PMDB) ter vendido a Usina de Cachoeira Dourada à época de seu governo, o que foi apontado como uma das principais causas da dívida da empresa, Belchior enfatizou que Maguito não queria ter efetuado a venda, mas o fez porque sofreu imposição do governo federal, que também era do PSDB. “Foi o Fernando Henrique Cardoso que o obrigou a fazer isso”, disse, repetindo as articulações de Maguito, que deu a mesma reposta à imprensa há poucos dias.

O deputado Paulo Cézar Martins também declarou que era contra a venda de Cachoeira Dourada. Questionado sobre a relação entre Iris e Maguito, após o prefeito ter admitido o descontentamento com a venda da usina, Paulo disse que a declaração do prefeito não prejudica a amizade dos dois. Membros da oposição afirmaram que Maguito estaria magoado com o prefeito, porque sempre o defendeu e, por isso, não esperava que Iris fizesse tal afirmação. A líder do PMDB na Assembleia, deputada Mara Naves, declarou estar “constrangida em dar opinião sobre um relatório que ainda não foi concluído”. Mas admitiu que a pesquisa “não irá atingir um partido que tem uma história tão séria com Goiás como o PMDB.”

“O que interfere em uma eleição é o próprio candidato. O povo é sábio e quer saber o que o futuro lhe reserva. O povo não está preocupado com o passado, mas com o futuro. Tanto que em um discurso político deve-se falar muito mais em futuro do que em passado. É isso que o povo quer”, arriscou. O deputado Wagner Guimarães afirmou não ser favorável às CPIs porque elas têm assumido caráter totalmente político. “Nesse caso, se estão querendo achar os responsáveis acho certo, mas se o que querem é produzir culpado, sou contra.”

Belchior, que ultimamente tem cobrado agilidade na decisão do PMDB sobre o candidato a governador, afirmou que Iris “tem vivido dilema em relação à possível candidatura”. “Às vezes seus discursos demonstram que ele está disposto, outras vezes não”. Mas ressaltou que o prefeito tem o anseio das bases pela candidatura. Em suas últimas declarações, Iris falou que o partido anunciará em fevereiro a decisão sobre a chapa. “Acredito que a decisão possa sair até em janeiro”. Para Belchior, a sigla tem grande necessidade em focar um candidato o mais rápido possível. Mara Naves disse que é importante que o candidato seja definido em fevereiro. “O candidato a governador é o carro-chefe. É preciso decidir para que o partido possa trabalhar”. Wagner sinalizou preferência pelo prefeito a governador do Estado. “Ele é o melhor nome para o partido. Mas isso só ele irá decidir”, disse.

Um dos assessores de Iris garantiu que haverá novidades a partir da segunda quinzena de janeiro. “O prefeito irá anunciar algo em relação à candidatura, mas nós ainda não podemos adiantar”. Segundo ele, Iris e Maguito continuam mantendo bom relacionamento. “Embora dissesse ser contra a venda da usina, Iris deixou claro que entendia os motivos de Maguito. Eles não têm intriga alguma.”

Diário da Manhã

PSDB define carnaval como prazo para alianças

Diante da resistência do governador de São Paulo, José Serra, de se lançar oficialmente candidato à Presidência, a cúpula do PSDB resolveu colocar o “time em campo” e estipulou os dias posteriores ao carnaval como prazo para desatar os nós nos palanques regionais. A expectativa é de que até lá Serra – já chamado pelos caciques tucanos de “o candidato” – mergulhe mais incisivamente nas articulações pelo País de modo a dar peso às costuras eleitorais. Presente a almoço ontem na casa do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em São Paulo, o governador mineiro, Aécio Neves, voltou a dizer que sua prioridade é a eleição em Minas, fechando momentaneamente a porta para aceitar disputar a vice na chapa encabeçada por Serra. A cúpula do partido trabalha como plano principal convencer Aécio a ser vice.

A ideia, no entanto, é não pressionar Aécio nem melindrá-lo a ponto de que seja sem volta sua decisão de disputar o Senado – apesar das negativas do mineiro, parte da cúpula acredita que ainda é possível convencê-lo da missão. “Servimos carne assada e cuscuz à paulista. O Aécio é muito mineiro, precisa comer pratos paulistas”, brincou FHC, na saída do encontro. Serra não participou do almoço, mas conversou por telefone, logo após o encontro de duas horas, com o presidente do partido, senador Sérgio Guerra (PE), presente na reunião. (Agência Estado)

Diário da Manhã

CPI vai intimar ex-presidentes da Celg
Interrogatórios têm início na próxima terça-feira na Assembleia. Dois advogados e técnicos também serão ouvidos

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o endividamento da Celg nos últimos 25 anos definiu, na tarde de ontem, que vai intimar todos os ex-presidentes da empresa do período de 1983 a 2008. A única convocação será do atual presidente da estatal, Carlos Silva, já que é uma autoridade do Estado. As primeiras intimações e convocações já foram agendadas para a próxima terça-feira (19), às 14h30. Serão interrogados pelos deputados da CPI dois intimados por dia.

O presidente da CPI, deputado Helio de Sousa (DEM), contou que também serão convocados dois advogados que prestaram serviços à empresa, Alex Ivan de Castro Pereira e Alcimar de Almeida. “Os deputados terão as terças, quartas e quintas para proceder às convocações, realizadas a partir das 14h30, mas sem horário para encerrar”, afirmou o presidente. Em relação aos advogados, a convocação será mantida em razão de haver sido deliberada em outubro de 2009. Como a oitiva já havia sido definida pelos deputados-membros em reunião anterior, deverão manter o chamamento, que será provavelmente o único que não esteja na ordem cronológica.

O relator da CPI, Humberto Aidar (PT), disse que é fundamental destacar que se trata de intimação para evitar ausências. De acordo com o petista, as oitivas são oportunidades para que os gestores possam esclarecer os eventos ocorridos durante o período em que estiveram frente à empresa. “Trata-se de intimação, e não convite. Como estamos em período de férias, é preciso deixar claro que se trata de convocação. Há muitos questionamentos que precisamos fazer e tenho prazo até 2 de março para a entrega de relatório final. Espero concluir as convocações até 10 de fevereiro para que possa ter ao menos 20 dias para elaborar o documento.”

Helio informou que a intimação dos ex-gestores da Celg será definida a critério dos parlamentares. Na lista, estão os seguintes ex-presidentes: Marco Antônio Machado; Juquinha das Neves (presidente da Valec); Felicíssimo José de Sena; Ovídio Antônio de Angelis, Valdivino José de Oliveira; Francisco de Freitas Castro; Fernando Cunha (secretário extraordinário de Governo); Clóvis de Oliveira; José Walter Vasquez Filho, José Paulo Loureiro, André Luiz Rocha e Enio Andrade Branco.

Dois técnicos que foram responsáveis pela transferência de Corumbá I para Furnas, no governo de Iris Rezende (PMDB), também serão convidados para prestar depoimento. O diretor presidente e o diretor financeiro da Evoluti, empresa que mantém maior volume de negócios com a Celg, também serão intimados.

A CPI já ouviu o promotor de Justiça Fernando Krebs, o advogado Adilson Ramos Júnior e o ex-diretor financeiro da empresa, Javahé de Lima. Hélio de Sousa diz que as próximas convocações seguirão a ordem cronológica dos acontecimentos apresentados pelo Tribunal de Contas do Estado e pela Fundação Instituto de Pesquisas (Fipe).

Segundo o relatório da Fipe, a venda de Cachoeira Dourada no governo de Maguito Vilela foi o elemento central do endividamento da Celg. A usina foi separada da estatal, negociada com a CDSA (Cachoeira Dourada S/A), e o dinheiro, cerca de US$ 1 bilhão à época, investido no Estado, e não na companhia. O relatório também disse que a transferência de Corumbá e seguidas más gestões também contribuíram para o estrangulamento da Celg.

Quebra de sigilo

A CPI da Celg aprovou ainda mais três requerimentos encaminhados pelo deputado Daniel Goulart (PSDB). O primeiro trata da inclusão de denúncias realizadas pelo Ministério Público de Goiás contra a Celg. O segundo trata da convocação dos membros que compuseram a comissão responsável pela transferência de Corumbá I para Furnas. E, por fim, a solicitação para que o atual presidente da empresa, Carlos Silva, informe a participação na instalação de rede elétrica em loteamentos de Goiânia.

Daniel Goulart disse que, caso os convocados para a oitiva na CPI da Celg criem dificuldades para vir, se colocado em deliberação algum requerimento para quebra de sigilo, votaria favoravelmente. De acordo com o tucano, sua posição é a de assegurar o andamento dos trabalhos. “A quebra de sigilos bancário e fiscal é medida de exceção. Acredito que os trabalhos da CPI devem ser preservados”, afirmou.

Diário da Manhã

Lula recua sobre aborto, após reação da Igreja

Depois da reação da Igreja Católica, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mandou rever o trecho pró-aborto no decreto do 3° Plano Nacional de Direitos Humanos, alegando que ele não traduz a posição do governo.

Pela nova redação, o texto fará uma defesa genérica do aborto, no contexto de saúde pública --para salvar a vida da mãe, por exemplo. Também haverá alterações na parte que trata da violação de direitos humanos na ditadura.

Como foi publicado pelo "Diário Oficial da União", no dia 22 de dezembro, o plano estabelece "apoiar a aprovação do projeto de lei que descriminaliza o aborto, considerando a autonomia das mulheres para decidir sobre seus corpos".

No novo texto, será suprimido a parte que fala da autonomia, pois caracteriza apoio à decisão íntima de interromper a gestação, mas não é a posição do governo e de Lula.

Na última sexta-feira (8), D. José Simão, bispo de Assis (SP) e responsável pelo Comitê de Defesa da Vida do Regional Sul-1 da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), que congrega as dioceses do Estado de São Paulo, disse que a Igreja vê as iniciativas do plano como uma "atitude arbitrária e antidemocrática do governo Lula".

A polêmica sobre o Programa de Direitos Humanos teve início no final do ano passado, quando os comandantes do Exército, general Enzo Martins Peri, e da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, ameaçaram pedir demissão caso Lula não revogue o trecho do programa que cria a Comissão da Verdade para apurar torturas e desaparecimentos durante o regime militar (1964-1985).

Vannuchi, por outro lado, também ameaça entregar o cargo se Lula recuar no teor do programa. Em entrevista à Folha, o ministro disse que é "um fusível removível" no governo e pedirá demissão caso o texto seja alterado para permitir a investigação de militantes da esquerda armada durante a ditadura militar --como exigem Jobim e as Forças Armadas.

Ele condena a tentativa de colocarem no mesmo nível torturadores e torturados. Uns agiram ilegalmente, com respaldo do Estado, os outros já foram julgados, presos, desaparecidos e mortos, comparou o secretário, citando o próprio presidente Lula, que foi julgado e condenado a três anos (pena depois revista) por liderar greves no ABC paulista.

O plano também foi criticado pelo ministro Reinhold Stephanes (Agricultura), pela CNA (Confederação Nacional da Agricultura) e pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).

Os militares classificaram o documento como "excessivamente insultuoso, agressivo e revanchista" às Forças Armadas, enquanto Vannuchi defende investigações de torturas cometidas por militares.

Lula está no meio do fogo cruzado entre a área militar e Vannuchi para decidir o que fazer em relação ao programa.


Fonte: DM Online com agências


Diário da Manhã

Temos uma política de prevenção às drogas?

O avanço do tráfico e suas consequências devastadoras, como o aumento de homicídios, criminalidade, violência sem precedentes e a destruição de numerosos lares, nos conduzem fatalmente à seguinte questão: será que temos de fato uma política pública eficaz de prevenção e repressão ao uso de entorpecentes?

O comparável cenário de guerra iraquiana estampado diariamente nos noticiários sobre a região metropolitana de Goiânia, tendo como motivo principal o tráfico de drogas, inevitavelmente, nos remete a esta pergunta. E, dentro deste raciocínio, será que uma parceria efetiva entre o Estado e as instituições cristãs, que detêm largo conhecimento e experiência nesta área, não poderia servir de alicerce para uma verdadeira política pública de prevenção e combate à disseminação dos entorpecentes?

O alarme da crua realidade já está disparado, ecoando pelos quatro cantos. As estatísticas da Polícia Civil de Goiás não deixam dúvidas: a nossa sociedade virou refém do tráfico. Isto está carimbado na violência que campeia, amedrontando, sufocando, aterrorizando e enlutando as famílias. E a maior vítima é a juventude. São crianças e adolescentes, em quem depositamos as melhores esperanças de um mundo mais humano e menos desigual, cooptados, recrutados e praticamente adotados por perigosos traficantes.

Vidas tão jovens, precocemente desviadas do caminho do bem para as bocas de fumo. Meninos e meninas que têm as suas vidas invadidas e conduzidas pelas mãos do tráfico aos porões mais profundos, que se assemelham aos calabouços do período mais obscuro do Brasil colônia, onde escravos ficavam trancafiados, sem água, nem comida. Que futuro podemos imaginar para o jovem dependente químico?

É impressionante o avanço acelerado do consumo abusivo de entorpecentes entre os adolescentes. E o resultado se evidencia nas estatísticas de homicídios: mais de duas dezenas de menores foram assassinados apenas no ano passado. De modo geral, a droga está na raiz de praticamente todos os atos infracionais cometidos por adolescentes. E a disseminação do crack – droga mais comercializada atualmente em Goiás – é o fator que mais tem elevado a participação do jovem do mundo do crime, sobretudo cumprindo ordens de traficantes.

A própria entrada do crack como droga circulante em Goiás, que está virando uma espécie de epidemia, está intimamente ligada ao aumento da criminalidade e da prostituição entre os jovens, com o fim de financiar o vício. Esta é uma questão de enorme gravidade, que exige uma postura muito séria e ágil das autoridades competentes. Isto porque se trata de uma droga muito impura, fumada em cachimbos, que chega muito rápido à corrente sanguínea. O crack tem alto poder de dependência em pouquíssimo tempo de uso e contundente potencial de dano à saúde mental e geral do usuário. O usuário de crack torna-se completamente dependente da droga em pouco tempo. Após o uso, ele passa a se tornar extremamente violento e agressivo contra a sociedade em geral e até mesmo contra a sua própria família.

E o traficante? Com ele nada acontece. Especialista em driblar a legislação para ficar impune, ele geralmente força o menor a assumir a autoria dos crimes para se livrar das penas rígidas, que variam de seis a 30 anos de reclusão, enquanto a lei brasileira determina medida socioeducativa de, no máximo, três anos ao jovem infrator.

Uma política pública de prevenção e repressão ao uso de entorpecentes deveria também equacionar outra questão flagrante: a grande maioria das famílias de dependentes químicos em Goiás não tem condições financeiras de custear tratamentos em clínicas particulares. Ficam, portanto, à merce do tratamento público de saúde, que praticamente não existe.

São famílias desesperadas, que clamam por socorro, e só encontram mesmo a assistência prestada por instituições cristãs, administradas por voluntários, altruístas e abnegados, que dedicam todo ou parte de seu tempo para tratar, recuperar e reinserir na sociedade os dependentes químicos de origem mais humilde. Porém, comparativamente ao benefício que propiciam à sociedade, muito pouco ou quase nada recebem de ajuda governamental, o que deveria passar a ser tratado como uma prioridade por todos os governos, sem distinção.

Precisamos repensar também o papel da família. Não é ela a principal responsável pela educação primária da criança? Quando os pais não têm tempo para conversar com os filhos, o que acontece? Eles vão buscar esse diálogo nas ruas, muitas vezes com desconhecidos, que lhes abrem as portas para o mundo das drogas. Uma família desestruturada fragiliza o jovem em sua formação moral. Isso cria um ambiente favorável ao seu envolvimento com as drogas e, por conseguinte, com a criminalidade e a violência.

Daniel Messac é deputado estadual (PSDB), filósofo e teólogo (dmessac@hotmail.com)

Diário da Manhã

O maior culpado é Maguito

A evidência que faltava para esclarecer quem são os culpados pelo escândalo do endividamento da Celg veio com o relatório da Fundação do Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Divulgado e entregue no último dia 7 aos integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Celg, na Assembleia Legislativa de Goiás, o detalhado documento não deixa dúvida: foi mesmo nos governos do PMDB, principalmente na gestão de Maguito Vilela, hoje prefeito de Aparecida de Goiânia, que a estatal teve o seu golpe de misericórdia.

O relatório, na verdade, um amplo dossiê técnico sobre o endividamento, não aponta outros culpados senão as administrações do PMDB e em especial a de Maguito Vilela. O governo do mesmo partido do deputado estadual José Nelto, do barulhento José Nelto, que gosta de posar de vestal, que adora atacar políticos sérios e responsáveis, mas que não assume seus erros, nem os do seu partido. Aliás, um deputado que está acostumado a sentar sobre o próprio rabo para apontar falhas alheias.

De acordo com o relatório, que a meu ver deveria ser divulgado na íntegra, para que a sociedade conhecesse a verdadeira face de quem dilapidou o patrimônio público representado pelo seu setor elétrico, construído pelos goianos desde 1956, às vezes com pesados sacrifícios, revela que a ruína da empresa se aprofundou a partir de 1997, quando Maguito vendeu a usina hidrelétrica de Cachoeira Dourada para um grupo de investidores internacionais.

Além de vender a usina, Maguito ainda presenteou os compradores com um contrato mediante o qual a Celg se obrigava a comprar energia de Cachoeira Dourada a preços 53% superiores aos de mercado. Isso causou um prejuízo de quase R$ 1 bilhão à Celg e só terminou no governo Marconi, que exigiu uma revisão do contrato e reivindicou o ressarcimento do que estava sendo cobrado indevidamente da empresa (esse último detalhe através de ação que ainda que ainda aguarda julgamento final). Feitas as contas, Cachoeira Dourada saiu de graça para os seus compradores, que ainda levaram um troco de R$ 1 bilhão de reais.

Sobre esses assuntos, o deputado José Nelto, o barulhento deputado José Nelto, não fala. Prefere manter-se no silêncio obsequioso, assim como em silêncio ficou na sessão da CPI em que foi apresentado o relatório da Fipe. Certamente porque não há como negar que o seu colega Maguito Vilela foi o grande responsável pela ‘falência’, se é que podemos dizer assim, da Celg, vítima de uma má-gestão que a colocou com uma dívida estratosférica de quase R$ 6 bilhões (R$ 5,7 bilhões).

Ao perder a sua galinha de ovos de ouro, a usina de Cachoeira Dourada, na administração de Maguito, e ao ser obrigada a assinar, vinculadamente, um contrato de compra de energia da própria usina já em mãos estrangeiras, a preços mais caros, a Celg foi aos poucos definhando, fruto da gestão irresponsável do PMDB. Mas é preciso dizer: a história é implacável e a verdade pode até tardar, mas não falha jamais. Aí está a CPI da Assembléia, que foi pedida pelo presidente Lula, que foi aprovada pelos deputados do PMDB, que conta com integrantes do PMDB, desvendando a realidade dos fatos e mostrando a Goiás quem foram os algozes do seu futuro - aqueles que liquidaram a Celg e comprometeram o seu papel estratégico no desenvolvimento do nosso Estado.

Hoje, quando se fala em Celg, o que se lembra é de agonia, de dívidas e, também, de negociatas. E, de agora em diante, também se recordará dos responsáveis por esses fatos ruims, entre os quais Maguito Vilela é insuperável.


Richard Nixon é vereador

Diário da Manhã

O PMDB quebrou a Celg: Iris

Matreiramente, como é do seu estilo de fazer política, o prefeito Iris Rezende primeiro fingiu-se de indignado com as revelações do relatório Fipe sobre as razões das dificuldades financeiras da Celg, entre as quais estão várias situações que aconteceram nos seus governos. Em seguida, Iris leu o relatório, viu que a responsabilidade maior é atribuída à danosa privatização da usina de Cachoeira Dourada, viu também a oportunidade e aí resolveu mudar o discurso: mandou colocar nos jornais que a Fipe isentou os seus dois governos de qualquer culpa e que, portanto, a bomba deveria explodir no colo de Maguito Vilela, em cuja administração, de fato, aconteceram os fatos mais ruinosos para o futuro da empresa.

Mas essa não é a verdade. Iris tem responsabilidades no caso da Celg e precisa assumi-las. A “doação” da usina de Corumbá ao sistema Furnas, ainda no primeiro governo de Iris, foi o ato inicial da tragédia que se abateria sobre a companhia. O prefeito argumenta que o impacto financeiro dessa operação foi pequeno – e, diante da monstruosidade do rombo aberto pela venda de Cachoeira Dourada, até que somos obrigados a concordar. Só que, mesmo bem menos que na privatização de Maguito, a Celg também perdeu dinheiro demais nessa jogada, até hoje mal explicada quanto aos verdadeiros interesses que estavam por trás dela.

Quando Iris assumiu o seu primeiro mandato, a Celg já tinha investido U$$ 160 milhões de dólares na construção de Corumbá e mais U$$ 20 milhões de dólares nas linhas de transmissão. É muita coisa. Na sua entrevista logo após a divulgação do relatório da Fipe, Iris desdenhou e disse que só havia um “canteiro de obras” em Corumbá, dando a impressão de que se tratava de coisa sem importância, uma betoneira aqui, alguns peões ali e pronto. A realidade, entretanto, era diferente. Os projetos, caríssimos, já tinham sido pagos. A prospecção do terreno, a terraplenagem, a concretagem inicial e inúmeras outras ações de engenharia já estavam em andamento, consumindo, até aquele momento, U$$ 180 milhões de dólares. Se fosse apenas um “canteiro de obras”, como menosprezou Iris, seria o mais caro do mundo.

Para não concluir uma obra iniciada pelo seu antecessor, Iris entregou Corumbá ao Governo federal e recebeu de volta U$$ 120 milhões de dólares. A diferença, U$$ 60 milhões de dólares, sob qualquer raciocínio um valor elevadíssimo, foi para o ralo. Como compensação, Iris obteve do Governo federal a concessão para construir a quarta etapa de Cachoeira Dourada, um erro administrativo que custaria caro para a Celg. A quarta etapa, se tivesse sido bem sucedida, acrescentaria 190 MW à capacidade geradora do nosso Estado, contra os 375 MW de Corumbá. Se.

Explico: Iris “presenteou” Furnas com Corumbá, hoje uma das usinas mais rentáveis do país pelo seu baixo custo de operação. Para construir a quarta etapa de Cachoeira Dourada, o então governador contratou a mesma empreiteira (Norberto Odebrecht) e buscou a mesma fonte de financiamento (as instituições financeiras do Clube de Paris) que estavam envolvidas com Corumbá. A usina, além de acrescentar pouco à capacidade energética da Celg, apresentava um problema técnico seriíssimo: por falta de vazão para girar as suas duas turbinas, nunca conseguiu produzir mais de 25 MW, um número muito distante dos 190 MW previstos no projeto megalomaníaco de Iris.

Desastre total. Qualquer governante que cometesse um erro dessa envergadura, em um País sério, seria levado a pagar caro e provavelmente seria impedido de voltar a ocupar um cargo público. Mas estamos no Brasil e nada disso aconteceu. Contra a construção da quarta etapa de Cachoeira Dourada, por se tratar de um equívoco ostensivo, levantaram-se vozes abalizadas na época, inclusive o Crea-GO, alertando para a inviabilidade da obra. Iris não ouviu ninguém e foi em frente para consumar o ato de loucura administrativa que foi trocar Corumbá pela quarta etapa de Cachoeira Dourada.

Há mais. O relatório da Fipe foi generoso com o período dos governos de Iris ao não citar um ato escabroso acontecido naquela época. Em 30 de março de 1994, no apagar das luzes do seu segundo governo, a Celg alienou ações na Bolsa de Valores do Estado do Rio de Janeiro e arrecadou uma quantia que, atualizada, equivale hoje a R$ 1 bilhão de reais. Foram vendidas 665 milhões de ações preferenciais, recursos que não encaminhados para o caixa da Celg e sim desviados para o pagamento de débitos com empreiteiros de exercícios anteriores. Empreiteiros da Celg? Não, empreiteiros do Estado, que tinham dinheiro a receber por obras em outras áreas que não a elétrica e sabe-se lá em que condições foram chamados a receber três dias antes do encerramento do Governo.

Esse fato, gravíssimo, certamente será apurado pela CPI da Assembleia Legislativa que investiga o endividamento da Celg. Os grandes culpados pela destruição de uma empresa que é patrimônio de todos os goianos e foi levantada por gerações de abnegados, não podem sair impunes. Iris tem culpa e em grau não muito menor que a culpa de Maguito Vilela, o homem que transformou Cachoeira Dourada em pó. Foram os dois, com as suas ações nefastas, que acabaram com a Celg.

Perinácio Saylon de Andrade Lima é advogado e ex-diretor comercial da Celg



Diário da Manhã

Marconi, patrono da cultura e das artes

Os meios de comunicação do Estado de Goiás são palco, hoje, de um debate sobre o Centro Cultural Oscar Niemayer. Tenho acompanhado a polêmica e acho que ela está sendo encaminhada pelo lado errado. O que interessa, realmente, para os goianos é que temos hoje um espaço apropriado para as manifestações artísticas e culturais, talvez o melhor e o mais arrojado do Brasil.

Ao construir o Centro Cultural, o então governador Marconi Perillo enxergou longe e vislumbrou o que a maioria dos políticos não consegue ver: investir na cultura é valorizar o patrimônio imaterial de uma sociedade, elevando a sua autoestima e oferecendo às novas gerações a oportunidade de ampliar a sua educação por meio do acesso à arte e aos bens intelectuais.

Marconi, não só com o Centro Cultural, quis que o espírito do povo goiano e a soma de valores da sua cultura estivessem entre os eixos mais importantes da sua gestão à frente do governo de Goiás. Isso não é comum entre os governantes. Antecessores de Marconi, políticos como Iris Rezende e Maguito Vilela não dedicaram nenhuma atenção ao setor cultural e concluíram suas administrações sem nada de especial na área.

Na área da Literatura, o governo Marconi publicou mais de 250 livros nas coleções da Agepel e do Instituto Goiano do Livro, além de realizar a I Feira Nacional do Livro e a I Bienal do Livro, dando também apoio a seminários e congressos culturais.

Na área do Cinema, Marconi criou e promoveu sete edições do Fica (Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental) na Cidade de Goiás e incentivou diversos filmes e editais publicados para o cinema e circuito de cinema no interior do Estado.

Na música, o projeto Um Gosto de Sol, Diversão e Arte por inúmeras cidades do interior do Estado, seis edições Nacionais do Canto da Primavera em Pirenópolis, incentivo a edições de discos e DVDs. Também criou a Bolsa Orquestra e a Orquestra Sinfônica Jovem.

No teatro, foram quatro edições da Mostra Nacional de Teatro de Porangatu, incentivo a peças e espetáculos, apoio a artistas e editais públicos para o teatro goiano.

Na dança, promoveu a I Mostra Nacional de Dança – Paralelo 16, com apoio a grupos e espetáculos. Criou o Balé do Estado e o Balé Jovem, que, desde 1999, contabiliza quase uma centena de prêmios em festivais. Criou, ainda, a Escola de Dança, com aulas especiais para crianças portadoras de síndrome de Down.

Em relação ao patrimônio histórico, Marconi restaurou ou reformou mais de 45 igrejas antigas e prédios. O melhor de tudo foi conseguir o tombamento da Cidade de Goiás como patrimônio da humanidade. Mas criou a Lei Goyazes, em 2000, o primeiro instrumento legal, em Goiás, de incentivo financeiro à cultura, que financiou cerca de 300 projetos até 2006.

Nas Artes Plásticas, transformou a escola de Arte Veiga Valle em Centro de Educação Profissional em Artes, ministrando cursos nas cinco linguagens de artes, o único do Brasil com tal abrangência. Restaurou e readequou o Museu de Arte Contemporânea, que abrigou, entre outras exposições, as de Arthur Bispo do Rosário, Farnese, Siron, Poteiro, além do Prêmio Sergio Motta de Cultura e do Salão Flamboyant de Arte Contemporânea.

Marconi não fez só o Centro Cultural Oscar Niemayer. Construiu mais quatro: o Centro Cultural de Catalão, o Centro Cultural de Palmeiras e, em parceria, os de Ceres e Porangatu, além do Cavalhódromo de Pirenópolis e a reativação do Centro Cultural Martin Cererê, destinado à juventude.

Quanto ao Centro Cultural Oscar Niemeyer, entregou três espaços em março de 2006: o Palácio da Música Belkiss Spenciere, o Museu de Arte Contemporânea e o Auditório Ligia Rassi, que já receberam relevantes eventos, como a Exposição de Pablo Picasso, que bateu recorde de público em nível nacional, integrando o Circuito Cultural Banco do Brasil, além de outros. A biblioteca do Oscar Niemeyer, inclusive, está pronta. Sem falar que os três espaços funcionavam muito bem até que foram fechados para obras complementares, que o governo Alcides, por meio da Agetop, está o.

Há de se evidenciar, ainda, o atendimento das demandas de todas as entidades culturais, que passaram a receber uma contribuição anual para as suas despesas com manutenção, prática que o governador Alcides Rodrigues manteve e acaba de cumprir, mais uma vez, por meio de mensagem aprovada no período extraordinário de convocação da Assembleia...

Marconi cumpriu com rigor o dever de incentivar a cultura no Estado de Goiás, pelas ações que desenvolveu durante o seu tempo de governador. Fez mais que o dever de casa e fez tanto que a história da cultura goiana está dividida entre o antes e o depois do seu governo.


Honor Cruvinel é deputado estadual pelo PSDB e vice-presidente da Assembleia Legislativa


Diário da Manhã

Café da Manhã

Ulisses Aesse

Total apoio ao ministro patriótico

Um documento assinado por vários militantes políticos goianos dá total apoio ao mi-nistro-secretário nacional dos Direitos Humanos do governo Lula, Paulo Vannuchi.

— O ministro tem assumido um papel patriótico que se constitui um marco nas lutas democráticas do povo brasileiro. Aliás, suas iniciativas certamente terão repercussão internacional, porque vão retirar o Brasil do isolamento como País da impunidade, que nada ainda fez para apuração dos crimes contra a humanidade praticados no período da ditadura militar (1964-1985) — diz.

Assinam o texto Mauro Rubem (foto), Pinheiro Sales, Cidinha Siqueira, Zezinho do Araguaia, Elio Cabral e outros.

Síntese

O filme sobre o presidente Lula (Lula, o filho do Brasil) não empolgou os goianos, tampouco os brasileiros. Aliás, é muito para ele competir com Avatar, com 2012 ou com Alvin e os Esquilos 2. O filme deve ser visto, mas não encarado como um culto à personalidade. Quem é de esquerda, sabe muito bem disso.


Diário da Manhã

Fio Direto

Alexandre Bittencourt

Ex-prefeito de Pirenópolis leva 200 motoqueiros à fazenda de Marconi

O ex-prefeito de Pirenópolis Rogério Figueiredo (PSDB) convenceu os companheiros de trilha, que se reúnem uma vez por mês, a dedicarem o passeio de janeiro a uma visita ao senador Marconi Perillo (PSDB).

Figueiredo guiou a turma na manhã de ontem ao longo de 60 km em estrada de terra. Aos 55 anos, o ex-prefeito conta que era o mais velho da comitiva, que manifestou apoio à pré-candidatura do senador ao governo.

O encontro durou uma hora. Antes de ir embora, o ex-prefeito prometeu a Marconi que, este ano, pedirá votos para o senador sob quaisquer condições, e com fôlego redobrado – “seja em cima de uma moto, a pé ou em cima do lombo de um burro”.

Rebelião

Passou em branco o motim liderado por deputados estaduais do PMDB contra o governador Alcides na quinta-feira. Insatisfeitos com a bancada alcidista, que não defende Iris e Maguito nos debates sobre a dívida da Celg, peemedebistas se recusaram a seguir ao plenário e dar quórum para votação das matérias do dia.

Conciliação

A rebelião só terminou depois de longa conversa entre o líder do governo na Casa, deputado Evandro Magal (PP), e a turma de parlamentares do PMDB.

PSDB e Braga

Apenas três tucanos integraram a comitiva de deputados que recepcionou o secretário da Fazenda, Jorcelino Braga, na Assembleia, ontem: o presidente da Casa, Helder Valin, o vice-presidente, Honor Cruvinel, e Daniel Messac.

Nova maioria

Deputado estadual Luis Cesar Bueno (PT-foto) acredita que a nova base de apoio ao governador Alcides Rodrigues contará com uma bancada que deve oscilar entre 23 e 28 parlamentares. Em tempo: estavam presentes nas boas-vindas a Braga ontem, na Assembleia, 25 deputados. “Sem PT e PMDB”, Alcides não governa mais”, avisa o petista.

Autonomia

Maguito Vilela diz que não corresponde à realidade a nota de que aliados seus estariam chateados com o prefeito de Goiânia, Iris Rezende (PMDB) por conta do posicionamento de Iris contrário à venda de Cachoeira Dourada, na sua administração. “Não existe isso. Cada governo é independente e responde por seus atos”.


Diário da Manhã

Opinião do Leitor

Provas da incompetência

Tenho acompanhado a discussão sobre quem quebrou a Celg. Acho que o relatório que a Fipe preparou para a CPI da Assembleia Legislativa encerra essa polêmica. É muito fácil falar que fulano acabou com a Celg, que beltrano endividou a empresa e só ficar no falatório, sem apresentar documentos. Mas quem argumenta que os ex-governadores Iris Rezende e principalmente Maguito Vilela são os responsáveis pela situação falimentar da empresa tem agora um documento de peso para comprovarem sua posição. Noto que os defensores de Iris e Maguito estão tentando pular fora da fogueira dizendo que foi Marconi que fez isso, Marconi que fez aquilo. Só que não apresentam provas! Por exemplo, um relatório de uma instituição de peso internacional como a Fipe, da Universidade de São Paulo, ou um parecer do Tribunal de Contas do Estado, instituição acima de quaisquer suspeitas. A situação dos peemedebistas ficou muito difícil. Contra documentos concretos, eles só tem o palavrório vazio. E são obrigados a ficar no triste papel de defender o indefensável porque não têm nada de concreto nas mãos, enquanto a turma de Marconi tem o relatório da Fipe e o parecer do TCE apontando Iris e Maguito como os ex-governadores que quebraram a Celg.

Firmino dos Reis, Rio Verde-GO, via e-mail


As crianças de rua foram abandonadas por Iris – Artigo de Pedro Azulão Jr., publicado dia 11/01/2010


Apelo

A questão do abandono tem seus laços mais apertados quando se analisa o poder financeiro nas entrelinhas. A pobreza dá dinheiro, dá votos e gera um lindo, poético e triste apelo em época de eleições.

Valéria Mello, via DM Online

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